A sexta temporada do Olhares sobre as Finais Nacionais aproxima-se do fim com a escolha da Islândia para o Festival Eurovisão 2022. Qual será a favorita dos elementos do painel a triunfar no Söngvakeppnin 2022?
Baseado no sucesso dos Olhares sobre o Festival Eurovisão, iniciativa criada em 2009, o ESCPORTUGAL realiza, esta temporada, uma nova edição alargada do Olhares sobre as Finais Nacionais, iniciativa de comentários e pontuações às canções das finais nacionais para o Festival Eurovisão.
O Olhares sobre as Finais Nacionais 2022 continua, hoje, com o Festival da Canção 2022, naquela que será das últimas finais nacionais da temporada. Cinco candidatos estão na corrida para representar a Islândia no Festival Eurovisão 2022. Os vários integrantes do painel do ESCPORTUGAL Regiões foram desafiados a votar nas suas candidaturas favoritas, deixando um comentário sobre qual a canção que gostariam de ver a representar a Islândia em Turim.
Conheça, de seguida, as preferências do painel de comentadores:
Stefán Óli - "Ljósið" - 1 pontuação máxima
Miguel Pinto - Stefán Óli tem, para mim, a proposta mais interessante do 'Söngvakeppnin 2022'. O cantor tem uma boa voz e a sua canção é uma bonita balada, que Stefán defende muito bem, com um staging simples e eficaz. Apesar disso, acredito que a Islândia não terá muita facilidade em apurar-se para a grande final do ESC deste ano, independentemente da canção que escolham para os representar.
Reykjavíkurdætur - "Turn This Around" - 12 pontuações máximas
Aan Gomes - Não há, na Final islandesa, nenhuma canção que me deixou encantado ou com fator WOW. Contudo gosto da frescura e modernidade de Turn This Around das Reykjavíkurdaetur, ou as Filhas de Reiquiavique. Não há nenhuma canção propriamente má neste certame, podemos dizer. Mas as Filhas de Reiquiavique destacam-se pela coesão musical, química em palco e styling. Velha o Power feminino islandês!
Adão Nogueira - Ao contrário dos anos anteriores a final nacional da Islândia relativamente aos anos anteriores baixou a qualidade. Posto isto, e sem mais a referir sobre a final, a única proposta que se destaca são as Reykjavíkurdætur. Embora precisem melhorar um pouco a performance, é a única que com algum trabalho pode melhorar.
Carlos Fernandes - As Reykjavíkurdætur são as minhas favoritas. As meninas formam um grupo coeso que consegue passar muita energia com uma canção interessante e que fica bem no ouvido, mas têm, na minha humilde opinião, com a Siga, a Beta e a Elín, três adversárias à altura!
Cláudio Guerreiro - Confesso que, numa primeira audição das músicas desta final islandesa, não fiquei particularmente impressionado com o conjunto. Depois de ver as atuações dos finalistas tenho a dizer que já não tenho qualquer dúvida sobre quem mostra potencial para levar novamente a bandeira islandesa até ao lado esquerdo da tabela e, quem sabe, a um novo top10. “Turn This Around” das Reykjavíkurdætur tem tudo para não passar despercebida no palco da Eurovisão (e não apenas devido àquela entrada épica de scooter por parte de uma das integrantes). O bom desta música/atuação é não só a irreverência, carisma e forte presença em palco do grupo, mas também o facto de surpreender sempre à entrada em cena de cada vocalista, conjugando isso com versos, pré-refrão e refrão que, em conjunto, nos deixam agarrados e a vibrar durante três minutos. Depois de duas escolhas bastante fora da caixa como os Hatari e os Daði & Gagnamagnið, a Islândia tem tudo para continuar na senda da irreverência.
Diogo Quintais - Para mim, o vencedor estará entre Reykjavíkurdætur e Katla sendo que no fim o grupo irá levar a melhor. "Turn this around" é uma canção que fica rapidamente na memória do telespectador, tanto pela sonoridade como pelo visual em palco utilizado pelo grupo. E para todos os casos é uma canção mais única e diferente do que a proposta da Katla.
Hugo Sepúlveda - O Söngvakeppnin 2022 faz jus à grande tendência deste ano que é parecer que ninguém quer assim tanto ganhar… para não dizer ser finalista. Está uma final nacional algo "morna", mas atenções parecem muito focadas em dois concorrentes: Katla e a minha escolha, Reykjavíkurdætur (Daughters of Reykjavík)! A ser escolhida, “Turn This Around” vai de encontro às escolhas mais arriscadas e “fora da caixa” que Islândia tem feito nos últimos anos! A actuação das Reykjavíkurdætur (Daughters of Reykjavík) foi, no mínimo, impactante e conseguiram elevar ainda mais a canção! Foi o caos em todo o seu esplendor e penso que algo assim tão irreverente, com tanta energia e garra faça falta este ano!
Ivo Mendonça - Mais um ano em que a Islândia nos surpreende com boas atuações. Para este ano, existem 2 opções que conquistaram o meu apreço. Reykjavikurdaetur (nome mais comprido não existe) - proposta irreverente, bem conseguida, explosiva; e Katla, excelente canção, melódica e moderna. Escolho como favoritos a vencer a primeira opção! Por ter um fator distintivo que não teremos em mais nenhum país este ano. Boa sorte Islândia!
Jorge Durões - Ai... Num ano de surto, numa final de surto... e com o surto a surtar por todo o lado... entrego a alma ao criador e escolho o surto como vencedor. Muito sinceramente nenhuma das canções me chama, muito pelo contrário. E neste caso, siga as Filhas de Reykjavík para Turim, e que não desfaçam as malinhas porque da semifinal não passam...
Marcel Pessoa - Meus 12 pontos vão para o tema Turn This Around das Reykjavíkurdætur. Uma canção que quando começa aparenta ser uma bagunça, porém já no primeiro refrão se está completamente envolvido pela energia vibrante da música. Não sei dizer o porquê, mas me transmite o mesmo sentimento de Boss B*tch da Doja, consigo visualizar a Arlequina dançando a isto hahahahaha. Seria o quarto ano consecutivo (se considerarmos Think About Things) que a Islândia apostaria no diferente e inusitado, e eu gosto muito deste rumo que o país vem seguindo na Eurovisão.
Marcelo da Silva - Boom, Girls Power, imprevisivelmente a minha escolha para a Islândia alterou-se depois da prestação da GirlBand ao vivo. A música ganha outra dimensão em inglês, e estas senhoras transformaram o palco, em uma pista de dança. Elas transformaram o nervosismo em garra. Well Dome!
Pedro Dias - A canção mais original desta final nacional. É uma composição fabulosa com uma mensagem profundíssima? Não, de todo. Mas a Eurovisão também vive deste tipo de canções deliciosamente kitsch. Espero que vença, e estou certo que as jovens cantoras não irão deixar ninguém indiferente em Itália, pois quer se queira quer não, é uma proposta que fica facilmente no ouvido.
Katla - "Þaðan af" - 3 pontuações máximas
André Pereira - Depois de dois anos com canções excelentes na Eurovisão, este ano a Islândia pode vir a ter uma pior classificação, do que teve no Último ano. A minha canção favorita é a da Katla, a única que talvez pode vir a continuar este favoritismo pela Islândia a ganhar a Eurovisão!
Mariana Fernandes - Escolhi esta canção porque sempre se destacou para mim. Aparenta ser muito jovem e tem já muita segurança naquilo que trouxe para concurso. Apesar de não se entender muito bem a letra, sentimos a emoção que a mesma põe nas palavras. A nível vocal é a que mostra mais qualidade, e a Islândia, que tem trazido autênticos espetáculos para a Eurovisão talvez necessitasse de alguém que se destacasse maioritariamente pela voz.
Tiago Silva - Nos últimos anos a Islândia tem tido muito bons resultados, me supreende como é que um país com tão poucos habitantes consegue ter uma final nacional tão diversificada e moderna. A minha favorita é Katla mas se as filhas de Reiquiavique vencerem não me importava nada até porque precisamos de musicas mais mexidas....Sinceramente acho que nenhuma se classificaria para a final em Turim mas tenho a certeza que vão dar um show!
Amarosis - "Don't You Know" - 1 pontuação máxima
Alina Aleixo - Para ser sincera, devo dizer que este leque de canções não me cativou. Já desde as semifinais, sempre que ouvia uma canção desta final nacional, acontecia-me das duas uma: ou considerava-a demasiado simples ou não conseguia mesmo gostar dela. Porém, houve uma canção que até me chamou a atenção e que felizmente está na final: a "Don't You Know". Faz-me lembrar as atuações na Eurovisão dos anos 2000 e qualquer coisa. Simples, adorável, e a parte do refrão, principalmente o "uuhuu-hu" chega a ficar no ouvido. Se esta for a escolhida (o que não me parece) talvez o público eurovisivo se sinta tão nostálgico como eu quando assisti a esta atuação.
Aceda, de seguida, aos resultados das votações dos 17 comentadores do painel do Olhares sobre as Finais Nacionais:
(cada elemento votou no seu top 10 segundo a escala eurovisiva)
1.º Reykjavíkurdætur - "Turn This Around" - 186 pontos (12PM)
2.º Katla - "Þaðan af" - 170 pontos (3PM)
3.º Stefán Óli - "Ljósið" - 135 pontos (1PM)
4.º Sigga, Beta and Elín - "Með hækkandi sól" - 130 pontos
5.º Amarosis - "Don't You Know" - 100 pontos
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