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[Olhares sobre o Söngvakeppnin 2023] Quem representa a Islândia no Festival Eurovisão 2023?

A sétima temporada do Olhares sobre as Finais Nacionais continua com escolha da Islândia para o Festival Eurovisão 2023. Qual será a favorita dos elementos do painel a triunfar no Söngvakeppnin 2023?


Olhares sobre as Finais Nacionais continua hoje com o Söngvakeppnin 2023, final nacional da Islândia para o Festival Eurovisão 2023. Cinco candidatos estão na corrida para representar o país no Festival Eurovisão 2023 em Liverpool, com a votação a ser composta por duas rondas. Na primeira ronda, o televoto e um júri internacional decidirão quais as duas canções que passarão para a segunda ronda, onde, por sua vez, o vencedor será escolhido através do televoto.

Os vários integrantes do painel do ESCPORTUGAL Regiões foram desafiados a votar nas suas candidaturas favoritas, deixando um comentário sobre qual a canção que gostariam de ver a representar a Islândia em Liverpool, havendo a registar a participação de 23 elementos que elaboraram o seu top cinco na escala eurovisiva.

Conheça, de seguida, as preferências do painel de comentadores:

Sigga Ózk - "Dancing Lonely" - 1 pontuação máxima


Tiago Silva - Um dos meus países favoritos na eurovisão a desiludir-me um pouco com a sua final nacional. A única que se destaca particularmente nesta final para mim é "Dancing Lonely" da Sigga, se bem que, prefiro a versão em Islandês e não entendo mesmo porque é que quase todos os artistas escolheram a versão inglesa para interpretar na final...

 Bragi - "Sometimes the World's Against You" -  3 pontuações máximas



Luís Coelho - Bragi traz-nos "Sometimes", uma música bastante agradável, com um instrumental muito bem construído e a voz do Bragi é bastante agradável. À primeira audição até me pareceu uma música meio morna mas ouvindo mais vezes a música vai crescendo bastante. 

Ricardo Mota - Esta final é bastante equilibrada. Não sinto que haja nenhuma música UAU, mas também não há propriamente músicas muito más, portanto a minha opinião acerca da ordem das músicas no meu top não é muito forte. No entanto, pus o Bragi em primeiro lugar, porque, apesar de não achar nada de espetacular, gosto ligeiramente mais do que as outras

Celebs - "Doomsday Dancing" - 3 pontuações máximas


Márcia - Esta proposta tinha todos os componentes para que eu a odiasse but guess what: AMO! UM staging divertido e uma canção que remete imenso para uma banda que adoro chamada Group Love. Acho a energia deles contagiante no entanto teria de haver muito aperfeiçoamento vocal até Maio caso fossem os vencedores. Torço por eles!

Mariana Fernandes - "Doomsday Dancing" é a minha preferida desde o início. E só a Islândia para conseguir executar uma música como esta com a máxima qualidade. É um país sempre muito diferente no panorama eurovisivo e um dos meus preferidos todos os anos, e por isso, só esta para manter o legado. É divertida, não se assemelha a nada que já não tenhamos ouvido e é genuína. Não tenho muitas mais palavras para justificar a minha escolha, simplesmente senti algo de especial neste grupo e espero mesmo vê-los no palco da Eurovisão.

Pedro Pires - “Doomsday Dancing” parece-me ser a música mais animada e singular da seleção nacional. Admito que o staging, aqui, desempenha um grande papel. Adoro o à vontade no palco e a cor presente.

Diljá - "Power" - 15 pontuações máximas



Adão Nogueira - Parece que a Islândia pelo segundo ano consecutivo deixou a inspiração no baú. Apresenta-nos mais uma vez uma final muito básica longe dos seus tempos áureos. Depois esta coisa de apresentar a música em islandês e em inglês e só para a final decidirem a língua torna tudo isto ainda mais confuso. Porém, alguém terá que representar o país em Liverpool e a minha aposta vai para Diljá e “Power”, até porque fez uma escolha acertada pois a música soa melhor em inglês que em islandês, o que raramente acontece na minha opinião.

Alina Aleixo - Na final nacional da Islândia existem, de facto, canções de boa qualidade. Todavia, não acho que todas tenham potencial para se destacarem na Eurovisão. A minha favorita é "Power", de Diljá. O nome faz jus à canção. Power não lhe falta, é impactante e a voz da intérprete é igualmente potente (inclusive, adoro o visual da cantora!). Gosto da coreografia, mas o palco parece-me um pouco vazio, e jogos de luzes não me parecem suficientes... Falta ali qualquer coisa. Acho que devia melhorar nesse sentido para dar ainda mais força a esta atuação. Ainda assim, acredito que consiga um lugar na final da Eurovisão, se for esta a representante da Islândia.

Catarina Ramos - Foi uma decisão bastante fácil porque as restantes músicas não são tão poderosas como esta é. Acho que a música é diferente e que a rapariga se expressa muito bem em palco. É na lingua mãe, o que aprecio bastante! Se é música que se irá destacar no ESC? Não. Se irá  chegar à final? Talvez não. Mas é uma música engraçada que não representa mal a Islândia. 

Cláudio Guerreiro - Apesar da proposta dos Celebs ter sido a que mais me subiu no gosto desde as semifinais até agora, a minha preferida deste pequeno leque de canções continuou a ser Diljá. E é precisamente a minha escolha, porque tal como o título indica é a que tem mais "Power". Todos os anos a Islândia apresenta uma ou duas músicas com potencial de, pelo menos, passar à final, mas nesta edição a história pareceu um bocadinho diferente. Ainda assim, "Power", com uma atuação diferente e menos simples como a que vimos na semifinal da final nacional, poderá dar um resultado simpático ao país, mas possivelmente longe de lugares cimeiros. As finais islandesas são quase sempre imprevisíveis e podemos terminar com o vencedor que era menos provável...

Diogo Quintais - Para mim Diljá e o tema "Power" são os meus favoritos para a vitória no Songvakeppnin 2023! Acho que é algo diferente do que costumam enviar e pode até marcar pela diferença na sua Semifinal! No entanto, também não há qualquer outra proposta que seja muito melhor do que "Power" a concurso. 

Francisco Gonçalves - Definir o Söngvakeppnin 2023 deste ano é muito complexo para mim, pois na minha opinião varia entre propostas bastante aliciantes e outras completamente vulgares. Sem dúvida a proposta mais ousada e consistente é Diljá com "Power". Dinâmica, forte, com grande vigor, penso que será capaz, quiçá, de atingir o que os primeiros versos da letra da música nos dizem (…) I'm ready to let you go/Won't hold you back no more/Go on spread your wings and fly away (…). Vamos deixar voar Diljá até Liverpool? 

Hugo Sepúlveda - Este ano a Islândia não tem nenhuma canção que eu adore, ao contrário dos últimos anos, o que é uma pena! A única que gostava minimamente ficou-se pelas semifinais! Penso que a canção que tenha mais “power” e mais hipóteses de competir por um lugar na final em Maio seja a Diljá! No entanto, não ficaria nada surpreendido se houvesse uma reviravolta e os Celebs passassem de “wildcard” a vencedores do Söngvakeppnin! Apesar de estar sozinha, Diljá pareceu ter uma presença de palco forte o suficiente para conseguir fazer uma boa actuação, para não falar que esteve muito bem a nível vocal! Para Liverpool, talvez a actuação tenha de ser repensada!

Ivo Mendonça - Escolho Diljá e "Power" como a favorita desta final, atendendo ao leque "mediano" de propostas a concurso pela Islândia. Esperava um maior arrojo nas propostas deste país, que nos tem habituado, nos últimos anos, com propostas ou muito islandesas, ou muito fora da caixa. Vai ser difícil voltar a substituir "10 years""Think about Things" ou mesmo a "Hatrid mun sigra". Esta foi, ainda assim, a proposta que mais me agradou e que mais se aproxima a algo que continuaria a ouvir. Boa sorte, Islândia! 

João Diogo - Devo confessar que não tenho prestado nenhuma atenção a esta edição do Songvakeppnin e há uma razão para isso: nenhuma canção a concurso me soa minimamente interessante. Vamos ver o que fazem na final mas, do que vi nas semis, parece-me que a Islândia terá dificuldades em fazer estragos na Eurovisão este ano. A canção que mais gosto é "Power", de Diljá. É a típica canção pop, com algum ritmo, mas pouco mais do que isso.

Luís Truta - A fraca qualidade musical da final Islandesa é notória e basta analisarmos as 5 propostas presentes nesta final. Após audição das propostas e análise do que fizeram nas semis finais a canção da Diljá parece-me a que tem mais potencial para o palco da eurovisão. Com uma encenação acertada poderá ser um produto aceitável para o palco em Liverpool.

Marcelo da Silva - Diljá é a minha grande favorita a vencer em casa, na Islândia. Prefiro a versão em inglês do que em islandês! E Diljá conseguiu provar que o seu vocal ao vivo é incrível. A música é bastante genérica, é certo. Mas mesmo assim, bastante orelhuda e cativante. Caso a escolha recaia na Diljá, prevejo sim um dos ‘Dark Horse’ na edição da Eurovisão deste ano. A música em si tem uma sonoridade bastante positiva nestes dias tão tristes que atravessamos. 

Mateus Brandoliz - Caso consiga em direto manter os mesmos vocals do que em estúdio, tem tudo para qualificar a Islândia em Liverpool, bem como conseguir uma boa classificação! A minha favorita do Songvakeppnin 2023, sem dúvidas. Adoraria ouvir um dos refrões em islandês! Acho que iria elevar muito a canção.

Pedro Dias - Depois da razia que houve nas semifinais, com a eliminação de praticamente todas as boas canções a concurso, os islandeses ainda tiveram a capacidade de dar o wildcard para a final à canção mais ridícula e deprimente do lote de candidatas. Dito isto, é muito fácil optar por “Power”, visto ser a única boa canção que ainda está a concurso. A atuação de Diljá transmite segurança e sentimento, o ”p-p-p-power” fica facilmente na cabeça, e seria capaz de lutar por uma boa classificação em Liverpool. Caso contrário, prevejo um ano eurovisivo muito doloroso para a Islândia.  

Pedro Maia - A Islândia apresenta no geral um lote fraco de canções, não temos aqui nenhuma canção memorável ou demasiado competitiva para a Eurovisão. A melhor escolha para mim, seria mesmo a “Power” da Diljá, pois é a canção mais moderna e com mais potencial para o palco da Eurovisão. 

Rui Cardoso - A Diljá apresenta uma proposta bastante competente e em palco dá o seu melhor, embora possa trabalhar muito mais nesta vertente para que a atuação não seja tão vazia. É a minha favorita para representar a Islândia este ano, capaz de levar o país até à final.

                                     Langi Seli og Skuggarnir - "OK" - 1 pontuação máxima


Carlos Fernandes - A canção dos Langi Seli og Skuggarnir é, de todas, a que mais fica no ouvido. Os arranjos são excelentes e o cantor é competente. A canção não é muito original, mas é uma boa canção.

Aceda, de seguida, aos resultados das votações dos 23 comentadores do painel do Olhares sobre as Finais Nacionais:
(cada elemento votou no seu top 5 segundo a escala eurovisiva)

1.º Diljá - "Power" - 254 pontos (15 PM)
2.º Celebs - "Doomsday Dancing" - 189 pontos (3 PM)
3.º Bragi - "Sometimes the World's Against You" - 185 pontos (3 PM)
4.º Sigga Ózk - "Dancing Lonely" - 184 pontos (1 PM)
5.º Langi Seli og Skuggarnir – "OK" - 177 pontos (1 PM)


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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem/ Vídeo: Eurovision.tv
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