A emissora espanhola RTVE reagiu, esta tarde, às críticas da participação de Blas Cantó no Festival Eurovisão 2021: "Quanto à encenação, discordo do espectador" defendeu Toñi Prieto.
Durante o programa mensal RTVE Responde, a diretora de programas de entretenimento da RTVE, Toñi Prieto, respondeu a várias críticas face ao fraco resultado obtido na última participação no Festival Eurovisão, onde a RTVE se fez representar por Blas Cantó e "Voy a Quedarme".
"Na RTVE, colocámos toda a nossa experiência e todo o esforço, bem como o intérprete, para que as canções sejam de grande qualidade. A seleção é feita com o consenso do artista e vários autores são convidados para compor várias canções para o Festival Eurovisão. Este ano foi possível aos espectadores escolher entre duas canções aquela que nos representaria" respondeu Toñi Prieto a um espectador que criticou a canção, encenação e promoção da RTVE em Roterdão, "A promoção do representante e da canção é realizada com diversos critérios do departamento de marketing e procura tornar a cobertura o mais ampla possível".
"Quanto à encenação, discordo do espectador. Há vários anos contratamos profissionais com grande trajectória profissional internacional, que o projetam e executam. Estes diretos artísticos também são contratados por outros países europeus que também realizam as suas encenações" conclui Toñi Prieto referindo-se a Marvin Dietmann, responsável pela encenação de Espanha, bem como da Croácia, Áustria, Chipre, Bulgária e República Checa.
Além disso, a RTVE revelou que a participação no Festival Eurovisão 2021 custou 475 mil euros, uma despesa inferior aos 617 mil euros orçamentados anteriormente. A redução dos custos deveu-se, essencialmente, à redução de 40% dos gastos orçamentados para a encenação, registando-se também reduções nos grafismos, guarda roupas e refeições.
Escolhido internamente pela emissora espanhola, Blas Cantó representou Espanha no Festival Eurovisão 2021 depois do cancelamento do concurso de 2020. Em defesa de "Voy A Quedarme", o cantor ficou em 24.º (e penúltimo) lugar com apenas 6 pontos, todos oriundos da votação do júri da Bulgária (4) e do Reino Unido (2).
"Marvin Dietmann, responsável pela encenação de Espanha, bem como da Croácia, Áustria, Chipre, Bulgária e República Checa"
ResponderEliminarQuais destes passaram a final ? 2/5 20%. Esse profissional é competente mesmo só porque é internacional ? A lua de Blas o acompanhou no Instagram do Eurovision quando escalaram a seleção eurovisiva de cada pais. Ficou marcado.
Para mim esta coisa de contratar esses "peritos" em staging internacional é sempre uma má decisão.
EliminarO pseudo "patriotismo" da rtve de enviar quase sempre canções em espanhol devia expandir-se aos encenadores e para o ano contratar alguém de espanha.
Nem é só isso. Mesmo sendo um profissional muito conhecido, nao tem funcionado. E se não funciona tira-se. Para mim as apresentações de Espanha têm sido totalmente descabidas. Em 2018 foi um nada, em 2019 foi o tudo (tudo o que não fazia sentido nenhum ali), e este nao foi nada a tentar dar tudo com a lua gigante. Eu pergunto-me só o porquê daquilo se havia um ecrã LED gigante atrás, mas ok.
EliminarE já para não falar que dizer " o público teve oportunidade de escolher entre duas canções" não é uma justificação. Simplesmente escolheram a melhor, mas não quer dizer que seja boa...
2/5 são 40%.
EliminarO grande problema da espanha têm sido o processo de seleção, acho que eles deviam copiar o modelo de final nacional de França ou o de Portugal e quase de certeza que teriam um melhor resultado em 2022
ResponderEliminarselecção nacional de Espanha estão sempre a dormir
ResponderEliminar"Voy a quedarme" não ia a lado nenhum, nem mesmo com a encenação que levaram.
ResponderEliminarContrataram para fazer o da Áutria que se bem me lembro era um coprredor de luzes? contratem-me para o ano que vou lá fazer melhor por metade...
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