O apresentador Grigory Azarenok, do canal de televisão bielorrusso TV Ctv, descreveu o grupo Måneskin como "pervertidos e homossexuais degenerados", enaltecendo a não transmissão do concurso no país.
Depois da desclassificação do concurso internacional por duas candidaturas consideradas inválidas devido a conteúdos políticos, a emissora estatal da Bielorrússia optou pela não transmissão do Festival Eurovisão 2021. Contudo, o assunto foi comentado na TV Ctv, com Grigory Azarenov, fervoroso apoiante de Lukashenko, a tecer inúmeras ofensas contra o grupo vencedor do concurso internacional.
"Vejam quem ganhou a Eurovisão. Um grupo de pervertidos e homossexuais degenerados, uma porcaria que tem gosto de SIDA" frisou no programa A Medalha de Judas, onde normalmente são denunciados alguns dos críticos ao regime do país, "Graças a Deus que o programa não foi transmitido na Bielorrússia. É um sonho tornado realidade (...) O mundo moderno da democracia e do progresso está a avançar com sucesso para a demência total para perversões loucas. Devemos separar-nos desse progresso pela Cortina de Ferro. Preferimos a ditatura. O mundo inteiro afundará no abismo, mas a Bielorrússia continuará a ser uma ilha de liberdade".
#Belarus🇧🇾| Según la CTV, canal por cable de la televisión bielorrusa, Måneskin: "son unos homosexuales pervertidos que saben del sida". Otro ataque de la televisión de #Lukashenko hacia el mundo libre.
— 𝗽𝗹𝗮𝘆 Ξ𝗦𝗖 (@esc_play) May 26, 2021
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Estreante em 2004, a Bielorrússia contabiliza 16 participações no certame europeu, tendo apenas seis participações na grande final do concurso. O melhor resultado remonta a 2007 quando Dmitry Koldun e o tema Work Your Magic alcançaram o 6.º posto em Helsínquia. Em Telavive, Zena representou o país com "Like It", terminando em 24.º lugar na Grande Final com 31 pontos, nenhum deles oriundo de Portugal. Vencedores do Eurofest 2020, os VAL representariam a Bielorrússia no Festival Eurovisão 2020 com "Da Vidna", canção interpretada na íntegra em bielorrusso.
Fonte: EurofestivalNews/ Imagem e Vídeo: Eurovision.tv
Não sei porque é que dão importância a pessoas apoiantes de ditaduras. Que eu saiba, ou o que tenho em mente, o festival foi criado para celebrar a música e cultura europeias após a grande depressão. Países como estes e com as ideologias do género, nem deveriam ser notícia pelo mundo eurovisivo ou em qualquer lado.
ResponderEliminarPercebo o que quer dizer, no entanto é de elevada importância termos conhecimento destas aberrações sociais que de outra forma ficariam no esquecimento. A critica internacional ainda vai sendo a maior arma.
Eliminara grande depressão aconteceu nos estados unidos com a crash da bolsa em 1929....A eurovisão faz parte do processo de integração europeia...Pôr os europeus a competir uns com os outros sem ser aos tiros e a ver quem tem o maior imperio. Uma competição saudavel, uma celebração musical
EliminarOs jogos sem fronteiras tb estão no seguimento dessa ideia e do processo de integração europeia
Mais uma bela razão que amplia a ausência deste país por desqualificação no concurso. Não sabem respeitar a integridade individual humana por não encaixar na sua perceção leninista e estalinista da humanidade, afastem-se pois a Eurovisão não é a plataforma que dará liberdade de expressão à intolerância, ao preconceito e a doutrinas socioculturais e políticas fascistas. É caso para dizer... Bye Felicia!
ResponderEliminarQue gente mal educada! Depois disto, se tiverem o mínimo de decência, no próximo ano não põem os pés em Itália.
ResponderEliminarNão transmitiram o festival este ano..Ou seja é obvio que não vão participar no próximo ano
EliminarA opinião da Bielorussia neste momento só serve como motivo de chacota...
ResponderEliminarO caso da Bielorrússia é só o mais grave de outros.Se a EBU fosse mais integra e não andasse só atrás do "pink money" que a comunidade LGBT da ao concurso, já tinha posto os amiguinhos polacos,russos,azeris,checos e afins fora do concurso.sao paises que a cara podre desrespeitam os direitos individuais mas que depois vao para a eurovisao e eventos mediaticos fazerem se de paises "modernos".Palhaçada..
ResponderEliminarNão sei em que mundo vive, mas os checos são o povo eslavo mais avançado no que diz respeito a direitos humanos e LGBT. Especialmente em comparação com os vizinhos polacos e húngaros.
EliminarVivo neste mundo,caro anonimo: https://www.publico.pt/2018/05/03/mundo/noticia/cenario-e-cada-vez-mais-negro-para-a-liberdade-de-imprensa-1818873
EliminarCaro anónimo, agradeço a iniciativa mas não consigo ter acesso ao artigo, uma vez que não sou assinante do jornal. Se me quiser dizer por alto o que diz, agradecia imenso.
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