Toñi Prieto, diretora de programas de Entretenimento da RTVE, reagiu à polémica sobre o suposto uso de playback no Festival Eurovisão Júnior 2020: "Ninguém da EBU/UER veio fiscalizar o que estávamos a fazer".
O suposto recurso ao playback por algumas delegações no Festival Eurovisão Júnior 2020 causou grande polémica nas redes sociais, com vários utilizadores a acusarem as delegações da Bielorrússia, França e Rússia de não utilizarem a voz ao vivo na transmissão. Em conferência de imprensa, a diretora de programas de Entretenimento da RTVE, Toñi Prieto, reagiu à polémica, referindo que pediu explicações à EBU/UER sobre a situação.
"Contactámos imediatamente e a EBU/UER garantiu-nos que estava tudo certo" frisou Toñi Prieto, esclarecendo que a RTVE cumpriu todas as regras impostas pela organização para o evento, "Se outros países não o fizeram, o problema é com a EBU/UER. Para mim é importante que seja tudo feito no mesmo local, porque lá não há espaço para desvios".
Toñi Prieto vai mais longe e garante que não houve controlo da EBU/UER na gravação das atuações: "Ninguém da EBU/UER veio fiscalizar se fizemos bem ou não. Agora entendo que, no caso do Festival Eurovisão 2021, se for necessário fazer um backup, a supervisão será muito mais exaustiva (...) Sinceramente, gostaríamos que fosse uma edição normal, mas poderá não ser devido à pandemia. Para nós, o ideal é sempre ir ao país anfitrião. O concurso ganha mais com aprestações ao vivo do que virtuais e espero que, em 2021, seja assim".
Pôr em causa a qualidade dos artistas por causa do playback, se o houve, é muito feio. Não foi por causa disso que a canção espanholita ficou no 3º lugar, pois por mim teria ficado muito mais abaixo na classificação. Cantiga sem graça, até mesmo um bocadinho irritante. O mesmo digo do número apresentado pelo Cazaquistão que até me custa a compreender aquele 2º lugar de uma intérprete simplesmente catastrófica. Mas, enfim, há razões que a própria razão teima em ignorar.
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