Oleksandr Tkachenko, ministro da Cultura da Ucrânia, garantiu que "não tem qualquer dúvida" que o Festival Eurovisão 2023 deve decorrer no país, ainda que admita que a guerra possa afetar os objetivos.
Ainda antes da vitória dos Kalush Orchestra e "Stefania" em Turim, a possível não organização do Festival Eurovisão 2023 pela Ucrânia, que acabaria por se sagrar vencedora, foi um dos assuntos mais comentados, com vários países a avançarem, depois do triunfo dos ucranianos, com a ajuda e interesse para (co)organizarem o evento. No entanto, até ao momento, a EBU/UER seguiu o regulamento do certame e discute com a Suspilne a possibilidade do evento ser realizado na Ucrânia.
Com Kiev a ter admitido a possibilidade de receber a edição do concurso do próximo ano, Oleksandr Tkachenko, ministro da Cultura e Informação da Ucrânia, também garantiu que não tem dúvidas que o evento decorra em território ucraniano. "Não temos dúvidas de que deve acontecer na Ucrânia. A única coisa é que ninguém realizou a Eurovisão durante uma guerra (...) Estamos agora à procura de respostas dos nossos colegas para as condições exigidas pela EBU/UER" frisou, mostrando-se confiante de que "a guerra chegará nos próximos meses" o que poderá viabilizar a organização do concurso no país, "ainda de que a guerra seja o principal factor para que a organização do concurso na Ucrânia seja considerada bastante improvável".
Segundos classificados no Vidbir 2022, os Kalush Orchestra adquiriram o direito de representar a Ucrânia no Festival Eurovisão 2022 com "Stefania" depois da desclassificação de Alina Pash. Depois da vitória na semifinal, a candidatura conquistou o 1.º lugar na Grande Final do evento com 631 pontos, fruto do 1.º lugar no televoto (439 pontos) e o 4.º lugar no júri (192 pontos), tendo recebido 20 pontos de Portugal (12 do público e 8 do júri).
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