A sétima temporada do Olhares sobre as Finais Nacionais continua com escolha da Noruega para o Festival Eurovisão 2023. Qual será a favorita dos elementos do painel a triunfar no Melodi Grand Prix 2023?
Depois de acertar em 4 dos 9 finalistas do Melodi Grand Prix 2023, o painel do Olhares sobre as Finais Nacionais encerra, hoje, as suas apostas da escolha da Noruega para o Festival Eurovisão 2023. Nove candidatos estão na corrida para representar o país no Festival Eurovisão 2023 em Liverpool, sendo que o resultado final resultará da combinação de um júri internacional e do televoto. Os vários integrantes do painel do ESCPORTUGAL Regiões foram desafiados a votar nas suas candidaturas favoritas, deixando um comentário sobre qual a canção que gostariam de ver a representar a Noruega em Liverpool, havendo a registar a participação de 29 elementos que elaboraram o seu top9 na escala eurovisiva de 12 a 2.
Conheça, de seguida, as preferências do painel de comentadores:
JONE - "Ekko inni meg" - 3 pontuações máximas
Abriel Aliseus - A proposta de Jone é a canção que mais à atenção me chamo nesta edição, com bastante energia e sendo bastante dançável, tanto ao nível do instrumental como ao nível da letra, com destaque para a parte em que podemos ouvir um cântico em sámi. Tudo isto combinado com a prestação tanto coreográfica como vocal de Jone, o que faz que esta canção tenha uma grande possibilidade em representar a Noruega em Liverpool.
Marcel Pessoa - Não foi uma escolha fácil decidir meu favorito no MGP. Gosto de vários dos finalistas, porém nenhum se destacou muito ao ponto de eu decretar "é este que merece ir à Eurovisão". Acabei optando pela canção de JONE, 1º porque é cantada na própria língua (algo que sempre valorizo), e 2º por causa dos momentos mais étnicos da voz feminina. Gosto da energia desta proposta e em Liverpool poderão desenvolver bem mais o stage para algo mais marcante. Provavelmente a vencedora será a Ulrikke, tudo está a favor dela. No entanto, acho Honetly uma versão 2.0 de Attention, ainda que representaria muito bem os noruegueses no palco eurovisivo.
Raquel Pinheiro - Os meus doze pontos vão para a canção do Jone na final do Melodi Grand Prix 2023.A letra e o ritmo são fiéis ao que a Noruega é. Gosto muito.
Eline Thorp - "Not Meant To Be" - 1 pontuação máxima
Pedro Maia - “No Meant To Be” da Eline Thorp é a minha favorita do Melodi Grand Prix 2023, sem dúvida será uma canção que ouvirei mesmo fora da época eurovisiva. Tem um instrumental moderno e com muito power, a intérprete é competente vocalmente, só mudaria mesmo o staging e faria algo mais épico, acho que está um tanto básico para a canção que é.
Ulrikke - "Honestly" - 11 pontuações máximas
Carlos Fernandes - Gosto muito de "Honestly~". É uma balada sólida que é muito bem defendida pela Ulrikke. A concorrência é forte, mas não há outra canção semelhante na final norueguesa, por isso creio que a Ulrikke pode chegar longe...
Diogo Martins - Mais uma vez, a Noruega tem, nesta final, uma variedade de opções que se dariam bem no Festival da Eurovisão. Apesar de preferir a sua canção de 2020, a minha favorita é a canção da Ulrikke. É uma boa balada que poderá levar a Noruega aos lugares cimeiros. A Ulrikke é perfeita ao vivo.
Diogo Quintais - Depois de cantar uma das minhas canções favoritas em 2020, não existe qualquer dúvida que para mim quem deve de ganhar deve ser Ulrikke Brandstorp e o tema "Honestly". Para além de achar que ela merece finalmente pisar o palco do Eurovision Song Contest, acho também que "Honestly" consegue ser melhor do que "Attention". Este tema tem tudo para funcionar no palco de Liverpool, Ulrikke tem uma voz excelente e a letra em si é muito boa! Claro que há outras canções que gosto nesta Final Nacional, mas no fim aquela que me arrepiou a primeira vez que a ouvi foi a "Honestly".
Francisco Gonçalves - Ulrikke Brandstorp com "Honestly" apresenta uma canção bem diferente daquela que lhe conferiu a vitória pela Noruega em tempos de COVID19. Esta proposta que aos primeiros acordes parece vulgar e/ou corriqueira, torna-se gradualmente distinta, inovadora, marcante e ímpar. Com uma interpretação incensurável e irrepreensível, Ulrikke promove o crescimento da melodia até à última nota que se converte na sua vitória final.
Marcelo da Silva - Attention: I Honestly love this song! Não faço a mínima ideia do que irá acontecer! É um campo aberto a gostos musicais! Contudo, a Noruega escolha por onde escolher será bem representada. A minha escolha recai para Ulrikke e o tema ‘Honestly’, ela cantou, e contou-nos uma história, não usou o tão polémico Auto-Tune, e colocou na sua música algo que já deu a vitória a Noruega duas vezes, o Violino! Não querendo dizer que ela levará a vitória em Liverpool. Espero, entretanto ver a Ulrikke levantar o troféu em casa hoje a noite!
Mariana Fernandes - Apesar de este conjunto final me surpreender, vejo aqui poucos, mas alguns, possíveis candidatos a ter uma boa prestação no festival Eurovisão da Canção. Mantive a "Ekko inni meg" de Jone em 1º lugar até ao último momento, mas mudei para a "Honestly" de Ulrikke. Já era das minas intérpretes preferidas na edição de 2020 que nunca viu a luz do dia e acredito mesmo que esta é a sua oportunidade de pisar o palco do Eurofestival. A música, mesmo sendo uma balada, é algo marcante e que com a voz dela ganha uma nova dimensão. Uma boa balada conquista-me sempre e vejo mesmo potencial nesta artista.
Mateus Brandoliz - Que retorno da Ulrikke! Por mais que seja apenas (possivelmente) mais uma balada em competição na Eurovisão, creio que há uma magia especial nesta que é cantada pela (espero eu) representante norueguesa. Certamente top10 em Liverpool!
Nuno Carrilho - Se esta votação tivesse sido feito antes das semifinais, a minha pontuação máxima teria sido entregue a Elsie Bay e "Love You In A Dream", aquela que, na minha humilde opinião, é a melhor canção na edição deste ano do MGP. Contudo, em palco, a canção perdeu aquela magia que me encantou e acabou por descer para o meu terceiro lugar. Alessandra e o datado "Queen of Kings" mas que consegue cativar a minha alma velha ocupam a segunda posição, com o primeiro lugar dado a Ulrikee e "Honestly". Nunca fui fã da cantora, admito-o, e acho que nunca serei, mas a canção tem crescido em mim nas últimas semanas e é uma clara favorita a figurar no meu top10 caso seja escolhida para Liverpool, algo que a sua anterior proposta nunca foi... A atuação precisa de algumas melhorias mas leva a minha pontuação máxima, não apenas por mérito próprio mas pelas falhas das principais adversárias.
Ricardo Mota - O MGP costuma ser a minha final nacional preferida, e este ano não é exceção. A final é super forte, com montes de músicas espetaculares (e muitas outras ficaram pelo caminho), mas tenho um claro top4, que se distingue do resto, do qual a minha favorita é sem dúvida a Honestly, da Ulrikke, que voltou com tudo para o MGP, com uma música emotiva e poderosa, que me deu logo "winner vibes" mal ouvi. Espero que seja desta que a Ulrikke tem a oportunidade de representar a Noruega na Eurovisão.
Tiago Silva - A Noruega apresenta novamente uma das finais nacionais com melhor qualidade. Baseando-me nas performances ao vivo o meu claro top 3 é composto pela Ulrikke, Alessandra e Eline. A minha favorita é a Ulrikke, sem dúvidas que merece representar a Noruega depois do cancelamento da edição de 2020. Traz uma balada excelente e poderosa que para mim poderá trazer a Eurovisão de volta á Escandinávia. Contudo, depois das vitórias do TIX e Subwolffer espero o pior vindo da Noruega...
Atle Pettersen - "Masterpiece" - 1 pontuação máxima
Luís Coelho - Atle Petersen vem apresentar-nos, literalmente, uma Masterpiece. Esta é uma daquelas canções que vou guardar na minha playlist por muito tempo, independentemente do resultado da competição desta noite. É uma música muito bem construída e com uma melodia linda. Para mim seria a vencedora.
Elsie Bay - "Love You In A Dream" - 11 pontuações máximas
Alina Aleixo - A Noruega este ano está de parabéns pela final nacional repleta de imensa qualidade musical. Ainda que as minhas candidaturas favoritas tenham ficado pelas semifinais, não posso deixar de salientar que nesta última fase foi difícil para mim escolher apenas uma vencedora e posicionar as restantes num top de forma justa. Não existem canções péssimas aqui. Os meus 12 pontos vão para "Love You In A Dream" de Elsie Bay. Uma canção de clima frio e obscuro mas cuja voz doce da cantora consegue aquecer-nos o coração. Relativamente à atuação, acho que todos os elementos que a compõem, desde o cenário até mesmo à roupa e maquilhagem da intérprete, se adequam, a meu ver, à música. Se for esta a escolhida pelos noruegueses, creio que não precisa de alterações nem no staging nem na canção em si. Tudo soa perfeito e, se assim se mantiver, acredito num lugar reservado para a Noruega na final da Eurovisão!
André Pereira - Chegamos ao grande Melodi Grand Prix, onde, a cada ano que passa, mais gosto de ouvir as canções desta final nacional. A minha favorita, infelizmente, já foi eliminada, "Freya" de Maria Celin. Destaco também a eliminada Ella com "Waiste". Na Grande Final seguem outras grandes canções, como "Masterpiece", que pode tem sido um grower para mim, "Queen of The Kings", e "Ekko inni Meg". Mas a minha favorita é, novamente, Elsie Bay com "Love You in a Dream": mais uma vez ela trouxe-nos uma grande história numa balada que depois a transmite para a performance ao vivo que faz tornar a canção ainda mais mágica.
Ivo Mendonça - Porquê? Porque é que Elsie Bay me deixa desconcertado? Não sendo, a meu ver, uma das canções favoritas a vencer e a representar a Noruega, não deixa de ser uma canção com uma carga emocional poderosíssima e que não me deixa indiferente. Quando uma letra fala por si, quando não deixamos tornar real aquele que é o nosso sonho, quando há um pesadelo que nos prende de tomar uma decisão e de ser audaz, Love you in Dream descreve toda a falta de energia de uma sala onde só o vento vagueia. Elsie mais uma vez está de parabéns pela forma brilhante de transmitir uma mensagem dramática, e, desta vez, num formato totalmente cinematográfico. É certamente um momento em palco, mas mais importante que tudo isso, é uma canção para ficar. Para sempre. A verdadeira canção honesta do ano. Noruega, este ano estão do meu agrado, não façam uma escolha óbvia. Amem nos vossos sonhos. Sejam reis/rainhas da Eurovisão. Boa sorte.
João Diogo - A Noruega volta a ter uma final nacional com bastante qualidade, apesar de alguns finalistas não serem particularmente do meu agrado. Do meu agrado é Elsie Bay e "Love You In a Dream". Uma vez mais, Elsie Bay traz uma canção cheia de emoção, com uma orquestração muito boa e que encaixaria perfeitamente na história da Noruega na Eurovisão. O ano passado não teve muita sorte mas espero que este ano seja diferente. Menção também para Ulrikke, ainda que tenha regressado com uma canção inferior à de 2020.
Luís Truta - A Elsie Bay traz-nos a melhor canção desta final nacional. A sua apresentação em palco na semifinal ficou aquém daquilo que a proposta pede e sei que vai ser muito difícil para ela conseguir vencer, mas gostava muito que a Europa visse o talento que tem não só como intérprete mas como produtora e compositora.
Márcia Santana - A melhor canção a concurso não vai ganhar. "Love You In a Dream" é um pacote de emoções cruas e nuas que são observadas através da fragilidade com que a Elsie canta e interpreta esta canção. Centra-se sobretudo na impossibilidade de expressar as nossas emoções por alguém que tem reservado um lugar especial no nosso coração. Segue uma linha cinematográfica que eleva imenso o staging, onde podemos disfrutar de um momento dançável com os seus dois bailarinos e um candeeiro que sobe na parte final da canção quase como que representando a esperança de que um dia consigamos obter resposta do outro lado. Lamento por toda a gente a quem esta canção não chega, porque é de facto, uma canção muito bem produzida, uma orquestração de requinte, e uma letra imensamente profunda. Fingers crossed for Elsie!
Rui Cardoso - Uma música e voz que se destacam apesar do nervosismo da intérprete, como pudemos ver na semifinal da competição. Tem tudo para se destacar em Liverpool se o staging for melhor trabalhado.
Alessandra - "Queen Of Kings - 6 pontuações máximas
Adão Nogueira - Este ano o Melodi Grag Prix tornou a sua seleção muito mais simples, deixando de lado as repescagem e mais repescagem para chegar à final. À parte disso o certame não ficou mais pobre, bem pelo contrário pois até favoritas ficaram pela semifinal. Na senda para a continuação de bons resultados não falta qualidade por onde escolher, mas a melhor proposta para representar o país em Liverpool é Alessandra Com “Queen of Kings”. À primeira audição passou um bocado despercebida mas ao vivo aquela introdução épica captou logo a minha atenção pois levou a música a outro nível. Dona de uma boa voz e presença, preenche o palco e presenteia-nos com 3 minutos de uma excelente “rave” nórdica.
Cláudio Guerreiro - A Noruega traz-nos uma das melhores finais nacionais da temporada pelo segundo ano consecutivo. Além da excelente produção das atuações, consegue ainda aliar a isso a elevada (e variada) qualidade musical. Apesar de haver um vasto conjunto de músicas que representaria bem o país em Liverpool, a minha preferência recai claramente para "Queen of Kings" de Alessandra Mele. Se ouvir a versão estúdio já impacta por conseguir colocar uma identidade muito nórdica numa canção pop, a verdade é que se chega à atuação e fica espelhado todo o potencial deste proposta. Naquela que é, para mim, a melhor atuação deste Melodi Grand Prix, Alessandra oferece-nos vocais poderosos e uma presença de palco forte que me deixaram arrebatado desde o primeiro momento.
Gonçalo Canhoto - A final do Melodi Grand Prix demarca-se como uma das melhores da temporada pela solidez da grande maioria das propostas a concurso. Se por um lado, fui um fervoroso apoiante do regresso da Ulrikke ao concurso... "Honestly" desapontou e "Queen of Kings" emergiu desde cedo como a minha favorita. Longe de trazer algo de particularmente inovador, trata-se de europop bem produzido e feito para ficar nas nossas cabeças horas a fio após cada audição - o que se revela frutífero num concurso musical. A nível vocal, nada há a apontar na Alessandra - uma voz competente e que imprime à canção a força que a mesma requer. Se há coisa que a Noruega já nos ensinou é que pode ser bastante criativa no que toca à escolha dos seus representantes eurovisivos. Assim, está tudo em aberto para sábado.
Hugo Sepúlveda - A Noruega presenteia-nos com uma final forte e bem consistente! Não só gosto de bastantes, como considero que há várias com potencial eurovisivo! Se no início a Ulrikke tinha isto quase garantido, agora acho que vai ser renhido até ao fim! Muitos, incluindo eu, queríamos o regresso dela ao MGP e eis que isso aconteceu! “Honestly” tem a desvantagem de ser comparada com a sua antecessora, o que não ajuda. Seria uma aposta norueguesa bastante segura! A performance está praticamente finalizada, mas o meu maior problema é carecer de uma certa genuinidade e tudo parecer “fabricado” para a Eurovisão! Daí que a minha aposta seja a Alessandra Mele! “Queen of Kings” é uma rave nórdica e só quero uma versão estúdio com aquela “intro” que ficou ainda mais épica! A sua actuação, incluindo a nível de voz, pode ser melhorada e trabalhada para se destacar ainda mais em Liverpool!
Pedro Dias - Senhoras e senhores… Que estrondo! A Noruega é aquele país que, ano após ano, se tem consolidado como um dos países com mais qualidade na sua final nacional. Em 2023, se eu tivesse que apostar o meu ordenado na canção norueguesa vencedora, iria optar pela proposta da Ulrikke. Que não é apenas uma balada estrondosa, fortíssima, que consigo ouvir durante horas no “repeat”, como a estória da intérprete é perfeita para puxar ao famoso voto “tenha a bondade de me auxiliar”. Acho mesmo que sairá vencedora no próximo sábado, mas não quero saber. Não posso não querer a vitória da minha Alessandra, e da canção mais “épico-dançável” de sempre. Sempre que a ouço dá-me ganas de ligar o meu lança-chamas e ir para um centro comercial, adquirir produtos sem ter que gastar dinheiro… Que canção! Que vontade de dizer um palavrão! Mas vou respirar fundo, e ficar-me apenas por um ADORO BATATÔES! Escusado será dizer que se ela conseguir vencer, vou ter aquele momento “voa chinelo, incendeia braseira” do género do que ocorreu aquando da vitória do Salvador Sobral… Estou viciado, e é melhor não escrever mais nada, que daqui já não sai nada civilizado!
Pedro Pires - A canção que para mim se destaca no Melodi Grand Prix é a “Queen of Kings” da Alessandra. A música em si é forte, intensa, impactante e voz da artista é muito característica. Penso que o facto de a melodia em si ser cativante e altamente memorizável traz potencial à canção.
Aceda, de seguida, aos resultados das votações dos 29 comentadores do painel do Olhares sobre as Finais Nacionais:
(cada elemento votou no seu top 9 segundo a escala eurovisiva)
1.º Ulrikke Brandstorp - "Honestly" - 254 pontos (11 PM)
2.º Alessandra Mele - "Queen of Kings" - 251 pontos (6 PM)
3.º Elsie Bay - "Love You In A Dream" - 233 pontos (7 PM)
4.º Jone - "Ekko inni meg" - 211 pontos (3 PM)
5.º Atle Pettersen - "Masterpiece" - 174 pontos (1 PM)
6.º Eline Thorp - "Not Meant to Be" - 150 pontos (1 PM)
7.º Skrellex - "Love Again" - 143 pontos
8.º Umami Tsunami - "Geronimo" - 129 pontos
9.º Swing'it - "Prohibition" - 108 pontos
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