Após a final da Eurovisão 2024, o membro do júri norueguês Daniel Owen lamentou que Israel tenha recebido pontos do júri norueguês. Num post nas redes sociais, o cantor afirmou que “na minha opinião, Israel não deveria ser autorizado a participar na Eurovisão. Embora eu não tenha estado envolvido na atribuição de pontos a Israel, gostaria de pedir desculpas por isso ter sido demonstrado pelo júri norueguês”.
O júri norueguês atribuiu 8 pontos a Eden Golan. Gunilla Süssmann, que também fez parte do júri norueguês, tem uma opinião contrária e afirmou ao jornal VG que “o facto de o júri não ter optado por boicotar os artistas não é o mesmo que apoiarmos a guerra. Esta foi uma avaliação puramente profissional onde tivemos que avaliar a melhor música com base na nossa experiência musical. Foi isso que fizemos.”
Falando à NRK esta manhã, o chefe da gelegação, Stig Karlsen, explicou que pode ter havido uma violação das regras como resultado dos comentários de Daniel Owen: “queremos enfatizar que o júri deve julgar a música, o artista e a performance sem ser influenciado pela política ou outros assuntos não musicais. Com a declaração de Daniel Owen, pode parecer que temos uma violação das regras. As informações sobre o caso foram enviadas ontem pela NRK à EBU/UER para avaliação”.
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