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[Olhares sobre o ESC2024] Resultados do segundo dia de análises

 

Oito países passam hoje nas análises do Olhares sobre o Festival Eurovisão 2024. Portugal e Azerbaijão foram os mais votados, enquanto a Islândia seguiu diretamente para a última posição.

A 16.ª edição do Olhares sobre o Festival Eurovisão continua com as análises às canções concorrentes na segunda parte da primeira semifinal da edição deste ano: Islândia, Eslovénia, Finlândia, Moldávia, Azerbaijão, Austrália, Portugal e Luxemburgo. As oito canções foram pontuadas pelos 18 membros do painel do Olhares, com algumas das canções a figurarem no top3 e no botton 3 dos comentadores.

Olhares sobre o ESC2024 - Islândia


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Comentários Bottom3:

  • Valter Mateus: "Porquê Islândia, porquê? Estavas a ir tão bem, deviam ter ganho 2020 e agora 4 edições depois estão a afundar-se cada vez mais... Desilusão, principalmente porque uma das músicas que estava a concurso era melhor e tinha um artista que só por si seria o suficiente para passar da semifinal. De qualquer maneira, mesmo não "atacando" tanto, esta música é a que menos gostei, no entanto a Hera sabe trabalhar a câmara."
  • Patrícia Gargaté: "A Islândia traz uma das propostas mais mornas deste festival. Um tanto ou quanto datada, não faz de todo o género de canções que me deixam emocionada no festival. Cumpre o seu propósito e traz de volta uma boa intérprete? Sim. Será isso suficiente?... Pois."
  • Hugo Sepúlveda: "Hera Björk regressa ao palco do esc, mas infelizmente com uma canção que fica aquém da anterior. Não é que “Je Ne Sais Quoi” seja uma obra-prima, mas era algo mais próximo de um “guilty pleasure”. Já “Scared Of Heights” é capaz de ser das canções que menos ouvi da edição deste ano. A Hera Björk não precisa de ter medo de alturas, pois duvido que fique num lugar muito alto na semifinal. "
  • Ricardo Matias: "Infelizmente é da minha opinião que a Islândia apresenta-se este ano com uma das canções mais datadas e não-originais, o que me faz crer que, não obstante a capacidade vocal e artística da Hera, perante outras canções mais competitivas e impactantes na semifinal onde se encontra, tais fatores não sejam suficientes para ver a Islândia na final de 2024."

Total: 64 pontos


Olhares sobre o ESC2024 - Eslovénia

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Comentários Bottom3:

  • Rui Costa: "Até eu acabar de analisar todas as canções, eu estava longe de imaginar que uma boa canção como "Veronika" iria ter probabilidades de ser eliminada. Gostei da voz da Raiven e do lado enigmático da sua canção (da letra ao instrumental). A única chave para que a Eslovénia conseguisse um bilhete para a final é uma prestação que muita gente não vai conseguir esquecer."

Total: 106 pontos


Olhares sobre o ESC2024 - Finlândia

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Comentários Bottom3:

  • Jorge Durões: "É a típica canção que é aceitável mas onde o staging destrói por completo a pouca qualidade que a canção poderia ter. Muitos dizem que é uma tentativa de repetição da fórmula do ano passado mas, musicalmente, No Rules não tem nada que ver com Cha Cha Cha. A sua sonoridade bebe de influências dos anos 90 e do Gunther (quem não se lembra dessa pérola do cançonetismo alemão, Ding Ding Dong), mas que perde tudo com o que é apresentado naquele palco... Se a Finlândia se qualificar para a final a EBU pode ter um problema em mãos: uma gigantesca contestação pela reintrodução do juri nas semifinais."
  • Emanuel Nabais: "Isto é aquele célebre caso de se dar a mão e se querer o braço inteiro. Depois da participação de sucesso de 2023, bastante merecido por sinal, a Finlândia adotou o papel de bobo da corte. Idealmente ficariam pela semifinal, para se cortar o mal pela raíz, mas não me parece que tal vá acontecer. Repetir a fórmula não costuma ser boa ideia, especialmente quando a repetição é muito inferior à original. E a certo ponto entra a lógica dos comprimidos: se se toma demasiado, ganha-se imunidade. E eu estou imune. Mas pronto, divirtam-se que é o mais importante. Acho eu."
  • Hugo Sepúlveda: "Finlândia podia estar no meu top10 com “Paskana”, ao invés disso, preferiu um lugar no fim do meu top! “No Rules!” é uma canção que me leva atrás no tempo, até às sonoridades eurovisivas que eram mais comuns há uns atrás. Windows95man vai proporcionar uma actuação com muita diversão, ritmo e a canção ajuda, já que é muito orelhuda. No entanto, por muito que faça parte da mensagem e do conceito, visualmente sinto que não cria um impacto tão positivo."
  • Gonçalo Canhoto: "Por onde começar? Ainda não ultrapassei a derrota de “Paskana”… e a Finlândia mostra que se pode passar do 80 ao 8 no espaço de um ano. Procurando reproduzir a fórmula de “Cha Cha Cha”, “No Rules!” fica só pela tentativa. Windows95man traz-nos uma proposta altamente embaraçosa e constrangedora, onde tudo é grotesco e à qual não consigo apontar quaisquer pontos positivos. São canções desde género que ameaçam a credibilidade do concurso e tenho muita pena que vá roubar um lugar de finalista a alguma canção (facilmente) mais merecedora."
  • Tiago Silva: "Uma das canções que mais odeio de sempre na Eurovisão. Não gosto de absolutamente nada, da coreografia, das vozes e da canção. É mais uma joke entry que não faz falta nenhuma ao festival e que põe em causa a integridade do mesmo. Infelizmente vai passar à final em detrimento de países que verdadeiramente mereciam se qualificar."
  • Adão Nogueira: "E se alguém a sair de um ovo era coisa que faltava no ESC, eis que aparece a Finlândia e nos oferece isso com todo o gosto. Mais que isto não há muito a dizer, pois quiseram continuar na sua senda diferentona mas este ano a coisa correu mal. Um instrumental de meter medo, a voz pior do que se encontra em karaokes de cafés de esquina. A loucura do ano passado era boa, já esta, é do pior mau gosto que pode haver."
  • Luís Coelho: "Os Zé Cabra portugueses, básicos sem sal e que acham que por actuarem em cuecas são muito cool. Coitados..."
  • Ricardo Matias: "De todas as canções deste ano que possam ser consideradas “joke entries” ou “fora da caixa”, na minha opinião a Finlândia é a que apresenta a canção mais fraca deste lote. Apesar de ser engraçada a performance, creio que tenda mais para uma visão de “parolo” ou “cringe” do que propriamente hilariante ao ponto de votar, e creio que por essa razão não vejamos a Finlândia na final"

Total: 90 pontos


Olhares sobre o ESC2024 - Moldávia


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Comentários Bottom3:

  • Patrícia Gargaté: "A canção da Moldávia é daquelas que me passa completamente ao lado. Não parece ser uma linha muito coerente do inicio ao fim e não sou de todo cativada pela sua sonoridade, nem pela presença em palco... Um nada com nada, lamentavelmente. "
  • Marcelo Silva: "Lembram-se quando em 2007 Portugal ficou na 11º posição na única Semifinal, mesmo atrás da Moldávia e de Natália Barbu por apenas 3 pontos de diferença? Não conseguindo assim passar a final? Este ano a história não se irá repetir. Recuando a 2007 Natália trazia o tema ‘Fight’, e na minha opinião mereceu a passagem a final da Eurovisão. Mas não este ano, ‘In the Middle’, é um tema bastante mais fraco, chegam a ser 3 minutos de desespero e gritaria. Quando se retorna a Eurovisão que seja com um tema igualmente forte ou melhor, prevejo o último lugar para a Moldávia este ano. "
  • Gonçalo Canhoto: "Após 3 apuramentos consecutivos, o país deposita a sua esperança em Natalia Barbu – artista já bem conhecida nas lides eurovisivas. “In The Middle” tem um instrumental com um toque étnico interessante e, ainda que não seja a pior produção do ano, o tema moldovo fica “in the middle” e longe de entusiasmar. A letra repetitiva e constrangedora e a sensação de déjà vu – a canção surge com uns 15 anos de atraso - faz com que a proposta nunca tenha conseguido captar a minha atenção. Ainda que o momento com os violinos seja curioso, os últimos 20 segundos, com a subida de tom, são para mim difíceis de escutar. Não auguro grande futuro para o país e acredito que a diáspora moldova não será suficiente para salvar a canção da já esperada não qualificação."

Total: 76 pontos


Olhares sobre o ESC2024 - Azerbaijão

Comentários TOP3:

  • Jorge Durões: "Azerbaijão, este ano, é classe e bom gosto. E como bom romântico inveterado que sou, é mais uma canção que me fala ao coração e me cativou logo na primeira audição.Uma fusão de sonoridade étnica e toques de modernidade conjugada com dois timbres super diferentes mas que se complementam de uma forma sublime. A voz do Fahree é uma voz quente, que abraça, que serve a letra da canção e nos envolve nela. Uma mistura super completa. Não se qualificar para a final será o crime desta edição."
  • Alina Aleixo: "Definição de perfeição musical, esta canção remete para algo etéreo, sem esquecer a sonoridade étnica. O instrumental é o que mais me cativa nesta canção, consegue acalmar a minha ansiedade. Temo que caia no esquecimento do público eurovisivo, mas com uma boa apresentação pode impactar."

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Total: 121 pontos


Olhares sobre o ESC2024 - Austrália

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Comentários Botton3:

  • Emanuel Nabais: " Tive de ir ouvir a canção novamente para fazer o comentário, o que por si só diz tudo. Não é uma canção que eu vá lembrar, de tão genérica que é. Salvo, obviamente, aquela fusão com um toque mais étnico que acrescenta uns pontos extra à participação australiana. Caso contrário, poderia estar nos provadores da Zara com esta música como som ambiente. Não me parece que seja suficiente para levar a Austrália à final."
  • Pedro Dias:" Uma canção assim não paga a pegada carbónica que a delegação australiana vai fazer para estar presente na Suécia. Não é trágica, mas também está longe de ser uma canção que se ouça mais do que 1 minuto. Tenho pena, porque a Austrália costuma ter propostas muito interessantes. Mas este ano só passam à final se os cantores estiverem em cima dum canguru mecânico enquanto um grupo de coalas desenvolve uma coreografia estonteante."
  • Daniel Cunha: "A música australiana pode perder por passar despercebida. A música é dançável mas não traz novidade. Torna-se pouco cativante para quem ouve."

Total: 91 pontos


Olhares sobre o ESC2024 - Portugal

Comentários TOP3:

  • Jorge Durões: "Esta é, para mim, uma das melhores propostas de sempre que Portugal levou ao palco do ESC. Talvez por, recentemente, ter tido novamente que me reinventar, me voltar a encontrar, a primeira vez que ouvi "Grito" dei por mim com lágrimas a cairem-me pelos olhos, sem saber bem o que se estava a passar. Do poema que escorre melancolia mas ao mesmo tempo o grito contra esse sentimento melancólico e derrotista, o instrumental de uma simplicidade complexa, ou de uma complexidade tornada simples e efectiva, em crescendo, como se começasse com uma pequena chuva miudinha e fosse ganhando força até se transformar numa verdadeira tempestade que, após o grito, se dissipa, trazendo a bonança. E a iolanda é um animal de palco, transpira carisma e sentimento por todos os poros. Pensou e estruturou um produto que bastou empacotar e apenas fazer algumas pequenas alterações para se encaixar totalmente no palco da Eurovisão e crescer tanto nele. Para mim, esta é claramente a melhor proposta que levamos desde 2008 e figura já como uma das canções que fazem parte da minha história."
  • Daniel Cunha:"A música interpretada por Iolanda , não deixa ninguém indiferente. A canção consegue transmitir emoção e uma leveza extraordinária. As opiniões dividem-se , mas não deixa ninguém indiferente. A voz e a melodia são arte no estado mais puro. As apresentações vistas até ao momento da Iolanda mostram sempre segurança e emoção."
  • Adão Nogueira: "Confesso que quando foram apresentadas as canções, está não foi amor à primeira vista e só fiquei mesmo rendido após a semifinal. Posso dizer que este ano temos uma das melhores propostas da edição. “Grito” tem um instrumental fabuloso que só por si cativa e arrepia, com uma produção e letra de grande qualidade. E o que se pode juntar a isto?? A Iolanda e a sua fantástica voz e interpretação elevados pela presença e prestação dos bailarinos. São 3 minutos de arrepio e intensidade que muitas pessoas não ficarão indiferentes.  "
  • Luís Coelho: "Ok, pode parecer cliché, mas é o tipo de música que eu amo ouvir. Grito é uma música poderosa, tem uma mensagem demasiado forte, Iolanda canta maravilhosamente bem e mostra e uma vontade e uma garra de "acontecer" como ninguém."
  • Ricardo Matias:"Na minha opinião, e face à qualidade das restantes canções concorrentes este ano, a nível musical honestamente a nossa canção não é a das que mais me faça querer ouvir de novo. Contudo, a performance em palco e o “pacote” completo com que a Iolanda apresenta a sua canção é sem dúvida o que faz elevar a nossa representação na Eurovisão. Tenho dúvidas se passa a final, dado não ser tao impactante ao nível musical como as restantes canções a concurso, mas na minha opinião merece pelo menos um lugar na final."

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Total: 165 pontos


Olhares sobre o ESC2024 - Luxemburgo


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Total: 112 pontos


Olhares sobre o ESC2024 - Classificação Final Provisória

1.º Portugal - 165 pontos
2.º Ucrânia - 142 pontos
3.º Sérvia - 139 pontos
4.º Lituânia - 133 pontos
5.º Croácia - 132 pontos
6.º Azerbaijão - 121 pontos
7.º Polónia - 113 pontos
8.º Luxemburgo - 112 pontos
9.º Eslovénia - 106 pontos
10.º Chipre - 94 pontos
11.º Austrália - 91 pontos
12.º Finlândia - 90 pontos
13.º Irlanda - 81 pontos 
14.º Moldávia - 76 pontos
15.º Islândia - 64 pontos

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Fonte e Imagem: RTP / Vídeo: ESCPORTUGAL
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  1. Dan Carv21:11

    A Islândia lembrou-se de convidar uma participante de uma edição anterior que naquela época obteve algum sucesso. No entanto, a cantiga que lhe foi proposta não tem fulgor suficiente para transmitir aos seus fãs a mesma alegria. Dou: 0 pontos
    A Eslovénia aparece-nos com uma aura misteriosa numa espécie de bailado aquático envolto numa toada melódica muito satisfatória. Dou: 6 pontos
    A Finlândia recorre mais uma vez ao estilo chachacha, que é uma chachada, na tentativa de melhorar o ranking do certame antecedente. A mesma sorte nem sempre acontece duas vezes seguidas e quando o espetáculo se torna ainda mais degradante é praticamente impossível que tal aconteça. Pela minha parte leva o pontos, porque não posso dar menos.
    Da Moldávia aparece-nos, agora com mais alguns anitos, a intérprete que em 2007 teve uma atuação muito positiva que lhe proporcionou muitos votos. No entanto, estou em crer que o mesmo desenlace não se irá repetir com a composição muito frouxa que nos traz desta vez. Dou: 1 ponto
    O Azerbaijão com um tema melodioso e um bom intérprete, muito sóbrio e com boa voz, o que me apraz registar aqui, é muito bem-vindo a este concurso por fazer a diferença. Dou: 6 pontos.
    A Austrália vem com um tema musical algo genérico, não tem novidade nenhuma e por isso ou também por isso não me satisfaz. Dou: 0 pontos.
    Portugal muito sortudo no sorteio da sua semifinal mostra-nos uma Iolanda feliz e esperançada que algo de bom possa acontecer neste certame velhinho e muito diversificado. Sem precisar de partir a loiça toda Iolanda consegue elevar muito alto os seus lamentos para que todos a oiçam e percebam. Sem dúvida, uma boa intérprete com uma voz bonita. Indiferente a quem possa discordar desta opinião, afirmo que Portugal não vem aqui de qualquer maneira, preparou-se com afinco para aqui chegar com a melhor voz, a melhor canção e enfim com a melhor presença, digam o que disserem, aconteça o que acontecer. Dou, portanto: 12 pontos.
    Luxemburgo aparece aqui com uma cara bonita, o que só por si não chega para tentar voltar aos êxitos de antigamente. Não é uma canção muito rica tanto em letra como musicalmente falando mas por outro lado também não é tão morna como possa parecer aos primeiros acordes. Dou: 2 pontos.

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  2. Dan Carv21:31

    Classificação:
    1º-Portugal
    2º-Azerbaijão
    3º-Eslovénia
    4º-Luxemburgo
    5º-Moldávia
    6º-Islândia
    7º-Austrália
    8º-Finlândia

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