Conhecida a lista de compositores do Festival da Canção 2022, apresentamos uma curta biografia dos nomes que estão a trabalhar na seleção de Portugal para o Festival Eurovisão 2022.
Depois de revelada a lista de compositores do Festival da Canção 2022, o ESCPORTUGAL traz até si uma série de artigos com uma curta biografia dos escolhidos para o concurso que selecionará os representantes de Portugal no Festival Eurovisão 2022. Neste primeiro artigo, conheça oito dos compositores selecionados pela RTP para o concurso: Agir, Aurea, Blacci, Cubita, DJ Marfox, Fábia Rebordão, Fado Bicha e FF.
Agir
Filho do cantor Paulo de Carvalho e da atriz Helena Isabel, ambos com várias participações no Festival da Canção, Bernardo Costa, artisticamente conhecido como Agir, começou a sua carreira musical aos 5 anos. Depois de vários lançamentos e de vários projectos, integra os TribUrbana, ao lado da fadista Milene Candeias, participando no Festival da Canção de 2007 com "Dá-me a Lua", terminando em 4.º lugar. Continua a compor para alguns nomes importantes da música em Portugal, lançando o seu disco de estreia, intitulado "Agir", em 2010. O segundo trabalho, "Leva-me A Sério", é editado em 2015 e torna-se um sucesso nacional, liderando o top português de albúns e a arrecadar o galardão de platina. Responsável pela direção artística de "Intemporal", concerto comemorativo dos 54 anos de Paulo de Carvalho, Agir lança vários temas com colaborações de Ana Moura e Diogo Piçarra, editando "No Fame", o seu terceiro trabalho, em 2018. Depois da participação em 2007 e de ter integrado os interval acts de 2015 e 2021, esta será a estreia de Agir enquanto compositor no Festival da Canção.
Aurea
Cantora, compositora e atriz, Aurea começou, desde cedo, a dedicar-se às artes, ingressando o curso de Teatro da Universidade de Évora em 2005. Com Rui Ribeiro grava "Okay Alright", tema que integra a banda sonora de "Morangos com Açúcar". Em 2010 lança o seu álbum de estreia homónimo, alcançando o 1.º lugar do tops nacionais durante oito semanas, seguindo-se a premiação com um Globo de Ouro (em 2011) e o Best Portuguese Act dos MTV EMA 2011. Em 2013 atua com os The Black Mamba no Rock in Rio, ingressando, no ano seguinte, no painel de mentores do The Voice Portugal. Em 2018 atua no Festival da Canção e no Eurovillage ao lado de Marisa Liz numa homenagem a Simone de Oliveira. No seguimento do seu último álbum "Confessions", lançado em 2018, e da sua participação no projeto ELAS, a cantora regressou aos lançamentos em 2021 com "Frágil", tema composto por Agir. Nas últimas semanas, Aurea foi a vencedora pelo segundo ano consecutivo do A ESCOLHA É SUA, iniciativa do ESCPORTUGAL que pretende eleger o artista ideal para representar Portugal no Festival Eurovisão.
Blacci
Aos 20 anos, Blacci é uma compositora luso-brasileira que já conta com alguma experiência na área música. Filha de pai músico, foi convidada a integrar a equipa da Klasszik, uma conhecida agência de produção musical. Segundo a própria, o seu trabalho transmite uma mensagem positiva de uma lufada de ar fresco face ao momento difícil e intenso que o mundo se encontra. O seu útimo single chama-se "Vou te Amar" e tem influências do Pop, Trap, R&B e música acústica, contando com a colaboração de Murta.
Cubita
Nádia Vasconcelos, mais conhecida por Cubita, nasceu em Portugal e tem origem angolana. O gosto pela música começou desde cedo, o que a levou a gravar o seu primeiro tema em 2009. Com influências de rap e R&B, concorreu ao programa Ídolos em 2012 e ao Factor X de 2013, não sendo selecionada em ambos os concursos. Posteriormente, criou uma dupla de kizomba com um amigo, dando o nome de "DreamzMelody". Já a solo lançou alguns temas dentro do género de Kizomba, já se apresentando como Cubita. O seu tema mais popular tem mais de 4 milhões de visualizações no Youtube e chama-se "Me fala". Em 2019 assinou contrato com a Klasszik, marca responsável pelos sucessos de artistas como Anselmo Ralph, Calema e Kataleya.
DJ Marfox
Marlon Silva, mais conhecido como DJ Marfox, é um autor e compositor lisboeta com influências de ritmos africanos como o Kuduro, Kizomba, Funaná e Tarraxinha. A sua fusão com a música eletrónica é a sua imagem de marca. Começou a sua carreira com presença em festas nos bairros dos arredores de Lisboa e em 2006 lançou uma compilação chamada DJ's do Ghetto Vol. I, considerada como o primeiro álbum do novo som afro-português. Após várias participações em eventos internacionais lança um EP chamado Lucky Punch e em junho do mesmo ano a revista Rolling Stone destaca-o como um dos artistas a seguir. Desde então tem vindo a destacar-se dentro e fora do nosso país e a contagiar o seu público com os seus ritmos urbanos.
Fábia Rebordão
Fado Bicha
FF
Já sabia que iam convidar a Maro, mais dia menos dia, não que não seja uma boa artista, mas sempre tão previsíveis...começo a pensar que as bandas de outros estilos rejeitam convites porque sentem que este festival está feito para um estilo musical em especifico, artistas muito dentro do mesmo, poucos arriscam e fazem algo diferente. Isto não tem muito sentido depois de termos presenciado candidaturas originais como Itália, Finlandia ou Ucrânia, todas conseguiram bons lugares lá fora!
ResponderEliminarEuropop também vejo pouco, o rapaz dos santamaria não parece ter sido selecionado e pelos vistos o Tyoz também não, zero surpresas aqui. Se isto não é preconceito...
Até mesmo o ''Rock'' dos Norton é indie rock, não é nada pesado.
Não acho que a música portuguesa seja fraca, acho que quem escolhe estes artistas quer transformar o festival da canção no seu gosto pessoal e tem medo do ridículo, portanto apostam por artistas que levem umas baladas, joguem pelo seguro e exijam muito a nível de staging.
Não transformem o FDC num concurso de amigos e de uma só fórmula. A industria musical portuguesa não é isto. Fizeram muitas coisas boas, não estraguem, não façam gatekeeping, tornem este festival INCLUSIVO, o meio já é fechado o suficiente.
Aguardo pelas canções e espero que me surpreendam.
PEPPERONI passion parecem a versão portuguesa dos The lonely island...isto ou corre muito bem ou muito mal
ResponderEliminarParece que são youtubers, eu aposto no vai correr muito mal ...
Eliminar18:56 está a brincar certo????????
EliminarJá os queixumes do costume. A Aurea foi votada por 2 anos consecutivos como a representante ideal, está agora na lista e ainda reclamam. A lista tem pop, rock e música mexida mas continuam a insistir que não, não entendo.
ResponderEliminarFoi votada em 2 anos e esteve quase sempre no top 3 da votação do escportugal, mas que ela seja a favorita não quer dizer que a música a concurso seja a melhor ou que ela funcione no panorama internacional
EliminarO que não dá para entender é a sua definição de rock ou pop. São dois estilos musicais com subgéneros, a música que o Syro faz é pop comercial, mas não é uptempo. Não é a bajular o festival da canção que vamos a algum lado, se não fossem os queixumes do costumo o festival nunca teria mudado em 2017. A autocriticar é importantíssima. Menos complexo de inferioridade! Negar que continua a ser um festival elitista é estar cego.
EliminarAh, ninguém está a criticar a áurea.
EliminarNão é bajulação, simplesmente o exagero na crítica e negatividade ano após ano é desnecessário. E isso sim, revela o nosso complexo de inferioridade nacional.
EliminarGostava de ver o Agir numa onda mais pop tipo o álbum Leva-me a sério, tem temas bons mas ele parece ter mudado o estilo desde então. Ele tem potencial para fazer um hit de rádio que as pessoas consumam.
ResponderEliminarAchei a blacci fofinha.
Infelizmente, tenho um feeling que ela vai dar a sua música a alguém do The Voice!
ResponderEliminarQuantas composições de facto originais (refiro-me à música, não à letra) já criaram/lançaram os Fado Bicha para merecerem o convite?
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