A RTP sempre a querer ir contra a onda estreónica da Eurovisão e seus "fireworks", a ser anti-pop e anti-entretenimento-por-votos. Musica que espelha os "brandos costumes" de um país que acha que tudo o que obriga a bater uma palma ou o pé é uma "vergonha". A noção sempre intelectual de música " a la Veloso/Palma/Sobral", na qual a técnica sónica, a composição sóbria e uma letra que seja eco do orgulho pela língua portuguesa são os princípios pelos quais a RTP (aka a mentalidade musical portuguesa) sempre se pautará alimentado pela vitória de 2017. Um outsider que confunde e aborrece o televotante europeu pois "thunder never strikes the same place twice".
Não ponho em causa o valor dos cantores/compositores homenageados por terem lançado LPs (como então se dizia) de sucesso há cinquenta anos. Mas acho pouco correto que, à parte uma brevíssima referência na segunda semifinal, se tenha esquecido Tonicha (deu-se mais relevo a quem então ficou em segundo e terceiro lugares). Simone tem sido homenageada inúmeraas vezes (também não questiono o seu valor), mas parece-me pouco delicado esquecer-se uma intérprete que participou em vários Festivais da Canção, ganhou o de 1971 e, nesse ano, participou (por Portugal) em mais três (Split, Atenas e Rio), tendo sempre sido premiada (pela interpretação). Dulce Pontes ganhou há 30 anos (outro número "redondo"), mas também foi ignorada. Nem uma nem outra são artistas de menor valor - talvez apenas não conheçam alguém que conhece alguém que conhece alguém...
Adorei que todos tivessem escutado as críticas construtivas relativamente às apresentações e tivessem mudado para muito melhor tentando ir ao encontro do que fomos dizendo/escrevendo. Quer roupas, quer coreografias, comunicação das canções, enfim, todas as apresentações muito melhor. Prova de que quando criticamos com pés e cabeça, sem sermos estúpidos a ofender as pessoas e a criticar tudo e todos só porque sim, somos escutados. Obrigada. E concordo, das melhores finais de sempre.
É uma pena a RTP não ter investido em uma produção muito melhor pois, em termos musicais, este foi o melhor Festival da Canção de Sempre!
ResponderEliminarSim, teve boas musicas, mas ainda como o festival de 2010, ainda não houve igual.....
EliminarTambém gostei muito do festival de 2010. Teve 2 semi-finais como este e músicas boas.
EliminarPlenamente de acordo contigo.. 😀😀
EliminarSim. Ouvimos cantar música com qualidade.
ResponderEliminarA RTP sempre a querer ir contra a onda estreónica da Eurovisão e seus "fireworks", a ser anti-pop e anti-entretenimento-por-votos. Musica que espelha os "brandos costumes" de um país que acha que tudo o que obriga a bater uma palma ou o pé é uma "vergonha". A noção sempre intelectual de música " a la Veloso/Palma/Sobral", na qual a técnica sónica, a composição sóbria e uma letra que seja eco do orgulho pela língua portuguesa são os princípios pelos quais a RTP (aka a mentalidade musical portuguesa) sempre se pautará alimentado pela vitória de 2017. Um outsider que confunde e aborrece o televotante europeu pois "thunder never strikes the same place twice".
ResponderEliminarNão ponho em causa o valor dos cantores/compositores homenageados por terem lançado LPs (como então se dizia) de sucesso há cinquenta anos. Mas acho pouco correto que, à parte uma brevíssima referência na segunda semifinal, se tenha esquecido Tonicha (deu-se mais relevo a quem então ficou em segundo e terceiro lugares). Simone tem sido homenageada inúmeraas vezes (também não questiono o seu valor), mas parece-me pouco delicado esquecer-se uma intérprete que participou em vários Festivais da Canção, ganhou o de 1971 e, nesse ano, participou (por Portugal) em mais três (Split, Atenas e Rio), tendo sempre sido premiada (pela interpretação). Dulce Pontes ganhou há 30 anos (outro número "redondo"), mas também foi ignorada. Nem uma nem outra são artistas de menor valor - talvez apenas não conheçam alguém que conhece alguém que conhece alguém...
ResponderEliminarAdorei que todos tivessem escutado as críticas construtivas relativamente às apresentações e tivessem mudado para muito melhor tentando ir ao encontro do que fomos dizendo/escrevendo. Quer roupas, quer coreografias, comunicação das canções, enfim, todas as apresentações muito melhor. Prova de que quando criticamos com pés e cabeça, sem sermos estúpidos a ofender as pessoas e a criticar tudo e todos só porque sim, somos escutados. Obrigada. E concordo, das melhores finais de sempre.
ResponderEliminarTambém achei que prestaram atenção aos comentários e melhroaram todos as performances
EliminarIsto está a ser uma roubalheira
ResponderEliminarVai ganhar a Carolina... Enfim
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