A cantora francesa Françoise Hardy, quarta classificada no Festival Eurovisão de 1963 pelo Mónaco e uma das cantoras francófonas mais conhecidas da década de 60 do século passado, revelou, em entrevista à revista Femme Actuelle, que procura a morte medicamente assistida, algo que é proibido pela legislação francesa: "Defendo a eutanásia desde os 15 anos" frisou, recordando a história da sua própria mãe, "Vítima de esclerose lateral amiotrófica, a minha mãe teve a sorte de encontrar um médico hospitalar que a eutanasiou com a minha colaboração quando ela já não conseguia suportar mais sofrimento no âmbito desta doença incurável. No que me diz respeito, gostaria de ter essa possibilidade, mas temo que a minha pequena notoriedade impeça qualquer profissional de assumir esse risco.".
Com 77 anos de idade, Françoise Hardy admite viver "num grande sofrimento físico" por causa de um prolongado problema oncológico. De realçar que, há mais de dez anos, a cantora sofreu com um linfoma que a levou a submeter-se, com aparente sucesso, a um tratamento inovador de radioterapia. Mas os efeitos colaterais parecem ter-lhe causado enorme sofrimento e perda irreversível de faculdades motoras.
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