Para assinalar o terminus do mês de maio, o ESCPORTUGAL desafia-te a recordar alguns factos e curiosidades dos resultados do Festival Eurovisão 2023. Sabes mais algum que não esteja presente no artigo? Deixa-o na caixa de comentários!
A Suécia igualou a Irlanda no topo dos países com maior número de vitórias (7). A Suécia venceu as edições de 1974, 1984, 1991, 1999, 2012, 2015 e 2023, enquanto a Irlanda venceu as edições de 1970, 1980, 1987, 1992-1994 e 1996.
"Tattoo" é a primeira canção a vencer sem nenhuma pontuação máxima do televoto. Ainda assim, a canção foi pontuada por 35 dos 36 países concorrentes (bem como pela votação do Resto do Mundo), ficando a zeros apenas na votação do televoto da Finlândia. Esta é a primeira canção desde 2019 a vencer sem ganhar o televoto.
Por outro lado, "Tattoo" venceu o concurso com a primeira posição no júri, algo que não acontecia desde "Amar Pelos Dois" em 2017, que ainda continua a ser a única canção a vencer o público e o júri com o novo sistema de votação.
O segundo lugar de Käärijä e "Cha Cha Cha" é o segundo melhor resultado de sempre da Finlândia no Festival Eurovisão, apenas ultrapassado pela vitória dos Lordi em 2006, sendo também a segunda presença finlandesa no top5. Esta foi também a primeira vez que a Finlândia disputou a Grande Final em três anos consecutivos desde 2009.
Com 376 pontos do televoto, a Finlândia recebeu pontos de todos os televotos, com destaque para os 18 doze pontos (Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estónia, Irlanda, Islândia, Israel, Letónia, Lituânia, Noruega, Países Baixos, São Marino, Sérvia, Suécia e Reino Unido). O país teve uma média de pontuação do televoto de 10,44, sendo apenas ultrapassado pelo registo da Ucrânia em 2022 (11,25).
Exceptuando a vitória de 2018, Israel conquistou o seu melhor resultado desde 1998, com Noa Kirel a acabar em terceiro lugar.
Desde o regresso ao Festival Eurovisão, Itália conquistou 10 vezes o top10 em 12 participações, falhando apenas em 2014 e 2016, registando 6 presenças no top5 do concurso (2011, 2015, 2018-19, 2021 e 2023). No confronto direto com os outros Big, Itália foi a mais bem classificada em 7 das 12 ocasiões. Esta foi também a sétima vez consecutiva em que Itália recebe mais de 100 pontos no televoto.
Desde 2011, Itália tem mais presenças no top10 do que os restantes Big juntos. Itália tem 10 presenças no top10, contra as 3 de Espanha (2012, 2014 e 2022) e Alemanha (2011-12 e 2018), as 2 de França (2016 e 2021) e 1 do Reino Unido (2022).
A Ucrânia, campeã em título, ficou em 6.º lugar, repetindo o lugar de Itália em 2022, como um dos melhores resultados dos últimos anos de um país vencedor (apenas superado pelo 4.º lugar do Azerbaijão em 2011). Contudo, o Reino Unido sofreu a síndrome do país anfitrião e ficou em penúltimo lugar.
Pela primeira vez desde 2018, nenhum país na Final recebeu 0 pontos, seja do público seja do júri.
Apenas 10 pontos separaram o 10.º do 15.º lugar na classificação da Grande Final. A Chéquia registou 129 pontos e ficou em 10.º lugar, seguida da Lituânia (127), Chipre (126), Croácia (123), Arménia (122) e Áustria (120).
Pela primeira vez, todos os países da antiga Jugoslávia chegaram à Final desde a introdução das semifinais. A Croácia (13.ª) foi a mais bem classificada, seguida da Eslovénia (21.º) e da Sérvia (24.º).
A presença de canções nas línguas maternas é uma das mais altas dos últimos anos, com 11 idiomas representados. Cinco países no top10 do televoto cantaram nas línguas nacionais (Itália, Finlândia, Albânia, Croácia e Moldávia).
Naquela que foi a sua quinta presença na Final (e a segunda em anos consecutivos), a Chéquia registou a sua segunda presença no top10 depois do 6.º lugar de Mikolas Josef em Lisboa.
A Alemanha ficou em último lugar pelo segundo ano consecutivo, depois de dois anos consecutivos no penúltimo posto. Desde 2015, o país regista quatro últimos lugares e apenas uma presença acima do 25.º lugar da Final (o 4.º lugar em Lisboa).
Com o 17.º lugar de Blanca Paloma, Espanha torna-se no primeiro país a ocupar todas as posições do 1.º ao 26.º lugar na classificação eurovisiva. Tal como em 2017, Portugal foi o único país a votar em Espanha no televoto (os restantes pontos foram oriundos da votação do Resto do Mundo).
O Azerbaijão falhou a Grande Final pela segunda vez na história, depois do desaire em Lisboa. Também a Grécia, invencível até 2016, falhou a Grande Final pela terceira vez desde então.
Os Países Baixos ficaram de fora dos apurados pela primeira vez desde 2016, enquanto a Irlanda registou a quarta eliminação consecutiva. A Dinamarca está fora da Final pelo terceiro ano, enquanto a Letónia e a Geórgia não disputam a Final da Eurovisão desde 2016.
Por outro lado, a Noruega conquista a 6.ª qualificação consecutiva, seguida da Sérvia com cinco apurados consecutivos e da Suíça, com quatro apurados de seguida. Bélgica, Moldávia, Portugal e Lituânia estão na Final pelo terceiro ano consecutivo.
A Croácia não disputava a Grande Final desde 2017, enquanto a Áustria havia estado na Final pela última vez em 2018, quando ficou em terceiro lugar. Israel e Chipre regressam à Final depois do desaire em Turim.
Noa Kirel (Israel) e Voyager (Austrália) foram os únicos artistas escolhidos internamente a marcar presença no top10 da Grande Final, com os restantes 8 a serem escolhidos através de finais nacionais.
Marco Mengoni (7.º para 4.º), Monika Linkyte (18.º para 11.º) e Loreen (1.º para 1.º) igualaram ou melhoraram as anteriores marcas no Festival Eurovisão. A única excepção foi Pasha Parfeni que ficou em 18.º lugar em Liverpool depois do 11.º posto em Baku. Iru, representante da Geórgia, é a primeira vencedora do Júnior a falhar o apuramento para a Final da Eurovisão.
- A primeira vez que os apressentadores não dizem o nome do pais em francês no momento dos 12 pontos. (Douze points)
ResponderEliminar- A primeira vez que o nome do pais (junto com o número) nāo se vê no ecrã nos videos do YouTube
- Euforia (Gran Final 2012) em 4K no YouTube
Regards from Buenos Aires Argentina 🇦🇷
Uau, adorei saber a curiosidade sobre a Espanha!
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