A OGAE Islândia apelou junto da RÚV para o boicote do Festival Eurovisão 2024 caso Israel seja mantido na lista de países participantes.
Depois do manifesto da Associação de Compositores e Letristas da Islândia (FTT)), também a OGAE Islândia apelou junto da RÚV para que a emissora pública islandesa se retire do Festival Eurovisão 2024 caso Israel participe na edição do próximo ano. O manifesto da associação de fãs surgiu após uma votação interna, onde 169 dos 238 membros votaram a favor da menção para o apelo junto da RÚV, sendo registados apenas 55 votos contra.
Além disso, vários movimentos na Islândia têm feito petições e apelos para o boicote do país ao Festival Eurovisão. Uma petição regista cerca de 9 mil assinaturas a apelar à retirada da Islândia do concurso, representando cerca de 2% da população, enquanto uma recente sondagem avança que 76% dos habitantes estão contra a participação de Israel. Contudo, até ao momento, a RÚV ainda não teceu qualquer comentário, continuando com os planos da sua participação em Malmö.
De realçar que esta não é a primeira vez que a Islândia manifesta o seu desagrado com a participação de Israel no Festival Eurovisão. Em 2019, vários organismos islandeses, bem como alguns cantores, manifestaram-se contra a possível realização do evento em Jerusalém, com os Hatari, representantes do país em Telavive, a usarem a participação para marcar uma posição política, situação que acabou por não ser sancionada pela EBU/UER.
Estreante em 1986, a Islândia conta com 35 participações no Festival Eurovisão, destacando-se as 27 presenças na Grande Final e o 2.º lugar alcançado nas edições de 1999 e 2009. Em Liverpool, Diljá representou o país na semifinal 2 com "Power", alcançando o 11.º lugar com 44 pontos, onde foi a favorita da Dinamarca, ficando a 30 pontos do apuramento para a Grande Final.
Esperava que depois de 2019 a Islândia saberia que na Eurovisão a melhor forma de protesto é simplesmente incomodar. Se eles querem boicotar a edição de 2019 convidem os Hatari ou então escolham um artista que seja abertamente contra a guerra em Gaza.
ResponderEliminarO miúdo que o Reino Unido escolheu manifestou-se publicamente contra a guerra e os israelitas, incluído o embaixador Israelita no Reino Unido, já começaram a queixar-se no xitter.