Philippine é uma das doze candidatas a representar França no Festival Eurovisão 2021.A cantora esteve à conversa com o ESCPORTUGAL na rubrica Rumo a Roterdão.
Depois da seleção interna de 2020, França regressa, este ano, às finais nacionais para a seleção dos seus representantes para o Festival Eurovisão 2021 com o Eurovision France, C'Est Vous Qui Décidez. O evento, agendado para 30 de janeiro, contará com 12 candidatos na corrida para representar o país em Roterdão. Depois do duo Pony X e de Juliette Moraine, o ESCPORTUGAL esteve à conversa com Philippine na rubrica Rumo a Roterdão, onde falou da sua experiência na corrida eurovisiva.
"Comecei a tocar piano aos 4 anos de idade e comecei a cantar quando tinha 8 anos de idade. Estava a viver no Canadá quando a minha paixão pela música começou. Quando regressei a França, comecei a tocar numa banda." começou por recordar a cantora, destacando o início da sua carreira enquanto intérprete e enquanto compositora, "Comecei, também, a cantar e a tocar mais música clássica. Aos 12 anos de idade, escrevi a minha primeira canção e, desde aí, nunca mais parei! Quando tinha 18 anos de idade, entrei numa escola de música que me ajudou bastante, chamada Music Academy International. Ganhei o concurso de talentos musicais NRJ em 2018 e, a partir desse ano, a minha carreira realmente expandiu-se. Conheci muitas pessoas, fiz um dueto com o Gavin James… E hoje, para além do meu álbum vir a ser lançado brevemente, aqui estou, na seleção nacional francesa para o Festival Eurovisão!".
Admitindo estar nervosa para a atuação no direto, Philippine recordou o início da experiência eurovisiva: "Estava super animada mas, ao mesmo tempo, também bastante stressada para as audições. Mas a equipa foi incrível e senti-me bem durante todo o processo" destacou, falando-nos sobre a decisão de entrar na corrida pelo Festival Eurovisão 2021, "Reparei que contas de Instagram me estavam a identificar em vídeos de “C’Est Beau, C’Est Toi” para uma potencial participação no Festival Eurovisão! Pensei sobre isso e queria muito deixá-los orgulhosos ao inscrever-me na seleção francesa! Quero que as pessoas me vejam da forma mais natural, louca, engraçada… possível. Conhecer um monte de pessoas novas nas redes sociais ou no palco e, acima de tudo, divertir-me partilhando tudo isso.".
No concurso, a artista defenderá "Bah non", tema que descreve como "uma canção que representa o facto de todas as pessoas serem agradáveis e com boas vibrações", revelando alguns detalhes sobre a sua atuação: "Haverá, definitivamente, alguma dança e luzes... muitas luzes, como o estilo da canção pede. Estamos todos aqui para cantar e divertir".
Questionada sobre a decisão da emissora francesa em regressar às finais nacionais, Philippine enalteceu a postura da France2: "Penso que é a melhor decisão possível. Penso que permite às pessoas decidirem melhor sobre qual é a melhor canção para elas. Para além disso, ter diferentes comentários e pontos de vista é realmente interessante!". Sobre a possibilidade de chegar ao Festival Eurovisão, a artista admite "renovar a canção em termos vocais, bem como a encenação", apesar de garantir que o principal objetivo é "ter o melhor desempenho possível na seleção nacional francesa".
Com o país fora dos grandes resultados nos últimos anos, a cantora lamenta que, nas anteriores participações, "não tenha havido o cuidado de confiar ou ouvir os comentários de outros países... às vezes é necessário ver o que funciona noutros países e não apenas num". Por fim, desafiada a recordar uma participação de Portugal no Festival Eurovisão, a resposta foi imediata: "Adorei o Salvador Sobral. Até chorei a ouvi-lo cantar. Ele foi tão doce e incrível".
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Fonte: ESCPORTUGAL /Imagem: Google / Vídeo: Youtube
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