A União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) confirmou, através de um comunicado oficial, as negociações com a emissora turca TRT para o regresso da Turquia ao Festival Eurovisão.
Depois do diretor-geral da emissora estatal turca ter revelado que a TRT estava em negociações com a União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) para o regresso ao Festival Eurovisão, a entidade máxima lançou um comunicado oficial a confirmar as conversações para o regresso do país ao concurso internacional.
"Embora a TRT, o membro turco da EBU/UER, não participe no Festival Eurovisão desde 2012, sabemos que ainda há um grande interesse da Turquia no concurso, sublinhado pelo grande envolvimento dos fãs turcos nas nossas redes sociais" escreveu a EBU/UER em comunicado oficial, "Pensando nisto, estamos em contacto com a TRT com o objetivo de traze-los de volta ao concurso. A TRT deu uma grande contribuição ao concurso no passado, incluindo a organização do evento em Istambul em 2004, e os receberíamos de volta caso decidam participar novamente".
De realçar que, antes da saída do certame, a Turquia foi bastante crítica do atual sistema de votação (50% do júri e 50% do público), bem como da existência dos Big5, grupo de países com apuramento direto para a Grande Final. Nos últimos anos, a EBU/UER mencionou várias vezes um possível regresso turco ao certame, algo que nunca aconteceu, apesar de ser, à época da retirada, um dos maiores mercados audimétricos do Festival Eurovisão.
Obviamente que a Turquia não saiu em oposição ao sistema de votação, mas à chamada liberalização de costumes do ESC, como os considerados trajes menores das concorrentes femininas, as alusões LGBT ou as declarações em favor da paz e da democracia, com as quais a Turquia não tem convivido muito bem nos últimos anos. Aliás, a saída da Turquia do certame coincidiu com o apogeu do Erdogan, ultraconservador e adepto de um maior condicionamento de expressões artíticas ou orientações de todo o género. espero que ter a Turquia de volta não implique a cedência em qualquer deste tópicos, porque isso seria renegar a essência multicultural e progresista do concurso.
ResponderEliminarEm que condições?
ResponderEliminar1. Eliminar o lado LGBTQ+ que não assenta com os padrões religiosos e culturais do país??
2. Garantir que, mesmo com os juris, se qualificam sempre para a final ficando indiscutivelmente no top 5?
Gurl please ... Bye felicia!!