O cantor Dadi Freyr, representante da Islândia no Festival Eurovisão 2020 e 2021, apelou ao fim dos coros pré-gravados no certame internacional: "Gostava de saber quais são as vozes ao vivo, mas talvez seja apenas eu".
O cantor Dadi Freyr, representante da Islândia no Festival Eurovisão 2020 e 2021, lançou, recentemente, um apelo, nas redes sociais, para o fim da permissão dos coros pré-gravados no concurso internacional. "Já foram testados em dois anos e acho que está na hora do Festival Eurovisão voltar a proibir os coros pré-gravados. Não é assim tão interessante. Gostava de saber quais são as vozes realmente ao vivo, mas talvez seja apenas eu" escreveu o artista no Twitter, ironizando nos comentários sobre o facto de ter sido o artista que mais recorreu à mudança da regra em 2021, com um coro de cerca de mil vozes.
It’s now been tested for 2 years and I think it’s time for @Eurovision to stop allowing vocals on the backing track again. It’s just not as interesting. I want to know that every vocal is live, but maybe that’s just me.
— Daði Freyr 🍉 (@dadimakesmusic) May 18, 2022
Os coros pré-gravados foram permitidos em 2021, com Martin Österdahl a anunciar a mudança na regulamento do Festival Eurovisão de modo a permitir a reduzir a dimensão das delegações na edição devido à pandemia de Covid-19. Além disso, a EBU/UER realçou que, à medida que o cenário musical evolui, a mudança permitiria o aproximar da atuação ao vivo das versões estúdios. Contudo, em 2022, a regra manteve-se no regulamento, não sendo conhecido se irá permanecer para o concurso do próximo ano.
Daði og Gagnamagnið foram escolhidos diretamente pela RÚV para representar a Islândia no Festival Eurovisão 2021 com "10 Years". Depois do segundo lugar na semifinal, a canção ficou em 4.º lugar na Grande Final com 378 pontos, fruto do quinto lugar no júri e no televoto. A canção recebeu 11 pontos de Portugal (8 do júri e 3 do público).
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