A sétima temporada do Olhares sobre as Finais Nacionais continua com escolha da Dinamarca para o Festival Eurovisão 2023. Qual será a favorita dos elementos do painel a triunfar no Dansk Melodi Grand Prix 2023?
O painel do Olhares sobre as Finais Nacionais voltou a ser desafiado a escolher as suas favoritas no Dansk Melodi Grand Prix 2023, final nacional da Dinamarca para o Festival Eurovisão 2023. Oito candidatos estão na corrida para representar o país no Festival Eurovisão 2023 em Liverpool, sendo que o resultado final resultará da combinação de um júri com o público.
Os vários integrantes do painel do ESCPORTUGAL Regiões foram desafiados a votar nas suas candidaturas favoritas, deixando um comentário sobre qual a canção que gostariam de ver a representar a Dinamarca em Liverpool, havendo a registar a participação de 26 elementos que elaboraram o seu top 8 na escala eurovisiva.
Conheça, de seguida, as preferências do painel de comentadores:
Eyjaa - "I Was Gonna Marry Him" - 9 pontuações máximas
Adão Nogueira - O Dansk Melodi Grand Prix continua a ser a final nacional dinamarquesa mas é uma das finais nacionais que está a precisar de um revamp. Não é que as músicas apresentadas este ano sejam más mas também não são uauuuu, nenhuma das propostas me fez sentir algo. Como único ponto positivo só mesmo haver propostas para vários gostos. Mas como alguma tem que vencer que sejam as Eyjaa com “I was gonna married him”.
Alina Aleixo - A Dinamarca traz-nos uma final nacional, a meu ver, repleta de canções radio-friendly. Não desgostei de nenhuma, acho que todas têm qualidade e potencial de se destacarem ainda mais ao vivo. No entanto, algumas pecam por serem um pouco repetitivas. Para mim a que mais se destacou logo na primeira audição foi "I Was Gonna Marry Him", de Eyjaa. Agradável de se ouvir, sem exageros, simples e sublime. As duas vozes soam bastante bem e espero que ao vivo mantenham a estabilidade. Consigo imaginar um staging muito bonito para esta performance, com uma luz branca, uma dupla de bailarinos, e fumo de maneira a criar uma atmosfera fria. Mesmo que não seja como descrevi, espero que ao menos consigam transparecer a melancolia do abandono presente na letra e que criem um momento bonito de se assistir.
André Pereira - Mais uma vez, a Dinamarca traz uma final nacional não tão boa como já teve há 13 anos... A minha favorita, de longe, é "I Has Gonna Marry Him" das Eyjaa. É para mim a única canção desta final nacional que pode levar a Dinamarca à grande a Final do Festival Eurovisão 2023. Todo o seu conjunto faz-me gostar imenso da canção, desde a letra à melodia, à voz das duas cantoras. Espero uma performance que explique a história por detrás desta canção.
Diogo Quintais - É dificil escolher entre Eyjaa e Reiley, sendo elas as duas as melhores canções desta final nacional. Sinceramente estaria satisfeito com qualquer uma das duas, no entanto acho que no fim quem ganha é Eyjaa com o tema "I was gonna marry him". Se a atuação final for como estou a imaginar, acho que consegue ser algo muito especial para a Dinamarca levar a Liverpool!
Luís Coelho - "I was gonna marry im" é a minha música favorita desta selecção. As vozes melodiosas são uma mais valia nesta canção. Uma boa música não necessita de gritarias para ser escutada.
Marcel Pessoa - No geral considero esta final nacional pouco inspirada. Canções sem muito destaque, não são más, todavia não apresentam nada de novo ou algo interessante. Dinamarca está a precisar de mais originalidade e diversidade em suas propostas. Dito isto, meus 12 pontos vão para Eyjaa, a canção que consegue se distanciar um pouco das outras, muito por causa de sua parte final com os assobios. Os mesmos trazem certa classe e drama para a história que está a ser contada. Espero que os vocais ao vivo sejam bons e o stage decente.
Marcelo da Silva - Bem, Dinamarca? Por que caminhos te perdeste? Mais um ano, e com músicas bastante medíocres! Não tenho muito a dizer, existem duas músicas que até gosto, mas nenhuma delas permaneceu na minha Playlist! EYAA traz-nos uma história cantada, o que é uma raridade. Música western, misturada com Scandinavian Pop, deu um resultado que dá a sensação, que nos vamos sentar a lareira em uma tarde de frio, e que alguém nos vai contar uma história. Espero que a Dinamarca repense no seu método de escolha das músicas para a sua final nacional no próximo ano!
Rui Cardoso - Esta música é quase instantânea! As sonoridades ficam de imediato na cabeça e as vozes delas combinam muito bem. Apesar de que a letra deixa um pouco desejar porque se estão a “chorar” pois o homem que queriam fugiu! Ainda assim é a melhor aposta da Dinamarca.
Tiago Silva - Não entendo o que tem acontecido à Dinamarca nos ultimos anos e este ano a meu ver nada muda...apenas adoro uma música e no entanto não creio que tenha possibilidades de ir à final que é "I Was Gonna Marry Him" do duo Eyjaa, um som diferente do que estamos habituados na eurovisão, muito western mas o meu vencedor no MGP nunca vence....a Dinamarca opta muito por escolher as canções mais "safe" e claramente que não tem resultado.
Micky Skeel - "Glansbillede" - 1 pontuação máxima
Ricardo Mota - Este ano estou surpreendido com a qualidade das músicas do DMGP, é uma final relativamente forte. A minha preferida é "Glansbillede": adoro a vibe da música e acho que tem o nível perfeito de simplicidade, sem que se torne aborrecida. Adoro também o facto de ser cantada em dinamarquês, que apesar de não ter fama de ser uma língua muito bonita ou melodiosa, assenta perfeitamente e torna a música mais "verdadeira" e "honesta".
Maia Maia - "Beautiful Bullshit" - 2 pontuações máximas
Francisco Gonçalves - Maja Barløse (Maia Maia) produtora, compositora apresenta uma música nesta seleção nacional que não é mais do que uma mistura de vários géneros musicais que flutuam ao som de uma poderosa letra que nos transporta para o imaginário da dança. Exala energia, tempestade e segurança. Se o conseguir transmitir ao vivo obterá do público uma determinação que seguramente a deixará caminhar até Liverpool.
Mateus Brandoliz - Tal como a Roménia, a Dinamarca presenteou-nos com uma final nacional bastante fraca ... Nada com muito potencial de atingir a final da Eurovisão em Liverpool, mas ainda assim os meus doze pontos vão para Maia Maia e "Beautiful Bullshit".
Nicklas Sonne - "Freedom" - 5 pontuações máximas
Catarina Ramos - A Dinamarca sempre foi um dos meus países preferidos em termos de género e qualidade musical. Este ano não foi diferente porque o Nicklas Sonne, para além de ser um excelente cantor e cantar rock (em que a Dinamarca tem bastante qualidade na minha opinião), é um gatão do caraças ehehe. Os Vikings nunca desiludem!
Márcia Santana - A única canção destas 8 que me cativou. Talvez pelo género musical associado do qual sou imensamente fã, mas para além disso acho o Nicklas detentor de uma voz incrível e que dá o toque intenso que uma canção deste género precisa. O solo de guitarra a meio da canção convence e conquista e é também por isso que leva os meus 12 pontos. Provavelmente não irá ganhar mas gostava de ver a Dinamarca a regressar aos tempos áureos com uma proposta deste género.
Nuno Carrilho - Não que seja uma obra prima de canção e muito menos dos meus géneros favoritos, mas admito que "Freedom" encheu-me as medidas logo na primeira audição. Não sei se irá ganhar o certame, mas acredito que poderia dar algumas chances à Dinamarca em Liverpool. Sobre a final nacional, continua longe de me cativar...
Pedro Maia - Já era o tempo em que a Dinamarca era um país competitivo e nos presenteava com boas propostas. Nenhuma das oito canções me cativou, mas tendo que eleger uma canção para representar a Dinamarca escolhia a “Freedom”, uma canção rock que no palco da Eurovisão pode torna-se muito cativante e fazer-nos vibrar com toda a energia que a canção transmite.
Pedro Pires - Tenho achado que este ano o DMGP apresenta um conjunto de canções muito banais e sem poder de destaque. Não que falte variedade de estilos musicais nesta final, mas a verdade é que sinto que nenhuma canção se impõe para marcar lugar no Festival da Eurovisão. Ainda assim atribuo o meu primeiro lugar a “Freedom” por ser, dentro do que ouvi, aquela que me parece a mais diferente (pela positiva). Posto isto, não posso dizer que estou surpreendido depois de ter visto a Dinamarca a apresentar “The Show” no certame do ano passado. Uma canção também muito mediana no que toca ao impacto gerado.
Soren Topergaard Lund - "Lige her" - 4 pontuações máximas
Carlos Fernandes - No meio de várias canções mais "animadas" da final nacional da Dinamarca 2023, "Lige her" é uma lufada de ar fresco! O seu som nostálgico e a voz carismática do seu intérprete, Søren, poderão marcar a diferença...
Cláudio Guerreiro - Sinto que a cada ano que passa poderia reciclar os comentários que faço sobre a final dinamarquesa. Estamos, pela enésima vez consecutiva, perante uma final que apresenta muita falta de ambição, surpresa, diversidade e capacidade de arriscar. Por isso mesmo, "Lige her" acaba por se destacar por apresentar um instrumental mais cru, o que torna a sua mensagem mais genuína. Não a considero como uma música que possa fazer parte das minhas preferências no ESC caso seja escolhida, mas pelo menos mostraria alguma vontade de arriscar por parte do país e teria potencial para uma atuação sóbria e genuína. A Dinamarca raramente sai da sua zona de conforto, facto que não tem ajudado também aos bons resultados. Já está na hora de mudar porque, caso contrário, arrisca-se a ser novamente o país nórdico com pior resultado.
Ivo Mendonça - Honestamente a Dinamarca desiludiu-me e não me encheu as medidas com estas 8 canções. Destaco a canção Lige Her por ser diferente daquilo a que estamos à espera. Dinamarca, o staging vai ser decisivo para se segurarem. Boa sorte!
Mariana Fernandes - Este conjunto deixou-me muito indecisa. Todas as músicas são boas, mas não há nenhuma que grite eurovisão, então simplesmente segui o meu instinto e votei na que eu mais gostei e que até adicionei às minhas playlists do spotify. "Lige Her" é cantada em dinamarquês, língua que tenho gostado de ouvir cantada, e apesar de não entender nada da letra, senti-me comovida e um pouco nostálgica. Esse sentimento, nem nenhum outro, veio com as outras músicas então optei por esta, sem grande esperança que consiga algo na final. Com isto, em segundo lugar, posicionei aquela que talvez fosse causar mais impacto na Eurovisão.
Reiley - "Breaking My Heart" - 4 pontuações máximas
Diogo Martins - Tentando dar a volta aos maus resultados, a Dinamarca, no seu Dansk Melody Grand Prix, elevou um bocadinho a qualidade da edição anterior. Gosto especialmente de 4 canções: Reiley, Eyjaa, Nicklas e Maia Maia. Todas elas com um bom potencial. Contudo, a minha grande favorita é a canção do Reiley. Uma canção pop, moderna, fresca. Gostei imenso do videoclip e se tiver um bom palco, vejo a canção conseguir um bom resultado em Maio.
Gonçalo Canhoto - Em contracorrente com os seus vizinhos escandinavos, a Dinamarca presenteia-nos com uma final nacional pouco sólida, desinspirada e sem grandes pontos de interesse. Na verdade, tal tem vindo a ser regra nos últimos anos, em que o país parece ter perdido o rumo nas suas participações eurovisivas. Reiley, o faroês que reúne mais de 10 milhões de seguidores na sua conta do TikTok, emerge como a melhor e, a meu ver, a única opção válida para os dinamarqueses. "Breaking My Heart" segue uma fórmula inspirada em alguns dos hits de Troye Sivan lançados a meio da década passada: uma canção pop, não particularmente inovadora, mas extremamente bem produzida e eficaz dentro do seu estilo. A estética colorida e os visuais cuidados valorizam a proposta como um todo e conferem-lhe identidade, o que será fulcral para que sobressaia no enorme palco de Liverpool.
Hugo Sepúlveda - Mais um ano, mais um Danks Melodi Grand Prix a ser das finais nacionais mais desinspiradas. A meu ver, Eyjaa e Reiley são as melhores escolhas que a Dinamarca pode fazer. A opção mais segura acredito que seja Eyjaa. “I Was Gonna Marry Him” é uma canção que tem uma vibe pop dinamarquês e “country”, com uma melodia que facilmente fica na cabeça. No entanto, a minha preferência recai em “Reiley”, a estrelinha do tiktok. "Breaking My Heart" é uma canção bastante comercial, com uma sonoridade que me lembra Troye Sivan e Isaac Dunbar! Tenho sérias dúvidas de como será o seu desempenho vocal de Reiley ao vivo, mas quero acreditar que vai surpreender pela positiva. Isso, aliado a um bom staging, acredito que possa permitir à Dinamarca dar alguma luta pela qualificação.
João Diogo - Já é hora da Dinamarca abandonar as propostas "seguras" e "middle of the road" e fazer uma aposta a sério. Para isso têm duas opções nesta final: "Breaking My Heart" e "I Was Gonna Marry Him". A minha favorita é "Breaking My Heart", uma proposta bastante moderna, com uma produção profissional e um intérprete que pode atrair a atenção do público.
Pedro Dias - Não considero que a Dinamarca esteja especialmente inspirada, em 2023. Numa final nacional muito mediana, a fresca proposta de Reiley é sem dúvida a que mais me chamou a atenção. Se ao vivo resultará, é uma grande incógnita. Mas uma coisa é certa, se há país que consegue obter grandes resultados eurovisivos com canções assim-assim, é a Dinamarca. Vamos aguardar, serenamente, e ver o que daqui vai sair!
Aceda, de seguida, aos resultados das votações dos 26 comentadores do painel do Olhares sobre as Finais Nacionais:
(cada elemento votou no seu top 8 segundo a escala eurovisiva)
1.º Eyjaa - "I Was Gonna Marry Him" - 237 pontos (9 PM)
2.º Reiley - "Breaking My Heart" - 218 pontos (5 PM)
3.º Maia Maia - "Beautiful Bullshit" - 191 pontos (2 PM)
4.º Nicklas Sonne - "Freedom" - 186 pontos (5 PM)
5.º Soren Topergaard Lund - "Lige her"- 181 pontos (4 PM)
6.º Mariyah LeBerg - "Human" - 145 pontos
7.º Micky Skeel - "Glansbillede" - 139 pontos (1 PM)
8.º Frederik Leopold - "Stuck On You"- 133 pontos
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