Com Israel no centro de um furacão de polémicas e tensões, os governos da Alemanha e de França manifestaram-se contra os protestos de apelo à proibição da participação do país no Festival Eurovisão 2024 e ao boicote do concurso por outros países. Claudia Roth, ministra alemã da Cultura, classificou os protestos de "inaceitáveis": "O antissemitismo, o ódio e a violência não têm lugar num evento musical tão importante" escreveu nas redes sociais, considerando "aterrorizante" o reforço das medidas de segurança na Suécia.
Por outro lado, Jean-Nöel Barrot, ministro francês dos Assuntos Europeus, também condenou a pressão feita aos artistas para boicotarem o Festival Eurovisão 2024 devido à presença de Israel: "Numa altura em que a liberdade criativa está ameaçada em todo o mundo, a Europa deve continuar a defender, em alto e bom som, este princípio essencial da democracia" frisando o papel da Eurovisão no contexto, "desempenha um papel importante no reforço permanente do sentimento de pertença a uma cultura comum (...) que permite aproximar os europeus através da música, ultrapassando as barreiras linguísticas (...) e [fazê-los] descobrir o melhor da cultura europeia. É um bem precioso que deve ser preservado".
Sem comentários
Enviar um comentário