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Turquia: TRT nunca informou a EBU/UER das razões para a retirada do Festival Eurovisão em 2013

Jon Ola Sand, antigo Supervisor Executivo do Festival Eurovisão, garante que a emissora turca TRT nunca justificou à União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) as razões para a retirada do Festival Eurovisão em 2013.


Em entrevista ao Eurovision Legends, Jon Ola Sand, antigo Supervisor Executivo do Festival Eurovisão, recordou os esforços da União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) em trazer a Turquia de volta ao concurso internacional, depois da saída do país em 2013. Contudo, segundo revelou, a emissora turca TRT nunca justificou as razões para a saída do evento: "Nunca nos abordaram, nunca falaram com a gente" referiu, quando abordado sobre a eventual ligação da retirada com os ajustes nas regras do evento, "Fizemos várias tentativas ao mais alto nível da EBU/UER para entender as razões, mas nunca tivemos explicação".

De realçar que, antes da saída do certame, a Turquia foi bastante crítica do atual sistema de votação (50% do júri e 50% do público), bem como da existência dos Big5, grupo de países com apuramento direto para a Grande Final. Nos últimos anos, a EBU/UER mencionou várias vezes um possível regresso turco ao certame, algo que nunca aconteceu, apesar de ser, à época da retirada, um dos maiores mercados audimétricos do Festival Eurovisão.

A Turquia estreou-se na competição em 1975, tendo participado por 34 ocasiões. Em 2003, Sertab Erener e o tema "Everyway That I Can" conseguiu a única vitória turca na competição, com um total de 165 pontos. A última participação da Turquia esteve a cargo de Can Bonomo e "Love Me Back", que conseguiu o 7.º posto em Baku, cuja prestação pode recordar de seguida:


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Fonte: Eurovoix/ Imagem: Google /Vídeo: Youtube
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  1. Anónimo23:16

    Nunca explicaram as razões da sua retirada, nem nunca o farão ... mas como todas as forças políticas conservadoras de direita, eles continuarão a demonstrar sinais desses motivos pela sua postura sociocultural e política que se sente confusa por ter um pé numa Europa pós-guerra, e outro pé próximo de um Médio Oriente que olha para a Europa cristã como um infiél a derrubar. Participar na Eurovisão, dada a sua enorme visibilidade mundial, seria jogar a favor dos infieis ...
    Era muito bom termos um concurso musical distante de políticas, mas seria muito ingénuo juntar mais de 40 países e achar que tudo seria um mar de rosas musicais ... e situações como a Turquia, a Hungria, Israel e a eterna rivalidade Arménia/Azerbaijão serão sempre um espelho das fragilidades europeias e não é um cuncurso de canções que permitirá fingir que nada disso é real... muito pelo contrário ... a Eurovisão acaba por ser a plataforma perfeita para lavar roupa suja ...

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    1. Anónimo11:59

      Concordo plenamente, a participaçao turca no festival devia-se mais no interesse deste de se mostrar uma sociedade moderna e secular com a intençao de poder fazer parte da UE, mas agora com o governo islamista com aspiraçoes neo-otomanas de Erdogan e as suas constantes rixas com a UE nao há interesse do mesmo em invertir no concurso ja que fartaram-se dos esforços infrutuosos de fazer parte da UE, alem de acreditarem que a EBU sabota as suas participaçoes

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