O elevado custo económico e com um número de turistas aquém do esperado levam os responsáveis de Malmö a ponderar uma nova candidatura: "Acho que Malmö fará uma pausa na Eurovisão por algum tempo".
Terminada a 68.ª edição do Festival Eurovisão, a cidade de Malmö, anfitriã do evento pela terceira vez, começa a fazer contas à organização e os primeiros números ficam muito aquém do esperado. O díficil contexto internacional, aliado às polémicas da edição, o concurso implicou um elevado custo económico e de imagem para a cidade sueca, com destaque para o aumento do custo da segurança: inicialmente a Câmara Municipal iria contribuir com 30 milhões de coroas suecas (2,5 milhões de euros), seis vezes mais que em 2013 (5 milhões de coroas suecas), mas o valor será revisto nos próximos dias.
Karin Karlsson, diretora do projeto, garante que as reações da SVT e da EBU/UER têm sido positivas, mas que a cidade deverá recuar numa futura candidatura à organização: "Acho que Malmö fará uma pausa na Eurovisão por um tempo. É claro que queremos fazê-lo novamente , mas se ganhássemos em 2025, suponho que não estaríamos no grupo que se candidata à Eurovisão".
Outro dos pontos apontados é a baixa afluência de turistas, especialmente na hotelaria e restauração, com larga percentagem dos visitantes a escolher Copenhaga para residir durante a semana da Eurovisão. A situação de insegurança e o fecho de ruas levaram a alguns estabelecimentos comerciais a encerrar, enquanto outros registaram quebras nas vendas habituais. As únicas excepções foram os estabelecimentos previamente alugados pelas delegações estrangeiras, mantendo assim o nível de negócio semelhante.
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