Falando com o Wiwibloggs, Stig Karlsen, chefe de delegação da Noruega, encorajou a EBU/UER a comunicar com todas as partes interessadas, a fim de encontrar um caminho a seguir. O norueguês disse ainda que os danos à marca Eurovisão podem prejudicar finais nacionais em toda a Europa.
“Não há dúvida de que a reputação do Festival Eurovisão da Canção foi significativamente prejudicada este ano, e agora é crucial que a EBU tome medidas rapidamente. A EBU precisa de parar de culpar as delegações e os artistas pelos escândalos que cercaram a Eurovisão 2024 e reconhecer o problema central. Eles precisam de ser mais humildes e assumir a responsabilidade pelos danos causados. Têm de voltar ao escritório e começar a comunicar tanto com as emissoras, como com o público em geral e com os fãs. Acredito que todos desejam um diálogo construtivo e encontrar formas de recolocar o Festival Eurovisão da Canção no bom caminho. Devemos isso aos milhões de pessoas que acreditam na unidade, na diversidade, na paz, no amor e na celebração da vida e da música. Devemos isso a todos! Se a EBU tomar medidas sábias e necessárias para garantir os valores do programa, então deverá ser realmente possível resolver esta situação e o processo de cura poderá começar. A reputação da Eurovisão anda de mãos dadas com o MGP e todas as outras finais nacionais. O que a EBU faz agora é crucial para o futuro da Eurovisão e também para as finais nacionais. No entanto, eles precisam de agir rapidamente. O tempo está a esgotar-se para as emissoras que realizam finais nacionais. Neste momento, é uma tarefa difícil conseguir que artistas, compositores, parceiros e membros da equipa se envolvam e se comprometam com o projeto. A NRK está a realizar reuniões internas neste momento. O próximo passo será levar estas discussões à EBU.”
Acho que outros países deviam seguir o exemplo da Itália e que o vencedor da respetiva final nacional tenha a liberdade de rejeitar a oferta de participar na Eurovisão
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