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EBU/UER aprova suspensão da emissora estatal da Bielorrússia

 

A União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) anunciou que a emissora estatal da Bielorrússia será suspensa de membro ativo da associação, depois da "transmissão de entrevistas aparentemente obtidas sob coação".


O Conselho Executivo da União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) concordou, esta manhã, em suspender a associação da emissora estatal da Bielorrússia à EBU/UER. "A EBU/UER tem acompanhado de perto a supressão da liberdade dos meios de comunicação na Bielorrússia e apelado consistentemente à BTRC para defender os nossos valores fundamentais de liberdade de expressão, independência e responsabilidade" revelou a EBU/UER em comunicado.

"Nas últimas semanas ficámos particularmente alarmados com a transmissão de entrevistas aparentemente obtidas sob coação (...) e outras transmissões da BTRC sobre este assunto que levantaram preocupações sérias e bastante excepcionais." continuou, frisando que a suspensão entrará em vigor no espaço de duas semanas, "À luz destes desenvolvimentos excepcionais, o Conselho Executivo não tem alternativa senão propor a suspensão da associação da BTRC à EBU/UER, com a BTRC a ter duas semanas para responder antes que a suspensão entre em vigor".

A confirmar-se a suspensão da BTRC na União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER), a Bielorrússia ficará de fora do Festival Eurovisão do próximo ano se a situação não for regularizada até setembro/outubro, data em que todas as emissoras têm de confirmar a participação junto da entidade organizadora. De realçar que, este ano, a BTRC foi desclassificada do concurso depois da submissão de duas candidaturas do grupo Galasy ZMesta com conteúdo político.

Estreante em 2004, a Bielorrússia contabiliza 16 participações no certame europeu, tendo apenas seis participações na grande final do concurso. O melhor resultado remonta a 2007 quando Dmitry Koldun e o tema Work Your Magic alcançaram o 6.º posto em Helsínquia. Vencedores do Eurofest 2020, os VAL representariam a Bielorrússia no Festival Eurovisão 2020 com "Da Vidna", canção interpretada na íntegra em bielorrusso.


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Fonte: EBU/UER/ Imagem e Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo14:23

    Graças a Deus. E que não voltei. Não fazem falta nenhuma.

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  2. Anónimo15:27

    e a polonia? e a russia? e a hungria? a EBU só pune quem lhes convém...

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    Respostas
    1. porque haveria de punir a polonia e a russia e a hungria que nem sequer está no concurso?

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    2. Anónimo18:02

      São situaçoes bastante diferentes, Polonia e Hungria(nque nao participa) tem governos conservadores e bastante autoritarios mas nenhum deles chega so Nobel de uma ditadura como a de Belarus, a Russia mesmo sendo a mais Proxima nestes termos nao tem realizado as mesmas maniobras com o mesmo descaro ainda que tem tido um desenvolvimento preocupante

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    3. Anónimo18:21

      A Hungria tal como a Turquia não participam pelos mesmos motivos, é para o lado que eu durmo melhor...
      A Rússia tem os elevados números a seu favor e a EBU precisa de audiências...
      A Polónia sabe manter as suas políticas de extrema-direita longe do concurso... até ver: pois tudo é possível.

      Isto só reforça o meu saudosismo pela década mais pacífica do ESC: anos 80... mesmo q musicalmente fosse questionável pelo menos as politiquices dos anos 60 e 70 não derram qualquer berro.
      Com o televoto e a abertura do ESC aos embriões europeus mas muito feridos uns com os outros (ou não) só reacendeu a tóxina política do concurso. E levamos com ela nas votações, nas redes sociais, nos bastidores, etc.

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  3. Anónimo21:26

    Bem feita.

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