O cantor Fabrizio Moro, representante italiano em Lisboa, criticou as últimas edições do Festival di Sanremo, acusando Amadeus de não conseguir distinguir "artistas experientes de rappers com correntes ao pescoço".
O cantor Fabrizio Moro, quinto classificado no Festival Eurovisão de 2018, teceu duras críticas às últimas edições do Festival di Sanremo, depois de constar em várias listas sobre supostos concorrentes na edição do próximo ano. O artista, que conta com várias participações no formato, acusou Amadeus, produtor musical das últimas edições, de "não conseguir distinguir artistas experientes de rappers com correntes ao pescoço", aludindo à escolha de vários artistas inexperientes na edição de 2024.
"Não me sinto o confortável numa sala de espera do concurso como o Sanremo com vários artistas que apenas lançaram um single ou algo assim. O Sanremo foi uma «luz» que iluminou o meu caminho e reespeito-o imensamente mas não, não estarei lá" frisou, confirmando que não estará na edição de 2025, realçando que as plataformas de streaming têm sido responsáveis pelo aparecimento dos artistas sem experiência no concurso, "Este dano é causado pelas plataformas. Sem filtro nenhum".
Estreante na categoria Giovani em 2007, Fabrizio Moro alcançou o primeiro lugar com "Pensa", participando posteriormente nas categoria principal em 2010 e 2011 com "Non è una canzone" e "Sono Cose Che Capitano", respetviamente. Ao lado de Ermal Meta, Fabrizio Moro venceu o Festival de Sanremo com "Non Mi Avete Fatto Niente", adquirindo o direito de representar Itália em Lisboa, onde terminou no 5.º lugar com 308 pontos, 15 deles oriundo de Portugal (10 do público e 5 do júri). Em 2022, o artista regressou ao concurso italiano com "Sei Tu", terminando em 12.º lugar.
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