A canção "Russian Woman", tema representante da Rússia no Festival Eurovisão 2021, foi acusada de violar a harmonia nacional com alegada "ofensa à dignidade das mulheres da Rússia".
Depois da vitória na final nacional com "Russian Woman", a cantora Manizha foi acusada de "ofender a dignidade das mulheres da Rússia e violar a harmonia nacional" por vários orgãos de comunicação social e de celebridades do país. O elevado número de pedidos fez com que fosse aberto um comité de investigação que, até ao momento, não teceu nenhum comentário sobre a canção que representará a Rússia no Festival Eurovisão.
Contudo, apesar do anúncio da investigação da letra do tema, vários movimentos continuam a pedir a substituição da candidatura para o Festival Eurovisão 2021, com a cantora a ser criticada por "valores anti-russos", incluindo a promoção dos direitos das mulheres e o apoio à comunidade LGBT.
Estreante em 1994, a Rússia participou em 22 edições do Festival Eurovisão, contando com uma vitória (2008) e outras sete presenças no pódio do certame. Depois da retirada da edição de 2017 devido à proibição imposta a Julia Samoylova, a Rússia foi representada pela cantora em Lisboa, ficando de fora da Grande Final pela primeira vez. Em Telavive, Sergey Lazarev alcançou o 3.º lugar na Final com "Scream" com 370 pontos, sendo a segunda canção mais votada pelo televoto português. Em 2020, o país seria representado pelos Little Big e "Uno".
Não consigo acreditar como o mundo regrediu nos últimos 10 anos.
ResponderEliminarEm 2003 a Rússia levou um grupo de "lésbicas" à Eurovisão e nesse mesmo ano a Turquia ganhou o concurso com uma música abertamente feminista.
Hoje a Rússia persegue a comunidade lgbt e a Turquia abandona
Esse é o mundinho politicamente correto onde tudo se torna um problema.
EliminarNeste caso a cantora Manizha foi politicamente incorreta por defender valores "anti-russos"?
EliminarAgora a culpa da perseguição aos direitos das mulheres e LGBT é do politicamente correto?? Meu Deus
EliminarA liberdade de expressão deve ser preservada. Ninguem é obrigado a falar só o que o outro quer ouvir. As diferenças existem e devemos conviver com elas e não tentar calar quem pensa diferente. Isso é opressão a liberdade individual de pensamento.
EliminarMas é isso que faz o politicamente correcto. Nao admite o contraditório e manda calar quem pensa diferente porque se acham os detentores da verdade.
EliminarVamos lá a ver anónimo das 16:11! Tenho visto muitas vezes em redes sociais, comentários desse género: que agora todos são politicamente corretos, que não se pode dizer nada, que agora não se aceitam opiniões e que têm liberdade para acharem o que querem.
EliminarNo entanto, eu sempre ouvi dizer que a nossa liberdade termina quando interferimos na liberdade dos outros. Por isso, anti-feminismo e homofobia (neste caso da notícia), assim como racismo, entre outros NÃO SÃO UMA OPINIÃO, são peeconceito!
isto é uma grande macacada, isso sim. Opressão em doses grandes. Grandessíssemos ranhosos!
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