A Câmara Municipal decidiu, esta sexta-feira, a atribuição da Medalha Municipal de Mérito Cultural, a título póstumo, ao cantor Marco Paulo, destacando a "sua longa e marcante carreira musical".
O executivo municipal de Lisboa decidiu, por unanimidade, em reunião privada decorrida ontem, 25 de outubro, a atribuição da Medalha Municipal de Mérito Cultural ao cantor Marco Paulo, falecido na passada quinta-feira, 24 de outubro.
"A cidade de Lisboa homenageia o músico Marco Paulo pela longa e marcante carreira musical, pela relação de afetividade e proximidade pelo seu público, mas também pelo exemplo de luta e amor à vida que deu ao longo de muitos e muitos anos de doença" lê-se no voto de pesar apresentado pela liderança PSD/CDS-PP, delibrando "recomendar ao Conselho da Medalha a atribuição de uma Medalha Municipal a Marco Paulo, a título póstumo".
A distinção galardoa personalidades ou entidades de reconhecido mérito, serviços notáveis prestados à cidade de Lisboa por pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, e ainda a distinguir qualidades profissionais reveladas pelos trabalhadores ao serviço desta câmara municipal.
Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal, destacou a carreira e a vida do cantor, "Marco Paulo era um grande artista, um grande homem (...) um maravilhoso coração que marcou a música portuguesa e gerações inteiras, dos mais velhos aos mais novos. Foi símbolo de toda a luta contra as maiores adversidades: nunca desistiu, nunca parou de cantar, nunca deixou a sua paixão. Marco Paulo deixou-nos, mas a sua voz continuará para sempre connosco e a cidade de Lisboa não podia deixar de lhe prestar homenagem. Pela longa e marcante carreira musical, pela relação de afetividade e proximidade pelo seu público, mas também pelo exemplo de luta e amor à vida que deu ao longo de muitos e muitos anos de doença".
Marco Paulo contou com duas participações no Festival da Canção: em 1967, o cantor fez a sua estreia com "Sou Tão Feliz", terminando em 6.º (e último) lugar na Final com 5 pontos. A segunda participação acontecera em 1982 com "É o fim do mundo", tendo terminado em 11.º (e penúltimo) lugar com 48 pontos.
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