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ESC2024: Delegação de Israel lamenta a diferença "entre a votação do público e a da política"

"Acho que alcançámos um lugar incrível" defendeu Eden Golen, representante de Israel no Festival Eurovisão 2024. A delegação do país lamenta o boicote do júri à canção de Israel.


Com Israel no centro de um furacão de polémicas e tensões nos últimos dias, com inúmeros apelos de boicote e de desclassificação, "Hurricane" e Eden Golan conquistaram ontem o 5.º lugar na Grande Final do Festival Eurovisão 2024, resultante do 2.º lugar no televoto (323) e o 12.º no júri (52). 

"Tudo é possível" frisou Eden Golan à imprensa israelita após a Grande Final, realçando que recebeu inúmeros elogios pela sua determinação e coragem em lidar com toda a situação das últimas semanas, "Foi uma participação incrível". Sobre a disparidade de resultados, a artista garante que é algo que não estava sobre o seu controlo, "Não é algo que eu possa controlar. Ainda assim acho que chegámos a um lugar incrível. O que importa é o público, que realmente mostra tudo: o quanto amor recebemos e quanto as pessoas amaram a nossa música. Isso é o que importa.". Eden Golan garante também estar orgulhosa do elevado número de votos que terá recebido da comunidade não-judia, "Isso apenas prova o fato de que a música é mais forte do que qualquer outra coisa e que o amor é tão poderoso, e espalhar o amor faz com que ele regresse para nós".

Por outro lado, Yoav Tzafir, chefe de delegação de Israel, foi mais crítico aos resultados, lamentando o cariz político do concurso: "Eles continuam a dizer-nos que a Eurovisão é um lugar não-político, que é apenas música. Todos nós vimos a diferença entre a votação do povo e a da política. Todos nós vimos como os jurados votaram e como o público votou."

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Fonte: TimesOfIsrael / Imagem e Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo09:15

    "Comunidade não-judia" e "votação do povo e da politica" estes não tem vergonha na cara e não a escondem, sabiam da situação que iam causar e queriam vir com uma canção realmente controversa, portaram-se como autênticos porcos e ainda acreditam que uma canção básica que nem a final devia de ter chegado poderia ganhar, graças ao juri não tivemos uma catástrofe ainda maior e lhe pararam os pés porque poderia ter sido o fim do certame caso Israel ganhasse este ano e a EBU era ciente disso o tempo todo e mesmo assim permitiu a sua participação, organização vergonhosa e nada profissional a deste ano, e antes que me acusem de antissemita tenho raízes sefarditas e tenho torcido por várias candidaturas israelitas ao longo dos anos

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    1. Anónimo23:42

      Estes são os comentários de um antissemita! Um discurso de ódio! A votação do júri português foi uma vergonha.

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  2. Anónimo09:15

    Cara de pau

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  3. Anónimo09:19

    Que se retirem então.

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  4. Dan Carv11:28

    Dou-lhe toda a razão. Depois de terminada a exibição dos artistas fiquei com a sensação que a canção de Israel foi a mais bonita entre mascarados e dançarinos .

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  5. Diogo11:51

    Muito sensata, esta menina. 🙂

    Contudo, não era canção para ganhar.

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  6. A EBU/UER deve ser imparcial e coerente, se tem impedido a participação da Rússia e da Bielorrússia não pode consentir a presença de Israel. O que tem feito o regime radical de Israel não se justifica e não é melhor que o regime russo.

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  7. Anónimo19:16

    O resultado que Israel teve no televoto por puramentepor razões políticas, muitas pessoas que normalmente nunca passam cartão ao concurso e que politicamente se identificam com partidos de direita decidiram votar em massa.
    Prova de que houve outros motivos não relacionados com música que levaram a esse resultado temos o televoto de Espanha na segunda semifinal, o 12 a Israel e o 10 a San Marino é das coisas mais bizarras que podiam acontecer este ano.

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  8. Anónimo15:52

    Tanta hipocrisia junta. Tanta gente a lamentar o voto democrático. Tanta comparação absurda. Tanto cidadão mal-informado ou mal-intencionado. Mas... somos muitos, muitos, muitos mais os silenciosos que dizem mais com os seus valores humanos e sociais que estes que vêm para aqui debitar ODIO e mais ODIO.

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  9. Anónimo15:54

    Todos os que não se sentem bem no "Ocidente" podem emigrar para a Palestina, Irão, Russia, China, Coreia do Norte.... E aí sim, terão toda a legitimidade para exprimir o seu ODIO.

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  10. Anónimo18:51

    Mas qual voto democrático, televoto? Qualquer organização com interesses ocultos pode deturpá-lo e manipulá-lo. O que muitos cidadãos do "Ocidente" não se sentem bem é com a guerra e com a morte de civis inocentes. Ódio é de quem promove a guerra! Quem recorre ao armamento cada vez mais sofisticado para negócios pessoais. Não quem quer a paz. Como clamou a Iolanda e outros participantes: "A paz prevalecerá!". O ESC não precisa de mais política, precisa é de música, paz e união, mas sobretudo de imparcialidade e coerência.

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  11. O televoto é tão democrático e tão justo, que Portugal só recebeu 13 pontos, provenientes dos votos dos emigrantes no Luxemburgo, França e Suiça. Portanto, os países que têm maior diáspora, e os seus emigrantes que cuidam em promover a imagem do seu país em termos da Eurovisão, têm maiores vantagens. Excluindo, a música do Salvador Sobral, que foi um raro fenómeno de quase unanimidade, Portugal dificilmente, nestas circunstâncias, superará no televoto os vinte pontos, qualquer que seja a música. Pergunto a música de Israel era assim de tanta qualidade e unanimidade? E o Reino Unido com zero pontos? E outras contradições? Tudo muito justo e democrático. Recordam-se do televoto atribuído aos representantes da Turquia? Revejam o histórico do televoto atribuído a Israel, só por aí, se tiram muitas conclusões.

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  12. Só eu posso votar na mesma música inúmeras vezes, com o meu telemóvel, o da minha avó, do meu avô, do meu pai, da minha mãe, dos meus irmãos... Como tal, nada mais «democrático»!

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  13. O televoto é tão justo e eficaz que conseguiram eliminar na semifinal 2 (somente Televoto) a Bélgica 13º 18 pontos.

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  14. Anónimo23:49

    Sou portuguesa e tive vergonha da delegação portuguesa. Tanto antissemitismo! E a Yolanda apelou à paz quando massacraram 1200 jovens em Israel?

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  15. A delegação portuguesa e outras expressaram livremente as suas opiniões. Obviamente há uma tentativa desesperada de manipular e branquear os actos criminosos e desumanos da guerra, que não começou em Outubro, mas sim há quase oitenta anos. Não há justificação nem subterfúgios. A sobranceria e a agressividade da delegação israelita foi vergonhosa, e se a EBU/UER não estivesse submetida aos interesses económicos com o generosa participação da empresa israelita Moroccanoil, Israel deveria ser expulsa. Quanto ao disco riscado do antissemitismo já enoja, mas também vocês podem ser acusados de anti-islamismo. É que os judeus não podem clamar durante oitenta anos pelo holocausto e pelos nazis e, depois transformarem-se da vítima em carrascos, cometendo os mesmos actos desumanos e bárbaros, como usarem a fome como arma de guerra.

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