Com cinco participações no Festivali i Këngës, Rosela Gjybegu está na corrida para representar a Albânia no Festival Eurovisão de 2021. A cantora esteve à conversa com o ESCPORTUGAL na rubrica Rumo a Roterdão.
Tal como tem sido habitual nos últimos anos, a Albânia será o primeiro país a realizar a sua final nacional para o Festival Eurovisão 2021, com 26 artistas a concurso no Festivali i Këngës 59. Depois de Orgesa Zaimi (AQUI), o ESCPORTUGAL esteve à conversa com Rosela Gjybegu, cantora que conta com uma experiência eurovisiva no curriculum e cinco participações anteriores no certame, estando na corrida para representar a Albânia em Roterdão.
Mas onde começou a carreira de Rosela Gjybegu? "Tudo começou há 18 anos numa famosa competição Friday Night Fever, o primeiro concurso de talentos, muito semelhante, na altura, ao Pop Idol." confessou-nos a cantora no segundo episódio do Rumo a Roterdão. Questionada sobre as primeiras memórias sobre o Festivali I Këngës e o Festival Eurovisão, Rosela garante que os dois eventos fizeram parte da sua vida desde cedo: "Eu cresci com o Festivali I Kënges. Acompanhei essa competição todos os anos desde pequena. E claro, o Festival Eurovisão também… Mal podíamos esperar para ver todos os anos".
Com cinco participações anteriores, Rosela Gjybegu será uma das cantoras com maior experiência no concurso deste ano. "Esta é a minha sexta participação. A última já foi há imenso tempo, há 8 anos" frisou, recordando a sua primeira experiência no concurso, "A minha primeira participação remonta a 2003, com "Hirushja", canção com a qual fiquei em 3.º lugar". No entanto, meses depois, Rosela teve a oportunidade de participar no Festival Eurovisão de 2004, "Depois disso, fiz parte dos backing vocals de Anjeza Shahini, a primeira artista albanesa que representou o país no Festival Eurovisão da Canção, na Turquia.", descrevendo a experiência como "uma das melhores da minha carreira".
Este ano, Rosela Gjybegu entrará no concurso com "Vashëzo", canção que descreve como "uma canção albanesa, do estilo etno-pop moderno, com alguns instrumentos folk e com um ritmo moderno", tendo sido composta por Eriona Rushiti e produzida por Enis Mullaj. E foi a canção que levou a cantora a regressar à corrida pelo Festival Eurovisão, bem como a saudade dos palcos: "Com toda a certeza, “Vashëzo” foi o principal factor. Para ser honesta, sinto falta do palco e dos fãs que continuam a escrever-me: “Por favor, canta uma nova música… Por favor, participa este ano, sentimos a tua falta…”. Sinto muito a falta deles. É por isso que estou aqui.".
Independentemente do resultado, o Festivali i Këngës 59 ficará na memória da artista que nos revelou algumas preocupações sobre a realização do concurso ao ar livre... em dezembro: "Estou muito preocupada porque estará frio. Será muito arriscado... Mas espero que organizem tudo para que nos façam sentir confortáveis" confessou, descrevendo a sua atuação como "emotiva e com muito amor". Questionada sobre a possibilidade de mudar o idioma para inglês em caso de vitória, Rosela Gjybegu garante preferir a versão original: "Não sei. Se ganhar, talvez prefira cantar a versão original...".
Em jeito de despedida, o ESCPORTUGAL questionou a cantora sobre Portugal e as memórias das férias em 2017 saltaram imediatamente: "Adoro o vosso país. Visitei-vos em 2017, nas minhas férias de verão. Estive em Lisboa, Sintra, Porto e no Algarve, em Albufeira e na praia da Rocha. Adorei o vosso tradicional pastel de nata! Tenho memórias incríveis" afirmou, relembrando a vitória de Portugal no Festival Eurovisão meses antes da viagem, "«Amar Pelos Dois» é das minhas canções favoritas de sempre! Desde a primeira vez que ouvi aquela música que sabia que ia ganhar. É uma obra-prima única.".
Rosela Gjybegu não quis perder a oportunidade e deixou uma mensagem em vídeo para todos os leitores do ESCPORTUGAL.
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