A emissora pública da Bósnia-Herzegovina confirmou que é improvável o regresso à Eurovisão, a não ser que o seu modelo de financiamento seja corrigido.
A BHRT, emissora pública da Bósnia-Herzegovina, explicou que é improvável que regresse ao Festival Eurovisão da Canção no curto prazo, a menos que o método através do qual é financiada seja corrigido. A Bósnia-Herzegovina está ausente do concurso desde 2016, devido a dívidas à União Europeia de Radiodifusão e à falta de fundos para financiar a participação.
Numa declaração à N1, um responsável da emissora explicou que "ainda hoje, e nos próximos anos, a BHRT tem à sua disposição uma equipa de profissionais, produção e capacidades técnicas, mas, infelizmente, a BHRT não possui os meios para financiar a participação neste espetacular e caro programa de televisão".
A emissora acrescentou que o seu método de financiamento atual não permite que seja devidamente financiada. A BHRT é financiada através de uma taxa de licença que atualmente não fornece receita suficiente para sustentar o canal: em 2019 registou um prejuízo de 2,8 milhões de euros. Em 2018, a emissora afirmou que levaria pelo menos dois anos entre o início do pagamento das dívidas e a possibilidade de participar no concurso.
"Só com o apoio da economia, órgãos do Estado, instituições, cidadãos e investimento conjunto num produto denominado representante da Bósnia-Herzegovina no Festival Eurovisão da Canção poderíamos esperar um regresso rápido a esta competição, porque o Festival Eurovisão da Canção não é apenas uma competição para a melhor canção, é muito mais do que isso", afirmou um responável da BHRT na mesma entrevista.
A Bósnia e Herzegovina participou pela última vez na Eurovisão em 2016, na qual Deen representou o país com a música “Ljubav Je” ao lado de Dalal, Ana Rucner e Jala. O grupo não conseguiu qualificar-se para a final, terminando na 11ª posição na semifinal com 104 pontos.
Sem comentários
Enviar um comentário