Em entrevista a Jan Bors na rubrica Humans of Eurovision, Lőrinc Bubnó, chefe de delegação da Hungria, revelou alguns detalhes sobre a saída da Hungria do Festival Eurovisão.
O antigo chefe de delegação da República Checa, Jan Bors, continua a entrevistar algumas personalidades ligadas ao Festival Eurovisão na rubrica Humans of Eurovision. Desta vez, o convidado foi Lőrinc Bubnó, chefe de delegação da Hungria no Festival Eurovisão de 2016 a 2019.
Recordando a participação de Joci Pápai em Telavive, Lőrinc realçou que o cantor conquistou duas vitórias no A Dal quase consecutivas (2017 e 2019) devido à sua fama entre a comunidade cigana, referindo também que a saída da Hungria do Festival Eurovisão está relacionada com problemas financeiros, bem como com a relação à causa LGBTQ: "Por um lado, a participação exige muito dinheiro, especialmente para um país que não é tão rico como nós (...) Por outro lado, os húngaros precisam de mais tempo para aceitar a comunidade LGBTQ" defendeu.
Contudo, Lőrinc garante que a participação "não é tão cara quanto isso", tendo em conta que o dinheiro investido "tem direito a vários horas de emissão e da melhor televisão que se faz". Sem prognósticos para um regresso húngaro ao certame, o chefe de delegação referiu também que já tinha tomado a decisão de abandonar o cargo depois da participação em 2019 devido ao nascimento do filho.
Estreante em 1994, a Hungria participou em 16 edições do Festival Eurovisão, tendo como melhor resultado o 4.º lugar alcançado na sua estreia com Friderika Bayer. Depois de uma série de apuramentos consecutivos de 2011 a 2018, Joci Pápai e "Az én apám" não foram além do 12.º lugar na semifinal em Telavive com 97 pontos, tendo sido a quarta canção mais votada pelo júri português.
Primeiro diz que é caro, depois afinal até compensa.
ResponderEliminarE depois diz que os hungaros precisam de mais tempo para se adaptar aos LGBT. Não seria entao logico participar para que haja um maior contacto para conhecerem?
E ja agora não entendo o que o Espetaculo tem de tão LGBT... Tirando que muitos dos fãs que vem ao vivo pertecerem a comunidade, o show em si tem alguma coisa de LGBT? Nos ultimos anos as unicas atuacoes LGBT que houveram foi:
Finlandia 2013
Austria 2014
Lituania 2015
Irlanda 2018
De resto não vi nada de LGBT. Nao me digam que uma atuacao em 43 de 2 em 2 anos torna um espetaculo LGBT...
Ué?!?! Lituania 2015 LGBT?!?! Não sabia!
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