Depois de ter participado em várias edições enquanto backing singer, Rahel faz, este ano, a sua estreia como artista a solo no Eesti Laul. O ESCPORTUGAL esteve à conversa com a cantora na rubrica Rumo a Roterdão.
A Estónia é um dos países que optou pela realização da sua final nacional para o Festival Eurovisão de 2021, com 24 artistas a concurso no Eesti Laul 2021. Depois de REDEL, o ESCPORTUGAL esteve à conversa com Rahel, participante na segunda semifinal do concurso, na rubrica Rumo a Roterdão.
Cantora, compositora, atriz num teatro local e estudante de produção musical, Rahel falou-nos do seu percurso musical: "Já integrei vários grupos, onde já atuei como vocalista ou backing singer. Apenas iniciei a minha carreira a solo recentemente, com uma canção chamada “Good Gracious”. Atualmente, estou focada no meu trabalho a solo e estou, realmente, excitada por me explorar através da música. Movimento e representação são as duas coisas que, definitivamente, andam de mãos dadas com a minha arte" referiu, lembrando algumas das suas passagens pelo Eesti Laul, "Bem… Já fiz parte do Eesti Laul anteriormente, enquanto backing vocal. Por isso, já fiz parte do processo muitas vezes, mas nunca enquanto artista a solo. Desta vez, será uma “viagem” divertida. Por outro lado, desde criança que assistir ao Festival Eurovisão da Canção tem sido, sempre, divertido.".
A estreia no concurso será com "Sunday Night", tema composto pela própria com Frederik Küüts e Jason Hunter, com a cantora a explicar as razões da sua participação: "O início da minha carreira a solo. Foi, apenas, neste verão que a minha canção de estreia foi lançada e que comecei a escrever a minha própria música. Honestamente, são estas o tipo de coisas que adoro e em que acredito. Não queria participar no Eesti Laul antes de ter uma canção que, realmente, apreciasse. Este é o momento perfeito para apresentar a minha música a um público mais vasto. Ao mesmo tempo, continuarei a escrever as minhas coisas originais. Este é apenas o começo!".
Sobre a canção, Rahel descreve-a como "uma canção inspiradora dos géneros gospel e pop, com uma sonoridade que transmite boas vibrações. A mensagem subjacente a esta canção é, para mim, muito mais profunda e pessoal. Há muita esperança nesta canção. É uma canção, realmente, muito sincera, escrita a partir de um lugar puro, acompanhada com uma pequena lágrima no canto do meu olho. Espero que consiga trazer algum alívio!". Questionada sobre a atuação, Rahel garante que o movimento será palavra de ordem: "Haverá muito movimento. A atuação será, definitivamente, emotiva e comovente. Quero tornar a atuação forte, tanto visualmente como em termos de som. Comigo, tenho uma equipa de amigos pequena, mas ao mesmo tempo forte. São uns criativos incríveis. Tenho a certeza que criaremos algo lindo juntos.".
Sem público presente no concurso, Rahel explicou que "não estou incomodada com esse facto, pois vou continuar a focar-me na minha atuação, tentando criar a sinergia com as pessoas no palco e com as pessoas atrás das câmaras". Contudo, confrontada sobre uma possível participação em Roterdão, Rahel garante que "é cedo para falar sobre isso. Estamos, ainda, a criar a atuação e vamos tentar torná-la o mais forte possível para que não haja a necessidade, caso vença o concurso, de a alterar demasiado. Contudo, penso que, nessa altura, teríamos mais tempo e mais recursos para explorar os efeitos visuais e tornar a atuação um pouco mais louca. Neste momento, estou a dar um passo de cada vez. Estou a aproveitar a viagem!".
Questionada sobre os resultados da Estónia no Festival Eurovisão, a cantora falou-nos das suas memórias do concurso, destacando algumas das suas favoritas: "Penso que os resultados nem sempre foram aqueles que, definitivamente, mereceríamos. Tenho a dizer que, para mim, a canção mais lendária é a canção vencedora de 2001, “Everybody”, interpretada por Dave Benton e Tanel Padar. Hoje em dia, é uma espécie de “prazer questionável”. Mas, convenhamos, a canção não é, de todo, questionável… Contudo, a primeira canção que, de facto, me veio à cabeça foi “Nagu Merelaine”, a nossa canção para o Festival Eurovisão de 1994. Há algo de especial em relação a essa canção. E é claro, Sahlene, com a canção “Runaway”.".
Confrontada com as participações de Portugal no concurso, Rahel destacou imediatamente "Amar Pelos Dois" e recordou o concerto de Salvador Sobral na Estónia: "Meu Deus! Realmente, deixaram uma marca com a canção “Amar Pelos Dois” e com Salvador Sobral! Amei essa canção, essa atuação e o facto deste tipo de canção, honesta e linda, ter vencido o concurso. De facto, quando Salvador Sobral atuou aqui, na Estónia, fui ver o seu espetáculo. Foi uma experiência inesquecível! Para além disso, Portugal está na minha lista de viagens desde há muito tempo. Espero que tudo melhore no mundo em breve…"
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Fonte: ESCPORTUGAL /Imagem: Google / Vídeo: Youtube
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