Depois do sucesso no Spotify em Portugal, depois da vitória no Festival da Canção, "saudade, saudade" faz agora sucesso a nível mundial. A canção de Maro está em 12.º lugar, a nível mundial, no top Viral 50 do Spotify. À frente de Portugal, estão as canções da Ucrânia (3.º lugar), Moldávia (4.º lugar), Letónia (6.º lugar) e Noruega (7.º lugar). Nesta lista encontram-se ainda 18 outras canções da Eurovisão 2022, com destaque para "In Corpore Sano" (13.º lugar) e "Snap" (15.º lugar).
No top 200, a nível global, "Stefania" está na 38.ª posição, "Space Man" em 77.º, "SloMo" em 85.º, "Hold Me Closer" em 105.º, "Give That Wolf a Banana" em 117.º, "Brivid" em 122.º, e "De Diepte" em 128.º.
Em Portugal, "saudade, saudade" está em 2.º lugar no top 200, "Stefania" em 43.º, "Hold Me Closer" em 91.º, "SloMo" em 98.º, "Brividi" em 116.º, "Space Man" em 128.º, "Give That Wolf a Banana" em 142.º, "In Corpore Sano" em 160.º, e "De Diepte" em 168.º. No top Viral 50, a nível nacional, a canção ucraniana está em 2.º lugar, a sueca em 3.º, a letã em 4.º, a portuguesa em 5.º, a holandesa em 6.º, a sérvia em 7.º, a moldava em 9.º e a espanhola em 10.º. Estão ainda nesta lista 18 outras canções da Eurovisão 2022.
Que bom! Que esse sucesso da Maro sirva de incentivo aos músicos portugueses, e que comecem a compor temas mais competitivos para o festival da canção. Nos últimos anos, tem ficado provado que Portugal se levar uma boa canção é possível ficar bem posicionado. Já não somos o patinho feio da Europa. Haja mais ambição dos compositores portugueses em compor músicas para top 5 ou para vencer a Eurovisão. É uma boa montra para fazerem carreira internacional.
ResponderEliminarNunca fomos o patinho feio da Europa nem de lado nenhum. Muitos portugueses é que se colocam a si próprios nessa condição com um complexo de inferioridade irritante e a bajularem tudo o que vem e é do "estrangeiro". E o que isso sempre me irritou, caraças, são os outros a defenderem os países deles com unhas e dentes e os portugueses só a dizerem mal do deles.
EliminarQuando os próprios cidadãos de um país não o honram nem demonstram respeito por ele não devem estar à espera que os outros o façam, ou estão? Quando somos os primeiros a desvalorizar o que é nosso, não vamos estar à espera que venham os outros fazer esse papel por nós, ou vamos? Bem, e ironia das ironias, por acaso até fazem, até com as nossas músicas, os portugueses a dizerem mal e os outros a elogiarem.
Tenho esperança de que as novas gerações já não venham com essa porcaria de complexo de inferioridade ridícula que é só tóxica e nada construtiva e está mais do que na hora de acabar.
O que se foi passando sempre com a Eurovisão é que nós íamos numa de apenas participar de forma digna sem grande ambição quanto à classificação, e, muitas vezes, as canções dos outros eram mesmo melhores, simples assim, porque nós fomos deixando de ligar, era um acontecimento giro e tal, poderia ter alguma projecção interna, a malta dava-se a conhecer, mas ficava por aí, até ao ressurgimento, até ao vamos voltar a fazer disto um produto interessante. Para além disso, quando os países vão com o foco em ganhar, muitas vezes, para além da canção, levam também toda uma máquina muito bem oleada nesse sentido, isso, ou existe um determinado contexto que leva à vitória de um determinado país, este ano, por exemplo, a vitória foi pelo contexto histórico, um terrível e lamentável contexto histórico.
É tudo muito mais pragmático do que o nosso choradinho com a mania que somos enjeitados, que já não se aguenta. Siga, para Portugal ser cada vez melhor e em vez de nhã, nhã, nhã é contribuir para isso.