Numa entrevista à emissora norueguesa NRK, o sueco Tusse afirmou que o seu sonho é ser o primeiro artista negro a vencer a Eurovisão. Nos 65 anos de história do Festival da Eurovisão, Dave Benton é a única pessoa de cor a vencer, uma vitória compartilhada com Tanel Padar & 2XL em 2001. Até agora, nenhuma pessoa de cor venceu como artista a solo. Tusse quer mudar essa realidade.
"Eu acho que é doentio que não tenha acontecido antes, porque a Eurovisão realmente já dura há muito tempo. Mas teria sido poderoso ter um modelo, algo que eu não sinto que tive na minha vida. Teria sido tão especial", afirmou o representante sueco.
Tusse nasceu na República Democrática do Congo e veio sozinho para a Suécia sob o estatuto de refugiado. "Tive de lidar e superar o racismo, o bullying, a exclusão e chegar ao outro lado disso tudo. Para me encontrar e defender quem eu sou", afirmou. O intérprete de "Voices" espera que a mensagem da sua canção possa chegar a todos os espectadores.
Tusse não está sozinho nesta corrida para se tornar a primeira pessoa de cor a vencer a Eurovisão a solo. Destiny, representante de Malta, lidera atualmente as casas de apostas. Também Senhit, de San Marino, e Eden Alene, de Israel, podem tornar-se a primeira pessoa de cor a vencer.
Deve ser para rir. Até agora só gostei do César que ficou no último lugar do podium porque os votos do público não o deixaram ganhar. Este nem no meu top está e o César no meu top estava em 8º lugar. Ele só conseguiria esse desiderato se os jurados fizessem o joguinho limpo que se habituaram a fazer para eliminar concorrentes que o público idolatra.
ResponderEliminarPode até acontecer este ano—mas não com ele.
ResponderEliminar"Eu acho que é doentio que não tenha acontecido antes". Mas terá havido alguma ocasião em que uma canção interpretada por um(a) negro(a) tenha perdido e se percebesse que perdera por causa da cor da pele do intérprete? Não terá ido buscar este assunto para chamar a atenção, consciente de que a canção que vai cantar nada mais é do que simpática, agradável, mas pouco apelativa/pouco competitiva?
ResponderEliminarSobre a questão de haver ou não discriminação no que toca a votos, a resposta é que não. O televoto não têm forma de votar contra uma canção e apesar de os júris poderem prejudicar uma canção colocando-a no fim da tabela(o que acontece em alguns casos por razões políticas) nos últimos anos houve canções com artistas negros a triunfar, em 2018 a Áustria ganhou os júris e em 2019 a Suécia ficou em 2°, em ambos os casos os cantores eram negros.
EliminarEu acho que estas declarações apenas servem para criar controvérsia e ganhar votos, porque, sejamos francos, se a discussão à volta de Voices for sobre a cor da pele do cantor a qualidade da música pouco interessa.
Vejamos, ele tem uma grande disputa pela frente: Republica Tcheca, Israel, Paises Baixos, Malta e San Marino. Penso que ha musicas bem melhores que a dele. Especialmente as de Malta e San Marino. Independente disso, a Suecia vai passar um bom tempo sem ganhar o ESC. Pelo nivel do Melodifestivalen desse ano, a era de ouro da musica por la ja esta ladeira abaixo.
ResponderEliminar" Chequia "
EliminarBobagem. Vá lá, cante bem, se apresente bem e conquiste o publico com sua arte e não com sua cor.
ResponderEliminarQue tristeza de pensamento... Adorava que não passasse à final!!!
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