A Final do Festival da Canção 2023 contará com 12 canções, oriundas de duas rondas de votação em cada semifinal da competição.
Depois de confirmar a participação no Festival Eurovisão 2023, evento que terá lugar no Reino Unido e no qual se tornou no 26.º país confirmado, a RTP revelou o regulamento do Festival da Canção 2023, evento que será novamente utilizado para a escolha dos representantes nacionais. O certame contará com 20 canções a concurso, sendo 16 oriundas de convites diretos da RTP a autores de várias áreas músicais e as 4 restantes oriundas da livre submissão de canções.
Contudo, ao contrário dos anos anteriores, a votação da competição sofreu algumas alterações, o que culminará com a escolha de 12 finalistas para a Grande Final. Em cada semifinal, onde estarão 10 canções a concurso, existirão duas rondas de votação distintas: na primeira, o júri (50%) e o público (50%) selecionarão 5 canções para a Grande Final; depois do apuramento das cinco canções, as linhas telefónicas das canções não-apuradas serão reiniciadas e aberta uma nova ronda de votação, exclusiva do público, onde será escolhida uma sexta canção para a Final da competição.
Na Grande Final, a votação permanecerá idêntica à dos anos anteriores, com o júri (50%) e o público (50%) a serem os responsáveis pelos resultados finais. Contudo, tendo em conta o aumento do número de finalistas, cada vertente da votação apenas premiará 10 canções segundo a escala eurovisiva de 12, 10, 8-1 pontos, ficando as duas canções menos votadas sem pontuação. Em caso de empate, prevalecerá a votação do público, enquanto nas semifinais o voto decisivo será do júri.
Saiba mais detalhes AQUI.
Estreante em 1964, Portugal conta com 53 participações no Festival Eurovisão, tendo o melhor resultado sido alcançado em 2017, com o triunfo de Salvador Sobral. Em Turim, Maro e "saudade, saudade" alcançaram o apuramento para a Grande Final no quarto lugar, tendo ficado em 9.º lugar com 207 pontos, fruto do 5.º lugar no júri (171) e o 15.º no televoto (36).
Deveriam era aumentar a escala de pontos na grande final. Depois dos votos do júri, não baixar os pontos para 12, 10, 8... Continuar com os números que tinham, e dar os pontos dos públicos nessa escala. Como faz a Lituânia e outros países. Se o vencedor do público tem 4x mais pontos do que o 2º, que isso se possa ver.
ResponderEliminarJustificar-se-á a existência de um júri dito regional, quando os seus elementos residem maioritariamente nos grandes centros e a música que ouvem e tocam não define (nem teria de definir) o local onde nasceram? Este ano até era perfeitamente visível que os porta-vozes de cada região estavam nos estúdios de Lisboa. Não seria mais lógico haver um júri profissional de, por exemplo, 15 ou 20 elementos, formado por intérpretes e autores de diferentes áreas musicais?
ResponderEliminar