Haverá uma nova versão de "Voy a Quedarme", uma versão apenas para a grande final da Eurovisão, que não será comercializada e que explora, acima de tudo, o lado mais íntimo da canção. Esta informação foi confirmada por Blas Cantó em entrevista ao programa "Pasaporte a Eurovisión" do COPE.
“Exploramos a parte íntima da música, fizemos algumas mudanças na segunda estrofe e também no início acappella. Esse início será mantido, mas com algumas modificações. A verdade é que estou muito feliz e muito animado”, explicou o representante espanhol. Nesta entrevista, Cantó reconhece que “não penso em ganhar. Penso no amor e na ausência que é presença. Penso em fazer uma boa atuação e gostar. A Eurovisão é muito imprevisível, a cada ano ganha algo diferente e o importante é cantar sobre algo verdadeiro”.
Da mesma forma, Cantó explica algumas das divergências que teve com Toñi Prieto, diretora de Entretenimento da RTVE, e com o resto da equipa nas últimas semanas. Na gala da final nacional, Blas está orgulhoso do que fez. “Também pelo que eu lutei. Lutei para que o fundo da estrela fosse removido do palco, por exemplo. Ou que os vídeos não fossem tão longos. Mas no final é a casa que decide. Estou feliz porque, no final, abrimos a porta para que a Eurovisão assumisse a importância que se exige em Espanha. E mudamos a forma como fazemos televisão”, afirma na entrevista.
O representante espanhol sente-se apoiado pela TVE e fala frequentemente com Toñi Prieto "para a convencer de muitas coisas". Para ele, o grande desafio da TVE é chegar até 2021. “Eles têm de entender que a Eurovisão é um formato muito moderno. Temos de organizar as ideias e renovar. Claro que há interesse da TVE na Eurovisão, mas esta não é a forma de o levar a cabo. A luta é fazer com que muitas pessoas cheguem a 2021”, afirma.
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