O ESCPortugal recolheu algumas curiosidades sobre os resultados do Festival Eurovisão Júnior 2024.
O triunfo de Andria Putkaradze com "To My Mom" deu a quarta vitória à Geórgia no concurso, com o país a voltar a isolar-se na liderança do número de vitórias, depois de ter sido igualado pela França em 2023.
O cantor recebeu 12 das 16 pontuações máximas possíveis do júri, falhando apenas o triunfo nos jurados de França, Macedónia do Norte, Polónia e Alemanha. Contudo, o candidato ficou no pódio da votação dos 16 júris nacionais da edição.
"To My Mom" recolheu 239 pontos, exatamente a mesma marca de "Mzeo", canção com que venceu pela última vez em 2016. O triunfo coloca também ao maior hiato sem vitórias do país na competição: a Geórgia esteve 7 edições sem vencer (alcançando a pior classificação - 14.º - em duas delas), algo que nunca havia acontecido, depois de intervalos de 2 e 4 anos entre as vitórias.
Naquela que foi a 9.ª participação no concurso, Portugal conquistou a sua melhor classificação de sempre com o 2.º lugar de Victoria Nicole a destronar o 8.º lugar de Nicolas Alves. Esta foi também a segunda vez que Portugal figurou no top10, bem como a primeira vez que Portugal recebeu 12 pontos de um júri (Alemanha).
"Esperança" foi a canção vencedora do voto do público, sendo a terceira vez desde a instauração do modelo de votação que o vencedor do público não vence o concurso, depois do Reino Unido ter falhado o triunfo em 2022 e os Países Baixos em 2017.
Pelo sétimo ano consecutivo, Portugal consegue melhor resultado na votação do público que no júri, tendo vencido a votação popular (onde já ficara em 3.º lugar em 2021) mas ficou apenas no 4.º lugar no júri, onde foi pontuado por todos os painéis excepto São Marino e Arménia.
A Ucrânia completou o pódio e conquistou o melhor resultado desde 2013, ano em que ficou em 2.º lugar, sendo o quarto melhor registo na história do país.
França ficou fora do pódio pela primeira vez desde 2019, sendo apenas a terceira vez em oito participações em que tal acontece. O 4.º lugar de Tituoan ficou acima das classificações de 2004 (6.º) e 2019 (5.º), ficando abaixo do 3.º lugar de 2021, do 2.º de 2018 e dos 1.ºs de 2020, 2022 e 2023.
O quinto lugar de Malta é o melhor registo do país desde 2018, tendo sido a primeira vez na história que o país levou uma canção integralmente em maltês depois do uso recorrente do inglês, uma das suas línguas oficiais.
Espanha, anfitriã do concurso, ficou-se pelo 6.º lugar, repetindo a classificação de 2022 e ficando, pela quarta vez, fora do pódio eurovisivo em dez participações.
A Albânia conquistou o segundo melhor resultado de sempre, com o 7.º lugar de Nikol Çabeli a ficar apenas atrás do 5.º lugar de Mishela Rapo em 2015.
O oitavo lugar da Arménia é o pior registo desde 2019, ainda que consiga manter-se no top10 de todas as edições desde a sua estreia em 2007.
Apesar do 9.º lugar, Itália registou a melhor classificação desde 2019, depois de um 10.º (2021) e dois 11.ºs lugares (2022-23) nas últimas edições.
Continuando a ser o único país a participar em todas as edições, os Países Baixos mantiveram-se no top10 pelo terceiro ano consecutivo, sendo a 14.ª presença em 22 participações.
Com o 11.º lugar, a Alemanha registou o 2.º melhor resultado de sempre, depois do 9.º lugar em 2023.
A Polónia alcançou a sua pior classificação desde o regresso à competição em 2016, com o 12.º lugar de Dominik Arim a ser apenas superado pelos últimos lugares do país em 2003 (16.º) e 2004 (17.º).
De volta à competição depois de 7 anos de ausência, Chipre melhorou os últimos registos ao ficar em 13.º lugar, depois do último lugar (16.º) na última participação.
A Estónia melhorou um lugar na sua melhor classificação com Annabelle a ficar em 14.º lugar naquela que foi a 2.ª participação do país.
A Irlanda superou a marca do ano passado mas voltou a ficar abaixo (ou igual) do 15.º posto, sendo a quinta vez em nove edições que tal acontece.
A Macedónia do Norte registou o pior desempenho desde 2015, ano em que ficou em último (17.º) lugar na classificação.
Também de regresso após um intervalo de 9 anos, São Marino registou a pior classificação de sempre, terminando em 17.º lugar com 47 pontos. O país recolheu apenas 1 ponto do júri, oriundo de Itália, a mais baixa pontuação nessa vertente desde o null points de Joana Almeida em 2019.
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