A EBU/UER emitiu, esta tarde, um comunicado oficial sobre a polémica em torno da anulação dos votos de seis júris no Festival Eurovisão 2022, revelando a votação dos países na semifinal.
A União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) emitiu, esta tarde, um comunicado oficial sobre a anulação do voto de seis júris no Festival Eurovisão 2022. Segundo foi avançado no sábado passado, o parceiro de votação do certame detetou padrões irregulares na votação de seis países durante a segunda semifinal - Azerbaijão, Geórgia, Montenegro, Polónia, Roménia e São Marino - o que levou à anulação dos votos dos países em questão nas duas galas e a sua substituição por votos ponderados por países com tendências de votação semelhantes.
Segundo avançou a EBU/UER, durante a votação na segunda semifinal, quatro dos seis júris colocaram os outros cinco países no top5 da classificação, outro júri colocou os cinco outros países no top6 e o outro painel colocou 4 dos 5 países no top4 e o restante no 7.º posto. Além disso, 4 dos 6 países receberiam pelo menos um conjunto de 12 pontos, a pontuação máxima que pode ser atribuída.
O padrão em questão foi detetado como irregular pelo serviço de monitorização da votação do concurso, a cargo de um organismo independente, visto que 5 dos 6 países em questão foram colocados fora dos oito primeiros classificados nos restantes 15 países votantes da semifinal. Além disso, 4 dos 6 países em questão ficaram nos últimos seis classificados na votação dos restantes países.
Uma sugestão para a EBU: ver como os membros dos júris votaram nas semifinais e na final. Há canções que melhoram enormemente e outras que pioram muitíssimo. Infelizmente os jurados portugueses foram dos que mais mudaram de opinião em menos de uma semana. O caso mais flagrante de mudança de opinião (para não dizer falta de coerência e até falta de sentido de responsabilidade) é Pedro Granger. Só um exemplo: na semifinal a canção moldava foi para ele a 15ª; na final foi a 2ª melhor. Muitos mais exemplos poderiam ser apontados. Será o procedimento que se espera de um júri dito "profissional"?
ResponderEliminarNão sei o que andou a ler, mas o Pedro Granger divulgou o seu top10 como jurado no Instagram, e a Moldávia nem estava no mesmo. O top10 dele coincide com o jurado E na final.
EliminarQue nós, portugueses, temos dificuldades com a Matemática é um facto de que todos temos conhecimento. Mas... não saber usar uma calculadora? Não saber usar bem o excel? Na final a canção suíça recebeu dois pontos do nosso júri (pontuações: 9, 23, 10, 3, 12 - os 3 são de Granger, que a tinha considerado uma das piores na semifinal, mas enfim...); a canção da Suécia foi indicada como tendo ficado em 12º lugar, portanto sem pontuação - no entanto, teve melhor classificação (10, 5, 15, 15, 9) do que a canção suíça. Há mais casos - este é só um exemplo. Mas aqueles seis países é que são os "maus da fita"...
ResponderEliminarCaro Anónimo
EliminarAtenção que, desde 2018, que o cálculo da votação do júri é feita por uma média exponencial e não numa média aritmética. Não é fácil explicar as diferenças, mas deixamos um link com mais informações:
https://media.rtp.pt/eurovisao/noticias/mudanca-no-sistema-de-votacao-do-festival-eurovisao-2018/
21.17: https://eurovision.tv/event/turin-2022/first-semi-final/results/portugal; https://eurovision.tv/event/turin-2022/grand-final/results/portugal
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