Yves Schifferle, chefe de delegação da Suíça, admite que o país poderá organizar o Festival Eurovisão 2023 caso seja proposta pela EBU/UER, não estando confiante que o certame seja realizado na Ucrânia: "É claro que estamos preocupados com a forma como a delegação viajará para um país onde a situação será incerta daqui a um ano".
Depois de vários países terem manifestado interesse na organização ou na colaboração para o Festival Eurovisão 2023 caso a Ucrânia não assegure a organização do certame, também a Suíça admite a possibilidade de organizar o evento. A garantia foi feita por Yves Schifferle, chefe de delegação do país, frisando que tudo dependerá de um possível convite da EBU/UER: "Se a EBU/UER pedisse, a SRG SSR iria verificar se a Suíça é o local certo para o Festival Eurovisão 2023. No entanto, nenhuma proposta foi feita até ao momento".
Contudo, ainda que as negociações entre a EBU/UER e a Suspilne tenham iniciado há poucos dias, Yves Schifferle não acredita que o concurso decorra na Ucrânia: "É claro que estamos preocupados com a forma como a delegação helvética viajará para um país onde a situação continuará incerta daqui a um ano. Estou certo de que a EBU/UER verificará e avaliará se a Eurovisão pode acontecer na Ucrânia e, em caso afirmativo, sob condições apropriadas" defende, com a publicação a avançar que a decisão final acontecerá ainda no verão.
Marius Bear foi escolhido internamente para representar a Suíça no Festival Eurovisão 2022 com "Boys Do Cry". Depois do apuramento com o 9.º lugar na semifinal, o que culminou na terceira participação helvética consecutiva numa Grande Final desde 1998, o cantor alcançou o 17.º lugar na gala com 78 pontos, 2 do júri português, não tendo recebido qualquer pontuação do público.
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