A emissora ucraniana decidirá amanhã a participação de Alina Pasha no Festival Eurovisão 2022, depois da polémica em torna da submissão de documentos falsos sobre uma ida à Crimeia.
Com a polémica instalada na Ucrânia após a eventual submissão de documentos falsos sobre a entrada de Alina Pash na península da Crimeia em 2015, a emissora estatal ucraniana decidirá amanhã, 16 de fevereiro, a permanência da cantora enquanto representante do país no Festival Eurovisão 2022. A garantia foi dada por Mykola Chernotystsky, presidente do Conselho da Suspilne: "Estamos gratos ao Serviço de Guarda de Fronteiras por uma resposta tão rápida. Falámos com o assessor de imprensa e amanhã teremos uma resposta oficial ao nosso pedido. A comissão organizadora reunirá à tarde e Alina Pash será convocada após a decisão ser tomada".
O presidente garante também que pediu nova documentação sobre a eventual entrada de Alina Pash na Crimeia em 2015, com fontes a garantirem que a entrada foi feita por via áerea desde Moscovo enquanto a cantora apresentou documentação, aparentemente falsa, sobre a entrada por via terrestre: "A fraude não pode ser usada para ganhar e representar a Ucrânia na Eurovisão. A emissora pública não é um órgão que verifica a autenticidade dos documentos e partimos das boas intenções de todos (...) A pessoa que assinou a documentação está a trabalhar com alguém e essas pessoas terão de ser responsabilizadas depois do caso resolvido".
Caso seja provado que Alina Pash falsificou a documentação sobre a entrada na Crimeia em 2015 por via terrestre e/ou provada a entrada da cantora através de ligação russa, o que viola as leis do país, a emissora ucraniana deverá optar por selecionar outros representantes para o Festival Eurovisão 2022.
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