A cantora Simone de Oliveira, representante de Portugal no Festival Eurovisão de 1965 e 1969, anunciou o fim da carreira com um último concerto a realizar brevemente.
Em conversa com Rui Maria Pêgo e Ana Martins no programa "Era O Que Faltava" na Rádio Comercial, Simone de Oliveira, representante de Portugal no Festival Eurovisão de 1965 e 1969, anunciou que decidiu colocar um ponto final na carreira com um concerto de despedida. "Não me apetece mais e… deixem-me sair bem. Ridículos, não. Terem pena de mim, não" referiu, explicando que o concerto está marcado para abril mas que, devido à conjuntura pandémica de Covid-19, poderá sofrer alterações, "Não sei se se mantém ou se não se mantém. Depende do que puder acontecer e não puder acontecer".
"Estava na hora. Tenho 83 anos e sei que a minha voz ainda está boa mas é preciso ter a noção que dentro de dois ou três anos pode não estar. Vamos ter a coragem de assumir que a idade pode trazer problemas. Por isso, quero aproveitar agora e sair pela porta larga como os toureiros" explicou posteriormente a cantora ao Correio da Manhã, frisando que, apesar do concerto de despedida, gostaria de gravar um novo álbum, "Se se proporcionar gostava de fazer um último álbum, sim, só com piano, contrabaixo e um saxofone, mas se não for possível também não fico a chorar por causa disso".
Simone de Oliveira participou em 6 edições do Festival RTP da Canção, tendo representado Portugal no Festival da Eurovisão em duas ocasiões: em 1965, com 'Sol de Inverno' e em 1969, com 'Desfolhada Portuguesa'. Em 2015, a cantora participou na competição portuguesa com o tema 'À espera das canções', cuja prestação pode recordar de seguida, juntamente com as suas participações eurovisivas:
Fonte: SAPO /Imagem: TV7Dias / Vídeo: Youtube e Daily Motion
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ResponderEliminar"salvaguardar a sobrevivência com qualidade de vida da gente do espetáculo que é obrigada a sacrificar-se constantemente ao longo dos anos"
ResponderEliminarIsto deve ser piada! Quem faz sacrifício são aqueles que limpam sanitas, são os trabalhadores da construção civil, são os trabalhadores de restaurantes e indústria hoteleira em condição precária de trabalho, são aqueles que ganham o ordenado mínimo, etc, etc ... As pessoas do espectáculo não são deuses, mas há quem os goste de bajular!
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EliminarDesculpe mas todo o trabalho honesto dignifica. Não são apenas aqueles que limpam sanitas ou trabalham na construção civil que têm dignidade e merecem boas condições para o desempenho da sua função, bem como níveis de protecção social minimamente aceitáveis.
Eliminar...mas é apenas um grupo pequeno que ganha galardões (e não são aqueles que limpam sanitas)... As gentes do espectáculo realmente fazem um enorme sacrifício!... Todos merecem ter uma pensão na sua terceira idade, mas dar especial tratamento a pessoas só porque fazem espectáculo é, no mínimo, incoerente! Já bastam os ordenados e pensões chorudas dos políticos, juízes, etc, etc...
ResponderEliminarRespeito a sua opinião como não podia deixar de ser, mas ir sempre buscar o exemplo das sanitas é que eu não percebo. Normalmente as pessoas empregam-se em serviços para que têm mais aptidão e ninguém tem culpa que algumas só sirvam para limpar os dejectos dos outros. Hoje em dia pede-se muito pessoal com boas qualificações, azar dos que não se esforçaram para as conseguir. Depois também há o facto de nem todos serem capazes de evoluir nas suas capacidades de trabalho. No fim o que eu quero dizer é que a vida é uma luta, não é para se ficar a dormir à sombra à espera do que possa vir do céu. Por outro lado, eu calculo que não seja nada fácil governar um país pois que governar apenas uma casa também nem sempre é fácil.
EliminarNem tudo depende só de nós, mas também não podemos estar sempre a exigir dos outros o que por vezes podíamos conseguir mas não temos imaginação suficiente ou preferimos esperar que a sorte ainda chegue um dia para nos facilitar a vida. Por aqui me fico sobre este assunto da sustentabilidade porque é preciso trabalhar muito e o emprego não faltar para que o apoio da segurança social não acabe e também diminua a chularia do Estado. E agora pergunto eu: porque estou eu obrigado a desviar-me do meu assunto predilecto que é saber que os artistas fabulosos que nós temos gozam de boa saude e bem-estar para nos entreterem durante muito e muito tempo. Os artistas são precisos, sem eles a vida seria mais monótona, temos que acarinhá-los e não estar contra eles de maneira nenhuma.