A emissora neerlandesa AVROTROS descartou a possibilidade de avançar com um processo judicial contra a EBU/UER devido à desclassificação de JOOST em Malmö: "Não estamos a tentar ficar mais ricos com esta situação. Queremos apenas uma melhor organização para todos".
Um dos assuntos mais polémicos da mais recente edição do Festival Eurovisão chegou, nos últimos dias, a um novo capítulo, com o Ministério Público a arquivar o processo da suposta agressão de JOOST nos bastidores do concurso, o que culminou na sua desclassificação, devido à falta de provas. Depois de comunicados emitidos pelas duas partes - AVROTROS e EBU/UER - a emissora neerlandesa revelou, em resposta ao jornal Volkskrant, que não avançará com nenhum processo judicial contra o organismo internacional.
"Não podemos desfazer o que foi feito. Também não estamos a procurar sermos maiores ou mais ricos com esta situação. Queremos que as coisas sejam melhor organizadas não apenas para os Países Baixos, mas também para os outros países. Temos que tentar descobrir isso." pode ler-se no comunicado, com o porta-voz a frisar que a AVROTROS ainda não decidiu a participação na Suíça, "Deixámos claro desde o início que as coisas precisam realmente de mudar se quiserem que estejamos lá para o ano que vem. Realmente tudo depende da conversa e do compromisso da EBU/UER para podermos chegar a uma decisão de participar".
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