A emissora estatal da Bósnia-Herzegovina recebeu uma ordem judicial para vender imóveis para pagar a dívida à União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER).
Fora do Festival Eurovisão desde 2016 face às sanções impostas pela EBU/UER, a emissora estatal da Bósnia-Herzegovina revelou, recentemente, a sua intenção de regressar ao concurso num futuro próximo, ainda que tal esteja dependente do pagamento da dívida ao organismo internacional, que ronda os 8,36 milhões de euros.
Contudo, o pagamento desta dívida poderá acontecer em breve, visto que a BHRT recebeu uma ordem judicial do Tribunal Municipal de Sarajevo para vender imóveis de modo a pagar a dívida à EBU/UER. Segundo o relatório elaborado para o caso, a BHRT possui nove propriedades no valores de 81,97 milhões de euros, ficando por revelar quais os imóveis que serão leiloados a 25 de setembro.
A BHRT já entrou com um recurso contra a ordem judicial e contesta o valor no recurso, ainda que, em 2021, a dívida acumulada da BHRT fosse apontada para os 32 milhões de euros. Contudo, o stress financeiro da emissora, devido à não regularização da taxa de licença no país, continua a ser um impasse para o pagamento das dívidas e o normal funcionamento da emissora.
Estreante em 1993, a Bósnia-Herzegovina participou em 19 ocasiões no Festival Eurovisão, conquistando o 3.º lugar em 2006, o melhor resultado da sua história. Depois da retirada em 2013, devido a problemas financeiros, o país apenas participou em 2016 com a candidatura de Dalal & Deen feat. Ana Rucner & Jala e "Ljubav je" a reunir patrocínios suficientes que cobrissem todos os gastos da emissora no concurso. No entanto, pela primeira vez na história do concurso, o país falhou o apuramento, terminando em 11.º lugar na semifinal.
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