"Quando a Polónia atribui 12 pontos a Israel após o assassinato, duranto o Holocausto, de quase toda a família cujo nome carrego, é uma vitória" afirmou Noa Kirel após a Final da Eurovisão. Pawel Jablonski, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, convidará a artista para "ver os locais onde os alemães nazis cometeram crimes contra polacos e judeus".
Depois de ter alcançado o 3.º lugar na Grande Final do Festival Eurovisão 2023 com "Unicorn", a cantora israelita Noa Kirel causou polémica na Polónia depois da reação aos 12 pontos do júri polaco. Em declarações à televisão israelita após o resultado, Noa Kirel afirmou que "quando a Polónia atribui 12 pontos a Israel após o assassinato, durante o Holocausto, de quase toda a família cujo nome carrego é uma vitória", recordando o assassinato de praticamente todos os seus familiares paternos de apelido Kirel no campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, em declarações à imprensa internacional, a artista voltou a reagir aos 12 pontos polacos, realçando que "receber os 12 pontos da Polónia, depois do que a minha família e todo o povo de Israel passaram durante o Holocausto... Realmente, momentos como esse são realmente uma vitória".
As reações na Polónia não tardaram e vários internautas criticaram as declarações de Noa Kirel ao culpar o país pelo Holocausto, com a polémica a chegar às maiores instâncias do Governo polaco. Pawel Jablonski, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, reagiu à polémica nas redes sociais, recuperando a proposta feita em 2021 para reativar o sistema de visita de jovens israelitas aos campos de concentração da Alemanha Nazi em território polaco, de modo a diminuir a "falta de conhecimento e educação incompleta de muitos jovens que consideram a Polónia como co-autora dos crimes alemães e não sua vitíma" durante esse período. Relativamente a Noa Kirel, o vice-ministro garantiu que a cantora israelita será convidada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros para visitar o país e "ver com os próprios olhos os lugares onde a Alemanha nazi cometeu crimes contra os polacos e os judeus", lamentando ainda "as declarações falsas e dolorosas perante milhões de pessoas feitas pela artista".
🟦 Fakt, że wielu ludzi w Izraelu uważa Polskę za współsprawcę niemieckich zbrodni – a nie ich ofiarę – to często efekt nie tyle złej woli, co braku wiedzy i niepełnej edukacji. Przyczyn jest wiele, ale jedną z nich z pewnością była forma zorganizowanych wyjazdów izraelskiej…
— 🇵🇱 Paweł Jabłoński (@paweljablonski_) May 20, 2023
O que tem a mais em dança e beleza, deixa a desejar na inteligência.
ResponderEliminarBem que poderia comentar sobre os palestinos também oh wait...
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