Consideradas por muitos como um dos melhores indicadores para os resultados do Festival Eurovisão 2024, as Casas de Apostas voltaram a estar em destaque nesta temporada. Saiba onde acertaram (e falharam) as preferências dos apostadores.
A Croácia era a grande favorita ao triunfo com os apostadores a dar-lhe uma probabilidade de triunfo de 52% aquando do fecho das votações. Israel era segundo nas preferências, com 16%, enquanto a Suíça, vencedora do formato, era a terceira favorita ao triunfo com uma probabilidade de 15% e uma quota média de 6,0: isto é, por cada euro apostado, o apostador recebeu seis euros.
Relativamente ao top3, os apostadores apontavam a Croácia (82%), Suíça (61%) e Israel (33%), falhando apenas a presença de Israel no pódio da edição. Por sua vez, o lugar fora ocupado pela Ucrânia, quinta nesta vertente da votação, com uma probabilidade de 22%, depois de França, que tinha 29% de probabilidade de ficar no pódio.
No que diz respeito ao top5, os apostadores acertaram nos cinco países melhor classificados, ainda que por uma ordem distinta: Croácia (84%), Suíça (79%), França (61%), Israel (59%) e Ucrânia (58%). Por sua vez, acerca das apostas no top10, os apostadores apenas falharam a presença da Grécia no top10, país que terminou no 11.º lugar da geral. Portugal, décimo classificado, foi a surpresa da votação, entrando no top10... ainda que fosse apenas o 22.º classificado nesta vertente com 11% de probabilidade: quem apostou 1 euro na presença de "Grito" no top10, ganhou mais de 10 euros.
Com o afastamento da Dinamarca e da Islândia, a Suécia era o favorito a conquistar o melhor resultados dos nórdicos com 46% de probabilidade, algo que se veio a comprovar, contra os 37% da Finlândia e os 18% da Noruega. O mesmo aconteceu com os países balcãs, com a Croácia a ser o melhor resultado, confirmando os 90% de probabilidade, contra os 6% da Grécia e os 2% da Sérvia e da Eslovénia.
No que diz respeito aos Big5, os apostadores acertaram que França seria o melhor classificado, com "Mon Amour" a ter 61% de probabilidade. Itália (33%) seguia nas preferências, a larga distância do Reino Unido (2%), Espanha (2%) e Alemanha (1%). O mesmo aconteceu com os países bálticos, com a Lituânia a confirmar o favoritismo com 66% de probabilidade, acima dos valores da Estónia (22%) e da Letónia (18%).
Outro dos erros das Casas de Apostas foi com o vencedor do televoto, com Israel a liderar as preferências com 50% de probabilidade. No entanto, seria a Croácia, segunda nas preferências com 32%, a liderar as apostas desta vertente. Por outro lado, os apostadores também falharam sobre quem seria o último classificado: o Reino Unido liderava com 20% de probabilidade, mas fora a Noruega, nona na vertente, a ficar em último lugar com 2% de probabilidade e uma quota de 51 (por cada euro apostado, os vencedores receberam 51).
No que diz respeito à primeira semifinal, os apostadores acertaram em 8 dos 10 apurados para a Final, falhando o apuramento da Polónia (82%) e da Austrália (52%) em detrimento da Sérvia (50%) e Eslovénia (37%). Relativamente ao vencedor, os apostadores acertaram no triunfo da Croácia (66%), enquanto falharam apenas na eliminação da Eslovénia (61%), país que passou em vez da Polónia (18%). Por fim, no que diz respeito ao top3, os apostadores acertaram nos três países: Croácia (74%), Ucrânia (69%) e Irlanda (47%).
Referente à segunda semifinal, os apostadores acertaram em 9 dos 10 apurados, falhando o apuramento da Bélgica (70%) em detrimento da Letónia, 16.º (e último) classificado, com 15%, o maior falhanço da história das Casas de Apostas. Relativamente ao vencedor, os apostadores apontavam para os Países Baixos, com 54% de probabilidade, mas foi Israel a vencer a gala, terceira nas preferências com 11%. No que diz respeito aos eliminados, os apostadores reverteram as apostas dos apurados, falhando apenas a eliminação letã, cujo candidato tinha 83% de probabilidade de ser afastado. Por fim, no que diz respeito ao top3, os apostadores acertaram em 2 dos 3: Países Baixos e Israel figuraram no top3, com a Suíça a ficar em 4.º lugar, trocando de posição com a Arménia, que tinha apenas 24% de probabilidade de figurar no pódio.
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