Noel Curran, Diretor Geral da EBU/UER, reagiu ao apelo da Fundação Bielorrussa para a Solidariedade Cultural para a expulsão da BTRC do Festival Eurovisão 2021.
Formada no decorrer da crise política-social em curso na Bielorrússia depois da eleição de Alexander Lukashenko para mais um mandato presidencial, a Fundação Bielorrussa para a Solidariedade Cultural apelou, recentemente, junto da União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) para a expulsão da emissora BTRC da associação internacional.
Depois da recepção do manifestado da associação, Noel Curran, diretor geral da EBU/UER, respondeu ao apelo, frisando que a associação internacional está a apelar à emissora bielorrussa "para defender os valores jornalísticos profissionais e garantir que os cidadãos tenham acesso a informações que lhe permitam ouvir uma pluralidade de pontos de vista e formar os seus próprios julgamentos independentes". Além disso, Noel Curran defende que "o Festival Eurovisão é uma competição musical sem conteúdo político (...) resistimos de forma consistente e vigorosa às tentativas de instrumentalizar esse evento cultural para fins políticos".
Aceda AQUI à carta na íntegra.
Por sua vez, Siarhei Budkin, diretor da Fundação Bielorrussa para a Solidariedade Cultural, respondeu à carta da EBU/UER, questionando a associação internacional sobre a manutenção da BTRC: "Se a EBU/UER é «independente da política», então como pode incluir uma organização que violou repetidamente os direitos humanos e o direito internacional?".
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