A votação do júri da República Checa no Festival Eurovisão 2021 poderá ser anulada devido a uma violação das regras da EBU/UER. Portugal poderá perder a única pontuação máxima recebida do júri.
O júri da República Checa está envolvido na mais recente polémica do Festival Eurovisão 2021: a cantora Tonya Graves, uma das integrantes do painel, não tem cidadania checa, mas sim norte-americana, o que viola uma das principais regras dos elementos do júri do Festival Eurovisão. A violação da regra poderá levar à anulação da votação do júri da Final e na semifinal, sendo esperado que a EBU/UER lance um comunicado nas próximas horas.
A verificar-se à anulação da votação do júri da República Checa, o mesmo não será substituído por uma votação resultante de outros painéis, sendo que tal apenas aconteceria se o caso tivesse sido detetado antes da gala Final. Assim, Portugal poderá perder a única pontuação máxima recebida no júri em ambas as galas: a classificação na Grande Final permanecerá igual, mas na semifinal Portugal descerá para 5.º lugar na classificação ao ser ultrapassado pela Finlândia.
A República Checa foi representada por Benny Cristo e "Omaga" na semifinal 2 do Festival Eurovisão 2021, terminando em 15.º lugar com 23 pontos, fruto do 13.º lugar no júri e do 17.º no televoto sem qualquer pontuação, tendo recebido 5 pontos do júri português.
Só faltava esta...
ResponderEliminarNa final Portugal ficaria na mesma posição?
ResponderEliminarPelo menos, o 12ºlugar mantém-se, mas em vez de 153 pontos passamos a ter 141. A EBU é tão rigorosa com umas coisas e com outras fecha os olhos. Podiam anular apenas a votação dessa jurada e mantinham a dos outros 3 jurados, que são checos.
ResponderEliminarAlguma vez foram anuladas votações de um júri no ESC?
ResponderEliminarBielorrússia 2019
EliminarSim, já aconteceu algumas vezes!
EliminarSe anularem este ano os votos do júri checo não deveriam aplicar as mesmas regras que foram usadas em 2019 quando anularam os votos bielorrússos?
EliminarI.e., na final o top do "júri" da República Checa ser o inverso do top do televoto e haver um 12 para o Reino Unido, 10 Alemanha, 8 Espanha e por aí adiante
Por acaso o ator Fabrizio Raggi, que fez parte do júri de São Marino, é natural deste país? Na agência internacional e-Talenta (em que se inscrevem atores de vários nacionalidades europeias para participarem em eventuais "castings" para filmes e séries - vários atores portugueses também constam dos registos) aparece como tendo a nacionalidade italiana. Sabe-se que o televoto de São Marino é fictício, mas a votação do júri é tida como válida.
ResponderEliminarDrew Sarich vive em Viena desde há uns anos, mas é americano (de nascimento - Missouri - e nacionalidade). Por que razão os votos da Áustria também não são anulados?
ResponderEliminarEstou para ver quando é que 1 votação por televoto será anulada por incumprimento de alguma regra...
ResponderEliminarAh espera... no televoto não há regras ou critérios, há números, audiências e dinheiro, conclusão não se mexe no lado mais necessário à sobrevivência do concurso... teleespectadores/público. Posso votar no meu vizinho por ser meu vizinho, e se eu for Grego ou Moldavo vou votar na minha língua cm se votasse em mim mesmo (Chipre, Roménia respetivamente). Se sou Norurguês vou reparar sobretudo nos meus vizinhos escandinavos e se eu for do Azerbaijão vou dar os 12 à Rússia e fingir que a Arménia não existe no meu dicionário, senão sofro consequências. Tão musical esta forma de votar não é??
Apoiadíssimo! E, mesmo no que respeita aos júris, que EBU é esta que não nota a troca de 12 pontos que ano após ano Chipre e Grécia cumprem? Que EBU é esta que não se apercebe das mudanças de votação dos mesmos jurados da semifinal para a final? Que, entretanto, prefiram canções que da outra semifinal passaram à final ou canções dos Big 5 ou 6, compreende-se, mas há jurados que mudam por completo a votação mesmo quanto às votações das canções da semifinal em que votaram. Na 2ª semifinal o júri da Sérvia considerou a canção da Finlândia a quinta melhor (tendo as quatro primeiras sido apuradas); na final passou a ser a 2ª melhor de todas as 25 em que podia votar. Na 2ª semifinal o júri francês pôs a canção suíça no 8º lugar (dois jurados até a puseram abaixo do 10º); dois dias depois passou a ser a quarta melhor da final; o jurado que a tinha posto em 15º pô-la agora em 1º. Mas para a EBU nada disto é estranho. Grave é uma cantora e atriz nascida nos EUA ter feito parte do júri da República Checa, país onde vive desde há mais de quinze anos...
EliminarFiquei mesmo mal disposto com esta notícia!..... :-(((
ResponderEliminarAte eu....🙄
EliminarIsto é uma palhacada 😊
So porque a franca ficou em segundo lugar 😉
Se tem ganhado estava tudo bem 😂😂😂
Não faz sentido nenhum. O festival a bem dizer está encerrado e essa votação nem sequer interfere com a canção vencedora, isso sim é que se poderia considerar um prejuízo. Nem percebo porque é que só agora divulgam tal informação, que a ser verdade é só para acender mais uma polémica tão tola como irrelevante.
ResponderEliminarClaro. Quando se anda a prestar atenção ao fogo de artifício e a passadeiras de todas as cores, não se pode atentar a estes pormenores de secretaria. Esta UER tudo pode e tudo permite. Deveriam ter verificado antes. Questiono-me, de facto, se o regabofe que há noutros aspetos não é penalizador e é sempre permitido: autores russos que ora concorrem pela Rússia ora pela Moldávia; gregos a representar Chipre e vice-versa e tantos, tantos outros exemplos. Sei que vou ser impopular, mas devia voltar a ser como antes: autores do país (somente o Luxemburgo podia concorrer com estrangeiros), cada um na sua língua e, já agora, com a orquestra. O Festival é da canção, não é só da Visão, não sei se me entendem ;).
ResponderEliminarclaro que tinha que envolver os nossos 12 pontos...tão raro recebermos 12 pontos numa final e vão anula-los. Enfim
ResponderEliminarJá anular aquela troca de pontos descarada entre Chipre e Grécia, está quieto...!
ResponderEliminarEntão, como ficou esta estória?
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