A participação da Arménia no Festival Eurovisão Júnior 2023 poderá estar em risco devido aos mais recentes desenvolvimentos no conflito de Nagorno-Karabakh. "A EBU/UER irá monitorizar a evolução da situação" garantiu Martin Österdahl.
Após mais de três décadas de resistência no enclave montanhoso do Nagorno-Karabakh, entre a Arménia e o Azerbaijão, a autoproclamada república de Artsaque deixará de existir em janeiro: o anúncio foi feito pelo líder Samvel Sharamanyan, depois do território separatista ter sido tomado pelas tropas azeri nas últimas semanas. Contudo, o conflito poderá por em causa a participação da Arménia no Festival Eurovisão Júnior 2023, tal como aconteceu em 2020, ano em que o país se retirou devido às ofensivas militares na região.
Questionado sobre a situação e a possível retirada do país, avançada por vários meios, Martin Österdahl, Supervisor Executivo do concurso, garantiu, ao 20 Minutes, que a União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) está a acompanhar a situação: "A EBU/UER irá monitorizar a evolução da situação, que é realmente preocupante" frisou, destacando que não existe nenhuma retirada do país oficializada.
De realçar que, nos próximos dias, deverá ser tomada a decisão relativa à participação no Festival Eurovisão Júnior 2023, com os principais recursos do país a serem utilizados na crise migratória resultante na operação militar azeri na região, com fluxos de milhares de migrantes de Nagorno-Karabakh para o território central do país.
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