Com a primeira vitória eurovisiva em mais de 30 anos, Itália prepara-se para receber o Festival Eurovisão de 2022 e conta já com três cidades interessadas na organização, com responsáveis políticos de Milão, Bolonha e Pésaro a manifestarem publicamente o interesse em sediar o evento.
A cidade de Milão foi a primeira cidade a manifestar interesse com Pierfrancesco Maran, vereador de Urbanismo e Agricultura, a utilizar as redes sociais para felicitar os Maneskin pela vitória em Roterdão, expressando o desejo de receber o concurso na cidade em maio de 2022. De realçar que Milão tem um dos principais centros de produção televisiva da RAI e conta com experiência em receber eventos internacionais, como a EXPO 2015.
A segunda cidade a manifestar interesse foi Bolonha, com Matteo Lepore, conselheiro para a Cultura, Desporto e Imaginação Cívica, a admitir que irá contactar a emissora italiana RAI nos próximos dias para apresentar uma proposta formal. Bolonha, que tem o título de Cidade da Música atribuido pela UNESCO, possui várias salas de concertos e arenas com capacidade para receber o concurso.
Por fim, a cidade de Pésaro também entrou na corrida para receber o Festival Eurovisão 2022, poucas horas depois do triunfo do país em Roterdão. Matteo Ricci, presidente da Câmara da cidade, propôs a Arena Vitrifigo como um potencial candidato a albergar o concurso internacional.
Vencedores do Festival di Sanremo, os Maneskin representaram Itália no Festival Eurovisão de 2021 com "Zitti E Buoni", alcançando a vitória na Grande Final com 524 pontos, sendo o primeiro triunfo italiano desde 1990.
Será que vamos reviver o mesmo caos de 1991 tanto ao nível da organização como ao nível da apresentação? Irão os apresentadores falar unicamente em italiano porque não sabem e tb não estão para aí virados como em 1991? Será que vamos ter falhas técnicas? Será que vamos ver elementos da equipa técnica circular no palco para resolver problemas como em 1991?
ResponderEliminarPara um país que durante 14 anos não queria partipar por achar a Eurovisão uma porcaria, acho impressionante o interesse súbito em querer receber o concurso em 2022. A filosofia do "nothing matters but me" quando as coisas me correm super bem, é um forma de estar na vida particularmente caricata.
Vamos ver! Os italianos são conhecidos por serem extremamente desorganizados e de gostarem de fazer as coisas á sua maneira. Não sei se isso não irá chocar com o que a EBU pretende fazer. Vamos acreditar que vai correr tudo bem, mas se for pela tradição dos últimos anos,é á vez, um ano corre bem no outro corre mal (Suécia bem, Ucrânia mal, Portugal bem, Israel mal, Holanda bem, Itália mal?)
EliminarVai ser uma organização à italiana. Barulhenta até ao último dia. Cabelos brancos para a EBU. Mais do que na Ucrânia, se calhar...
ResponderEliminarCalma, entretanto 30 anos passaram...
ResponderEliminarProblemas técnicos há em todas as edições. Vai correr bem 🙂
Pois é, mas os italianos adoram-se a eles mesmos e à sua maneira de fazer as coisas. Arrogância é sobranceria é coisa que por ali nunca falta! Estiveram anos e anos for da eurovisão pois não lhes interessava já que nunca mais ganhavam desde 1990. Quando resolveram regressar, estava mais que visto que não tardariam a ganhar. Tendo quase sempre ótimas propostas, na minha opinião tal não acontecia este ano com a representação italiana. Por exemplo, sim em 2017 (mas ainda bem que não venceram), 2018, 2019 e 2020 (pena não ter havido competição). Este ano, nem pensar! Mas pronto, ganharam! Aplausos e boa sorte!
ResponderEliminarPS Cuidado com aquilo que inalam! Pode dar mau resultado.