Felix Bergsson, chefe de delegação da Islândia, revelou novos detalhes sobre a participação do país no Festival Eurovisão 2021, frisando que a decisão será anunciada nas próximas duas semanas.
Felix Bergsson, chefe de delegação da Islândia no Festival Eurovisão, foi o primeiro convidado de Humans of Eurovision, rubrica a cargo de Jan Bors, antigo chefe da delegação checa no certame internacional. Durante a entrevista, Felix Bergsson falou sobre o destaque alcançado pelo país nas últimas edições do concurso, bem como nas razões que levaram à redução do número de participantes no Söngvakeppnin, decisão que "nos deu mais tempo mas também mais dinheiro para cada atuação".
Questionado sobre a participação da Islândia no Festival Eurovisão de 2019, Felix Bergsson admitiu que foi "um ano bastante difícil", frisando que os Hatari estavam "essencialmente envolvidos porque queriam enviar a sua mensagem, que era puramente contra Israel e a favor da Palestina". O chefe de delegação destacou também que os Hatari gravaram um documentário explicando as suas razões na participação, com o "equilíbrio entre as suas obrigações enquanto representantes da Islândia e as obrigações para com o documentário, que para eles era o mais importante" como o mais díficil do ano.
Por fim, Felix Bergsson explicou que, devido à pandemia de Covid-19 e ao corte orçamental da emissora estatal islandesa RÚV, a decisão sobre o modelo de seleção para Festival Eurovisão 2021 ainda não foi revelada, com o chefe de delegação a garantir que o anúncio oficial será feito "nas próximas duas ou três semanas".
Estreante em 1986, a Islândia conta com 32 participações no Festival Eurovisão, tendo como melhor resultado o segundo lugar alcançado em 1999 e 2009 por Selma e Yohanna, respetivamente. Fora da Final desde 2015, a Islândia voltou à Final do concurso em Telavive com os Hatari e "Hatrið mun sigra" a alcançarem o 10.º lugar com 232 pontos, 3 oriundos do televoto português.
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