A União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) justificou à Comissão Europeia a proibição da bandeira da União Europeia no Festival Eurovisão 2024 com o "contexto político global sensível" e questões de segurança no recinto.
Depois do vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, ter criticado duramente a União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) pela proibição de bandeiras de países não participantes e da União Europeia na Malmö Arena, situação que descreveu como "incompreensível", a entidade máxima do certame respondeu por carta ao executivo comunitário.
"Gostaríamos de clarificar que nunca houve proibição da bandeira da União Europeia no Festival Eurovisão da Canção e isso foi visível nas edições anteriores" pode ler-se na carta revelada na rede social X, justificando a utilização das bandeiras pelas pessoas "baseada na abordagem positiva, uma lista inclusiva de bandeiras dos países participantes e também a bandeira arco-íris".
Contudo, a edição sediada em Malmö precisou de medidas adicionais: "Na edição de 2024, por causa do contexto político global sensível e de riscos de segurança sérios no recinto, a lista de bandeiras permitidas, assim como outras políticas de segurança, foi aplicada de uma maneira mais restritiva" finalizou Noel Curran, diretor-geral da entidade, "Queremos assegurar que nunca foi a nossa intenção desacreditar a bandeira da União Europeia como um símbolo importante da unidade e solidariedade europeia, e asseguramos-lhe que vamos fazer uma revisão da nossa política no próximo ano".
Em resposta, Margaritis Schinas comentou na mesma publicação que "apreciou a resposta positiva" por parte da União Europeia de Radiodifusão sobre a situação.
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